Por Paulo Nogueira, no sítio Brasil 247:
O barulho no Twitter em torno de William Waack mostra, acima de tudo, o quanto ele é rejeitado por uma parcela da sociedade que para alguns é a vanguarda.
É impossível analisar o caso Waack sem lembrar o movimento, também no Twitter, que tentou – infelizmente sem sucesso – calar Galvão Bueno na Copa de 2010. Waack está para o jornalismo político como Galvão para o jornalismo esportivo.
Eles não são queridos e nem respeitados pelos tuitadores – e o fato de pertencerem à Globo apenas agrava a antipatia. Como a Globo, Waack e Galvão são vistos, até por falta de alternativas – mas não são admirados.
A TV Globo carrega o peso de um passado em que sob Roberto Marinho ajudou o regime militar – pelo qual foi intensamente ajudada também desde a origem. Waack e Galvão carregam outro tipo de peso: o da arrogância vazia. Os dias de fausto e esplendor da Globo ficaram para trás nesta Era Digital, mas alguns de seus profissionais parecem ainda se sentir donos do mundo. Eles se comportam como o “1%” do qual fala o movimento Ocupe Wall Street.
Lateralmente, vale a pena se deter especificamente no relato que a embaixada americana fez de um encontro com Waack em que ele teceu considerações sobre os candidatos à presidência. Dilma era incoerente e iria se dar mal na televisão, segundo Waack. Aécio era – é – “carismático”. Ciro Gomes era “o mais preparado”.
Para usar palavras célebres de Wellington, quem acreditasse naquilo acreditaria em tudo.
São tão obtusas as avaliações, e se mostraram como era de esperar tão erradas, por serem cheias de rancor direitista e carentes de raciocínio lógico, que você mesmo sem assistir ao telejornal de Waack percebe prontamente o desperdício de tempo que é ouvi-lo.
O barulho no Twitter em torno de William Waack mostra, acima de tudo, o quanto ele é rejeitado por uma parcela da sociedade que para alguns é a vanguarda.
É impossível analisar o caso Waack sem lembrar o movimento, também no Twitter, que tentou – infelizmente sem sucesso – calar Galvão Bueno na Copa de 2010. Waack está para o jornalismo político como Galvão para o jornalismo esportivo.
Eles não são queridos e nem respeitados pelos tuitadores – e o fato de pertencerem à Globo apenas agrava a antipatia. Como a Globo, Waack e Galvão são vistos, até por falta de alternativas – mas não são admirados.
A TV Globo carrega o peso de um passado em que sob Roberto Marinho ajudou o regime militar – pelo qual foi intensamente ajudada também desde a origem. Waack e Galvão carregam outro tipo de peso: o da arrogância vazia. Os dias de fausto e esplendor da Globo ficaram para trás nesta Era Digital, mas alguns de seus profissionais parecem ainda se sentir donos do mundo. Eles se comportam como o “1%” do qual fala o movimento Ocupe Wall Street.
Lateralmente, vale a pena se deter especificamente no relato que a embaixada americana fez de um encontro com Waack em que ele teceu considerações sobre os candidatos à presidência. Dilma era incoerente e iria se dar mal na televisão, segundo Waack. Aécio era – é – “carismático”. Ciro Gomes era “o mais preparado”.
Para usar palavras célebres de Wellington, quem acreditasse naquilo acreditaria em tudo.
São tão obtusas as avaliações, e se mostraram como era de esperar tão erradas, por serem cheias de rancor direitista e carentes de raciocínio lógico, que você mesmo sem assistir ao telejornal de Waack percebe prontamente o desperdício de tempo que é ouvi-lo.
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