Por José Dirceu, em seu blog:
Lá vem a velha história de novo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista ao jornal chileno El Mercurio, que os escândalos de corrupção nos ministérios seriam uma suposta herança deixada pelo governo Lula para a presidente Dilma Rousseff.
Em visita ao Chile, onde participa de um seminário sobre economia, o ex-presidente disse que a extensão dos escândalos que eclodiram neste ano “passam a impressão que aceitar a corrupção se tornou uma condição para governar” o Brasil. Fernando Henrique criticou diretamente o ex-presidente Lula e disse que no seu governo houve mais impunidade. “Ele foi complacente”, resumiu.
Já respondemos uma vez ao FHC sobre esse assunto. Ele e seus tucanos estão construindo no exterior essa agenda de suposta corrupção generalizada nos governos Lula e Dilma. E o governo, o PT e seus líderes não respondem. O fato é que FHC esquece-se, mas também já foi vidraça. Aqui mesmo neste blog já publicamos a lista de 44 escândalos de seu governo, com direito a troca de ministros a cada período.
Campanha pela reeleição
Permitam-me perguntar. Por acaso esqueceu-se dos “arranjos” financeiros do PSDB, liderados pelo amigo fiel, Sérgio Motta, tesoureiro de sua campanha em 1994 e articulador da emenda de sua reeleição para custear suas eleições?
O que diz FHC das críticas contra o ex-presidente do Banco do Brasil Ricardo Sérgio, operador financeiro, que teve seu nome associado a denúncias de cobrança de comissão de R$ 15 milhões no processo de privatização da Companhia da Vale do Rio Doce, nos idos de 1997? O denunciante era ninguém menos que o próprio empresário que liderou a compra da Vale, Benjamin Steinbruch.
Há, ainda o caso da FUNCEF, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal. Em 2001, a Polícia Federal foi solicitada a investigar prejuízos de R$ 450 milhões na entidade em função de negócios ilegais que teriam sido feitos pelo seu presidente, José Fernando de Almeida.
SIVAM e SUDENE
A lista continua. O contrato para execução do projeto Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia (SIVAM), elaborado pelos órgãos de defesa do Brasil, com a finalidade de monitorar o espaço aéreo, é outro tema que ganhou contornos de escândalo na era FHC. Na época, denúncias de tráfico de influência em prol da empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos, então à frente do cerimonial da presidência, e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
Podemos, ainda, refrescar a memória do nosso ex-presidente tucano do caso ocorrido na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a SUDENE. Por lá foram apurados outros desvios, desta vez da ordem de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos, via emissão de notas fiscais frias de recursos supostamente recebidos pelo Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR).
Está na hora de FHC rever algumas de suas teses. Entre as quais a de que escândalo em governo signifique, necessariamente, corrupção sistêmica... Ou devemos aplicar ao seu governo tudo o que ele atribui ao governo Lula?
Lá vem a velha história de novo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista ao jornal chileno El Mercurio, que os escândalos de corrupção nos ministérios seriam uma suposta herança deixada pelo governo Lula para a presidente Dilma Rousseff.
Em visita ao Chile, onde participa de um seminário sobre economia, o ex-presidente disse que a extensão dos escândalos que eclodiram neste ano “passam a impressão que aceitar a corrupção se tornou uma condição para governar” o Brasil. Fernando Henrique criticou diretamente o ex-presidente Lula e disse que no seu governo houve mais impunidade. “Ele foi complacente”, resumiu.
Já respondemos uma vez ao FHC sobre esse assunto. Ele e seus tucanos estão construindo no exterior essa agenda de suposta corrupção generalizada nos governos Lula e Dilma. E o governo, o PT e seus líderes não respondem. O fato é que FHC esquece-se, mas também já foi vidraça. Aqui mesmo neste blog já publicamos a lista de 44 escândalos de seu governo, com direito a troca de ministros a cada período.
Campanha pela reeleição
Permitam-me perguntar. Por acaso esqueceu-se dos “arranjos” financeiros do PSDB, liderados pelo amigo fiel, Sérgio Motta, tesoureiro de sua campanha em 1994 e articulador da emenda de sua reeleição para custear suas eleições?
O que diz FHC das críticas contra o ex-presidente do Banco do Brasil Ricardo Sérgio, operador financeiro, que teve seu nome associado a denúncias de cobrança de comissão de R$ 15 milhões no processo de privatização da Companhia da Vale do Rio Doce, nos idos de 1997? O denunciante era ninguém menos que o próprio empresário que liderou a compra da Vale, Benjamin Steinbruch.
Há, ainda o caso da FUNCEF, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal. Em 2001, a Polícia Federal foi solicitada a investigar prejuízos de R$ 450 milhões na entidade em função de negócios ilegais que teriam sido feitos pelo seu presidente, José Fernando de Almeida.
SIVAM e SUDENE
A lista continua. O contrato para execução do projeto Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia (SIVAM), elaborado pelos órgãos de defesa do Brasil, com a finalidade de monitorar o espaço aéreo, é outro tema que ganhou contornos de escândalo na era FHC. Na época, denúncias de tráfico de influência em prol da empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos, então à frente do cerimonial da presidência, e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
Podemos, ainda, refrescar a memória do nosso ex-presidente tucano do caso ocorrido na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a SUDENE. Por lá foram apurados outros desvios, desta vez da ordem de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos, via emissão de notas fiscais frias de recursos supostamente recebidos pelo Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR).
Está na hora de FHC rever algumas de suas teses. Entre as quais a de que escândalo em governo signifique, necessariamente, corrupção sistêmica... Ou devemos aplicar ao seu governo tudo o que ele atribui ao governo Lula?
Putz, esse FH é um mala, um conteiner, que cara mais chato, não tem coisa melhor a fazer. O pior vaidoso é o ressentido. Burguesão parasitóide, não se enxerga mas se acha.
ResponderExcluirFHC é um hipócrita e também, cínico. Para quem teve uma CPI arquivada pela "turma", a Banestado, tinha mais é que se calar. Áquela época, constatou-se que não se poderia apurar a Corrupção, porque os amigos dos corruptos lotavam o Congresso Nacional, onde Lula era minoria. Agora, vem esse sujeito, falastrão, mais do que suspeito, falar em Corrupção. É muito cinismo e grande provocação.
ResponderExcluirE a venda das estatais, o dinheiro foi para onde? Este FHC é muito descarado. A mídia toda a favor dele, como o povo brasileiro iria saber?
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