Por Altamiro Borges
George Papandreou, o social-democrata de araque, já não é mais primeiro-ministro da Grécia. Num acordo firmado na noite de ontem (6) com o principal partido da direita no país, ficou acertada a formação de um governo de coalizão para impor o “pacote de austeridade fiscal” exigido pelos banqueiros da Europa e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fim melancólico de Papandreou, que foi eleito com promessas de mudanças e traiu todas as expectativas dos gregos, evidencia o colapso da democracia burguesa, controlada pelas corporações capitalistas. Para socorrer os rentistas, principais culpados pela grave crise econômica mundial, o governo “social-democrata” bancou bilhões de euros dos cofres públicos.
Recuo vergonhoso no referendo
A operação salva-banqueiro só agravou a crise fiscal do estado grego. Diante do caos econômico, Papandreou aceitou as novas ordens dos banqueiros e decidiu promover drásticos cortes nos gastos públicos, com demissões de servidores, cortes de salário e privatizações. Os gregos foram às ruas. Os trabalhadores já realizaram 11 greves gerais nestes dois anos de tormenta.
Diante da resistência, o vacilante “social-democrata” chegou a sinalizar com um recuo, propondo um referendo para aprovar o “plano de austeridade”. A gritaria do deus-mercado foi imediata e, novamente, ele recuou. Na prática, ficou evidente que a tal democracia burguesa é um disfarce da ditadura do mercado. O povo vota, mas quem manda é a oligarquia financeiro.
Convulsão social ou golpe militar?
Agora, Papandreou cede o trono e negocia com a direita grega para impor o projeto dos banqueiros. Há quem afirme que o país caminha celeremente para uma convulsão social. Os trabalhadores não aceitarão pagar o ônus da crise. Há boatos, também, de que setores militares orquestram um novo golpe – a Grécia teve uma das ditaduras mais sanguinárias no pós II Guerra Mundial.
As forças de direita da Europa e os banqueiros saudaram a decisão de Papandreou de recuar no referendo e de formar o governo de coalizão. Merkel (Alemanha), Sarkozy (França) e Berlusconi (Itália) elogiaram a rendição do social-democrata de araque. Eles temem que a crise grega agrave o colapso europeu e enterre o euro. Mas será que os gregos aceitarão a vergonhosa manobra?
George Papandreou, o social-democrata de araque, já não é mais primeiro-ministro da Grécia. Num acordo firmado na noite de ontem (6) com o principal partido da direita no país, ficou acertada a formação de um governo de coalizão para impor o “pacote de austeridade fiscal” exigido pelos banqueiros da Europa e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fim melancólico de Papandreou, que foi eleito com promessas de mudanças e traiu todas as expectativas dos gregos, evidencia o colapso da democracia burguesa, controlada pelas corporações capitalistas. Para socorrer os rentistas, principais culpados pela grave crise econômica mundial, o governo “social-democrata” bancou bilhões de euros dos cofres públicos.
Recuo vergonhoso no referendo
A operação salva-banqueiro só agravou a crise fiscal do estado grego. Diante do caos econômico, Papandreou aceitou as novas ordens dos banqueiros e decidiu promover drásticos cortes nos gastos públicos, com demissões de servidores, cortes de salário e privatizações. Os gregos foram às ruas. Os trabalhadores já realizaram 11 greves gerais nestes dois anos de tormenta.
Diante da resistência, o vacilante “social-democrata” chegou a sinalizar com um recuo, propondo um referendo para aprovar o “plano de austeridade”. A gritaria do deus-mercado foi imediata e, novamente, ele recuou. Na prática, ficou evidente que a tal democracia burguesa é um disfarce da ditadura do mercado. O povo vota, mas quem manda é a oligarquia financeiro.
Convulsão social ou golpe militar?
Agora, Papandreou cede o trono e negocia com a direita grega para impor o projeto dos banqueiros. Há quem afirme que o país caminha celeremente para uma convulsão social. Os trabalhadores não aceitarão pagar o ônus da crise. Há boatos, também, de que setores militares orquestram um novo golpe – a Grécia teve uma das ditaduras mais sanguinárias no pós II Guerra Mundial.
As forças de direita da Europa e os banqueiros saudaram a decisão de Papandreou de recuar no referendo e de formar o governo de coalizão. Merkel (Alemanha), Sarkozy (França) e Berlusconi (Itália) elogiaram a rendição do social-democrata de araque. Eles temem que a crise grega agrave o colapso europeu e enterre o euro. Mas será que os gregos aceitarão a vergonhosa manobra?
Cara, esse negócio de crise é o maior papo furado. O que vejo é uma reacomodação para favorecer e fechar ainda mais o controle do poder e do capitalismo. O resto é engana trouxa, pois a situação nunca esteve melhor para os poucos que podem.
ResponderExcluirA claro, as revoltas em países da europa e árabe são a clara expressão de que "a situação nunca esteve melhor", o povo não esta na rua porque gosta, e sim porque precisa
ResponderExcluirÉ muito triste. Uma vergonha para a raça humana. Os mais fortes - pelo dinheiro - destruindo os mais fracos, e nem é por fome, igual ao que os bichos fariam.Que não venham com discursos moralistas e etc. Só que tem uma coisa: Não temos força mesmo e eles vão nos destruir a todos, pois sua ética é nihilista.Vergonha, vergonha, vergonha!
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