Por Altamiro Borges
Na sabatina da Folha tucana com os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura da capital paulista, Bruno Covas, o preferido de Geraldo Alckmin, voltou a queimar a língua. “A população não quer mais votar em poste, não quer votar em nome indicado por esse ou aquele”, afirmou o insosso secretário estadual do Meio Ambiente, tentando cutucar o petista Fernando Haddad.
Mas quem é Bruno Covas? A sua biografia política não contém nada além do fato de ser neto do ex-governador Mário Covas. Ele foi tirado da manga do colete do governador tucano e é motivo de galhofa até por seus pares da legenda. Na própria sabatina de segunda-feira, Andrea Matarazzo, o preferido de José Serra, alfinetou o rapaz. “São Paulo não é uma cidade para amadores”.
A venda de emendas parlamentares
Em curto período de exposição na mídia, o “inexperiente” político já coleciona várias besteiras. A pior foi dita quando surgiram as denúncias sobre a venda de emendas parlamentares na Assembléia Legislativa de São Paulo. O petebista Roque Barbiere, aliado dos tucanos há quase duas décadas, afirmou em entrevista gravada em vídeo que de “25% a 30% dos deputados” são corruptos.
Ele garantiu que a casa se transformou num “camelódromo”, onde os parlamentares vendem suas emendas para empreiteiras e prefeituras – num típico “mensalão” para garantir a longa hegemonia do PSDB no governo paulista. Num lapso de sinceridade, o “amador” Bruno Covas confessou que ele mesmo foi procurado por um prefeito, que lhe ofereceu propina por uma emenda.
Cumplicidade da mídia demotucana
Diante da imediata exigência de apuração, o bisonho pré-candidato à prefeitura paulistana tentou negar a confissão. Disse que foi mal interpretado. A sorte dele é que a Assembléia Legislativa de São Paulo é um cemitério e que os governistas enterraram as suas graves revelações. Ele também contou com a cumplicidade da mídia demotucana, que blinda o PSDB e evitou fazer escarcéu.
Se continuar dando declarações desembestadas, porém, o neto de Covas não terá muito futuro em suas ambições eleitorais. Como ele mesmo disse, “o paulista não gosta de votar em poste”; nem em políticos envolvidos no camelódromo!
*****
Leia também:
- O tucano das abotoaduras de ouro
- A "fortaleza tucana" está na mira
- José Serra e as prévias do PSDB
- Folha omite relações Serra/Faustino
Na sabatina da Folha tucana com os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura da capital paulista, Bruno Covas, o preferido de Geraldo Alckmin, voltou a queimar a língua. “A população não quer mais votar em poste, não quer votar em nome indicado por esse ou aquele”, afirmou o insosso secretário estadual do Meio Ambiente, tentando cutucar o petista Fernando Haddad.
Mas quem é Bruno Covas? A sua biografia política não contém nada além do fato de ser neto do ex-governador Mário Covas. Ele foi tirado da manga do colete do governador tucano e é motivo de galhofa até por seus pares da legenda. Na própria sabatina de segunda-feira, Andrea Matarazzo, o preferido de José Serra, alfinetou o rapaz. “São Paulo não é uma cidade para amadores”.
A venda de emendas parlamentares
Em curto período de exposição na mídia, o “inexperiente” político já coleciona várias besteiras. A pior foi dita quando surgiram as denúncias sobre a venda de emendas parlamentares na Assembléia Legislativa de São Paulo. O petebista Roque Barbiere, aliado dos tucanos há quase duas décadas, afirmou em entrevista gravada em vídeo que de “25% a 30% dos deputados” são corruptos.
Ele garantiu que a casa se transformou num “camelódromo”, onde os parlamentares vendem suas emendas para empreiteiras e prefeituras – num típico “mensalão” para garantir a longa hegemonia do PSDB no governo paulista. Num lapso de sinceridade, o “amador” Bruno Covas confessou que ele mesmo foi procurado por um prefeito, que lhe ofereceu propina por uma emenda.
Cumplicidade da mídia demotucana
Diante da imediata exigência de apuração, o bisonho pré-candidato à prefeitura paulistana tentou negar a confissão. Disse que foi mal interpretado. A sorte dele é que a Assembléia Legislativa de São Paulo é um cemitério e que os governistas enterraram as suas graves revelações. Ele também contou com a cumplicidade da mídia demotucana, que blinda o PSDB e evitou fazer escarcéu.
Se continuar dando declarações desembestadas, porém, o neto de Covas não terá muito futuro em suas ambições eleitorais. Como ele mesmo disse, “o paulista não gosta de votar em poste”; nem em políticos envolvidos no camelódromo!
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É utopia, mas quem sabe o Covinhas não guarda o Cerra bem sepultado. Está cheio de coveiros (mal remunerados) em SumPaulo a fim de catapultar a candidatura do Cerra pros andares inferiores. E o Covinhas é um "ótimo" quadro para a renovação do PSDB de SumPaulo. Pra SumPaulo seguir no rumo certo, Covinhas Prefeito. Lema perfeito. Quem sabe na campanha teremos a oportunidade de ouví-lo a respeito dos Anõezinhos do Orçamento de SumPaulo?
ResponderExcluirA tucanalha já está se borrando de medo , com um cabo eleitoral como Lula no palanque o sujeito já sairá com vantagem na corrida eleitoral .
ResponderExcluirPara ser um poste, ao Bruno Covas falta o essencial: luz.
ResponderExcluirSão Paulo não merece o "ENEM sei o que acontece",que pode ser indicado pelo Lula,mas quem é o Lula pra São Paulo qto São Paulo como estado ou cidade cresceu.O BRASIL era o norte/nordeste ,o sr.Lula em um de seus discursos chegou a pregar que nós paulistas e paulistanos não nos agradavamos do crescimento dessas regiões causando a discórdia entre compatriotas e nos acusando de preconceito.
ResponderExcluirQuanto ao Bruno Covas apesar de novo ele teve escola e além do que foi o deputado estadual mais votado de São Paulo e com forte liderança na juventude .Chega de mais do mesmo,né?.Estudem o candidato e saibam quem ele é.
São Paulo não merece o "ENEM sei o que acontece",que pode ser indicado pelo Lula,mas quem é o Lula pra São Paulo qto São Paulo como estado ou cidade cresceu.O BRASIL era o norte/nordeste ,o sr.Lula em um de seus discursos chegou a pregar que nós paulistas e paulistanos não nos agradavamos do crescimento dessas regiões causando a discórdia entre compatriotas e nos acusando de preconceito.
ResponderExcluirQuanto ao Bruno Covas apesar de novo ele teve escola e além do que foi o deputado estadual mais votado de São Paulo e com forte liderança na juventude .Chega de mais do mesmo,né?.Estudem o candidato e saibam quem ele é.