Do blog Minas Sem Censura:
Há grandes expectativas no ar. Lançado em entrevista coletiva, dada a um seleto grupo de blogueiros "sujos" (apelido posto por Serra a quem dele discordava, na blogosfera em 2010), o livro de Amaury Ribeiro Jr., "A privataria tucana", Geração Editorial, criou muitas especulações e merece ser, antecipadamente, definido naquilo que é e que não é.
O Minas Sem Censura esteve presente, com muita honra, a esse momento histórico do jornalismo investigativo brasileiro, junto com os jornalistas/blogueiros Altamiro Borges (Blog do Miro), Conceição Lemes e Luiz Carlos Azenha (Viomundo), Fernando Brito (Tijolaço), Luis Nassif (Blog do Nassif), Renato Rovai (Blog do Rovai) e Escrevinhador (Rodrigo Vianna).
Juntos com centenas de blogueir@s e twiteir@s como PHA, Stanley Burburinho, Beto Mafra, Zé de Abreu, dentre tantos que fazem a mídia comercial estremecer, e que foram responsáveis pela difusão do lançamento mundo afora e por esgotar a tiragem de 15 mil exemplares num único dia. A mídia comercial, por sinal, acompanhou avidamente a Twitcam. Além dela, não foram poucos os escalados nos palácios governamentais para acompanhar o evento. Alguns provavelmente dando gargalhadas, outros com justificada preocupação.
Antes de mais nada, é bom informar: a fama prévia da obra em tela não advém de um plano diabólico dos blogueiros fedorentos e das blogueiras sujas. Não. Foram os inimigos tucanos de Amaury Ribeiro Jr. que o impeliram ao trabalho de consolidar o livro, quando o atacaram na campanha eleitoral do ano passado. E foram seus próprios inimigos que deram notoriedade à obra, antes mesmo que estivesse impressa. Coisas da dialética e do mercado.
Mas, o que "A PRIVATARIA TUCANA" (em caixal alta mesmo) especificamente é?
É a descrição de um dos ramos da "privatização das privatizações" ocorrida em ninho tucano. Ou seja, tivemos as nefastas privatizações de patrimônio público, concretizadas nos anos FHC. Destas, várias subespécies tucanas articularam seus modos de levar vantagem em cada uma delas, certo? A subespécie focada por Ribeiro foi a "serrinus-preciadus" (que inclui a "verônicus" bill gates ), com seus primos "ricardus-sergius" etc.
Tal subespécie interagiu tranquilamente com outras: com a "daniel-veronica-dantus", com a "jereissatus" e outras mais. E todas elas, citadas ou não citadas no livro, bicaram o patrimônio público a tal ponto que, como meros indivíduos das várias sub-espécies, sem tradição e sem patrimônio significativo antes das privatizações, tornaram-se milionários da noite para o dia. Vivem seus nababescos estilos de vida, custeados pela drenagem de percentuais significativos de um dos maiores processos de depleção de patrimônio público, ocorridos no auge do tesão neoliberal em todo o planeta.
O livro descreve e documenta - fartamente - os descaminhos da internalização de parte do dinheiro das privatizações, cuja função foi remunerar as quadrilhas de operadores do tempo dos leilões: paraísos fiscais, brechas legais, títulos podres superfaturados, falências fraudulentas, empresas-caixas postais, deságios imorais de dívidas com o Banco do Brasil, tudo isso é encaixado, com maestria, pela letra viva do jornalista mineiro.
Portanto, ainda que bombástico e denso, o livro do Amaury é a história de apenas uma linhagem da subespécie tucana. Falta ainda a "Mendonças-de-barrus", que lidera o que se chamou de núcleo duro do tucanato, sempre sob a batuta de FHC. Onde a subspécie "andrea-aecius" se encaixaria?
Há grandes expectativas no ar. Lançado em entrevista coletiva, dada a um seleto grupo de blogueiros "sujos" (apelido posto por Serra a quem dele discordava, na blogosfera em 2010), o livro de Amaury Ribeiro Jr., "A privataria tucana", Geração Editorial, criou muitas especulações e merece ser, antecipadamente, definido naquilo que é e que não é.
O Minas Sem Censura esteve presente, com muita honra, a esse momento histórico do jornalismo investigativo brasileiro, junto com os jornalistas/blogueiros Altamiro Borges (Blog do Miro), Conceição Lemes e Luiz Carlos Azenha (Viomundo), Fernando Brito (Tijolaço), Luis Nassif (Blog do Nassif), Renato Rovai (Blog do Rovai) e Escrevinhador (Rodrigo Vianna).
Juntos com centenas de blogueir@s e twiteir@s como PHA, Stanley Burburinho, Beto Mafra, Zé de Abreu, dentre tantos que fazem a mídia comercial estremecer, e que foram responsáveis pela difusão do lançamento mundo afora e por esgotar a tiragem de 15 mil exemplares num único dia. A mídia comercial, por sinal, acompanhou avidamente a Twitcam. Além dela, não foram poucos os escalados nos palácios governamentais para acompanhar o evento. Alguns provavelmente dando gargalhadas, outros com justificada preocupação.
Antes de mais nada, é bom informar: a fama prévia da obra em tela não advém de um plano diabólico dos blogueiros fedorentos e das blogueiras sujas. Não. Foram os inimigos tucanos de Amaury Ribeiro Jr. que o impeliram ao trabalho de consolidar o livro, quando o atacaram na campanha eleitoral do ano passado. E foram seus próprios inimigos que deram notoriedade à obra, antes mesmo que estivesse impressa. Coisas da dialética e do mercado.
Mas, o que "A PRIVATARIA TUCANA" (em caixal alta mesmo) especificamente é?
É a descrição de um dos ramos da "privatização das privatizações" ocorrida em ninho tucano. Ou seja, tivemos as nefastas privatizações de patrimônio público, concretizadas nos anos FHC. Destas, várias subespécies tucanas articularam seus modos de levar vantagem em cada uma delas, certo? A subespécie focada por Ribeiro foi a "serrinus-preciadus" (que inclui a "verônicus" bill gates ), com seus primos "ricardus-sergius" etc.
Tal subespécie interagiu tranquilamente com outras: com a "daniel-veronica-dantus", com a "jereissatus" e outras mais. E todas elas, citadas ou não citadas no livro, bicaram o patrimônio público a tal ponto que, como meros indivíduos das várias sub-espécies, sem tradição e sem patrimônio significativo antes das privatizações, tornaram-se milionários da noite para o dia. Vivem seus nababescos estilos de vida, custeados pela drenagem de percentuais significativos de um dos maiores processos de depleção de patrimônio público, ocorridos no auge do tesão neoliberal em todo o planeta.
O livro descreve e documenta - fartamente - os descaminhos da internalização de parte do dinheiro das privatizações, cuja função foi remunerar as quadrilhas de operadores do tempo dos leilões: paraísos fiscais, brechas legais, títulos podres superfaturados, falências fraudulentas, empresas-caixas postais, deságios imorais de dívidas com o Banco do Brasil, tudo isso é encaixado, com maestria, pela letra viva do jornalista mineiro.
Portanto, ainda que bombástico e denso, o livro do Amaury é a história de apenas uma linhagem da subespécie tucana. Falta ainda a "Mendonças-de-barrus", que lidera o que se chamou de núcleo duro do tucanato, sempre sob a batuta de FHC. Onde a subspécie "andrea-aecius" se encaixaria?
Corretíssima análise !!!!!
ResponderExcluirFica dificil até de imaginar o tamanho da sujeirada toda. É necessário que este debate todo tome as ruas de todo o Brasil!!!
Irineu Dourado !!!
Nunca é tarde para aprendermos uma lição, ainda mais quando a lição é tão curta, que nos toma paenas 5 minutinhos de leitura http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-62762006000100002&script=sci_arttext
ResponderExcluirSinto mal estar quando vão sendo desvendadas coisas dessa natureza no País. Parece que não fica pedra sobre pedra quando o assunto é a honestidade dos políticos, principalmente daqueles que passaram pelo governo da presidência há quase três décadas. Nunca fui favorável a nenhuma ditadura, abomino o governo da era militar, mas igualmente abomino a corrupção crescente que vem acontecendo desde 1984, quando as diretas democráticas retomaram o direito do brasileiro dirigir seu próprio destino através do voto e do exercício da democracia. De que é feito o cidadão brasileiro? Será que não acreditamos na força que temos unidos sabendo que isolados não somos nada?
ResponderExcluirO povo ainda está muito tímido para mostrar a sua indignação pela manifestação coletiva em praça pública contra a corrupção no Brasil. Nos EUA, em “Ocuppy Wall Street”, está acontecendo uma manifestação impar na história da democracia, uma mobilização da geração da “Cibercultura” contra o mais nocivo sistema de espoliação da dignidade humana e gerador da desigualdade cada vez mais injusta - o Capitalismo como é hoje. Outros países da Europa estão aderindo paulatinamente essa manifestação pacífica, mas que pressiona e incomoda o sistema capitalista, tirando um pouco a tranqüilidade dos bancos de planejar novas investidas contra o patrimônio de todos e explorar a força do trabalho dos honestos. Sem a pressão popular tudo de desonesto continuará a acontecer como videotape. Um "dejá vu" vergonhoso!
No Oriente Médio o povo foi às ruas e conquistou seu direito de dirigir seu próprio destino, depondo ditaduras de décadas de privação da liberdade em todas as suas formas de expressão. No Egito, Hosni Mubaraki foi expulso do poder e o povo escolheu construir sua nova forma de governo, certamente exercido por representação popular. Na Líbia, sangue correu pela conquista da liberdade do povo que agora reconstrói seu governo. Muita gente da população morreu, mas o tirano foi executado abertamente na rua.
Na América Latina, a população da Argentina saiu à rua para reclamar seus direitos de expressão democrática e fez aprovar a Lei de Meios, mesmo em partes, mas já é o prenúncio da vitória pela desconcentração da comunicação da mídia sob o domínio da minoria detentora do poder político e econômico. No Chile, o povo saiu às ruas para reclamar por uma educação com reformas profundas, em meios de manifestações vigorosas contra uma brutal repressão ao povo, causando uma parte significativa de vítimas entre os estudantes e seus familiares, que foram às ruas protestar em favor dos seus filhos, enquanto houve vítimas também entre os professores e trabalhadores.
Será que o processo da colonização brasileira foi mais profundo e traumático que desses outros povos? Não falo da antiga colonização nos primórdios do Brasil, falo da colonização bem mais requintada incutida pela cultura capitalista americana no País, falo do neoliberalismo fundado na estrutura de nossa educação e agora falo também do “neomidialismo” presente pela reificação da informação, capaz de criar paradigmas paralisantes que alimenta uma política pequena. Por que nós brasileiros não saímos unidos às ruas para brigar pela liberdade de expressão, mesmo sendo legalmente enunciada pela constituição? Por que nos deixamos roubar e ser enganados anos a fio sem fazer nada? São questões que já nos fizeram pensar e falar o suficiente, mas mesmo diante das conclusões claras ainda falta ação. Falta a cara feia de indignação e revolta suficiente para levar a população a fazer alguma coisa contra esse bando de aproveitadores e sem princípios.
bom isso,no momento que os tucanos liderados por FHC tentam arrefecer os Ânimos do povo brasileiro.
ResponderExcluirA doença do presidente Lula veio bem a calhar pra esta corja criminosa liderada pelo boca de sovaco,FHC.
A Esquerda ,passada as eleições de 2010 esqueceu-se do Paulo Prteo,amigão do Senador Tucano por SP ,aloisio Nunes ferreira.temos muita culpa na tentativa de desmoralização do presidente LULA>
É realmente... O pessoal do FHC não vale nada!!! Bom mesmo é o filho do PRESIDENTE LULA, que em 2001 era um estudante, estagiário, possuidor de pouca capacidade para ganhar dinheiro, e, por pura coinsidência, em 2003, após seu pai assumir o Governo do Brasil, se tornou o maior assionista da OI. É, esse LULINHA deve ser muito inteligente mesmo pra conseguir um patrimônio desses em tão pouco tempo!!!
ResponderExcluirE os inteligentes continuam fingindo que não estão vendo nada e, cada vez mais, aplaudem LULA e LULISTAS.
Ah...já ia me esquecendo...fiquei sabendo que o irmão do LULA também andou comprando umas fazendinhas por aí... mas isso aí tudo bem... as fazendas eram baratinhas mesmo... nada demais....
E os inteligentes continuam fingindo que não estão vendo nada e, cada vez mais, aplaudem LULA e LULISTAS.