Por Altamiro Borges
Em seu artigo na Folha desta semana, o senador mineiro Aécio Neves voltou a se despir, revelando todo o seu conservadorismo e a sua mentalidade colonizada. Desta vez, o provável presidenciável tucano condenou a política externa do atual governo. Bem ao estilo dos falcões belicistas dos EUA, ele exigiu uma postura mais enérgica, dura, do Brasil diante do governo “bárbaro” da Síria.
Para o papagaio do império, “envergonha o povo brasileiro o apoio explícito ou discreto que, nos últimos anos, em nosso nome, o governo federal vem oferecendo a ditadores de diferentes regiões do planeta”. Repetindo os discursos da Casa Branca e da mídia imperial, ele sataniza o governo sírio, que utilizaria “instrumentos costumeiros de uma indiscriminada política de terror”.
“Pretensa soberania nacional”
Não sua ótica colonizada, “ditadores em sua sanha pelo poder absoluto, ao cometer arbitrariedades contra cidadãos do seu país, transformam seus delitos em crimes contra a humanidade”. Suas ações não podem ser “acobertadas pelo manto protetor de uma pretensa soberania nacional”. Na prática, o tucano justifica os bombardeios da Otan e outros crimes praticados pelos EUA.
Aécio Neves até afirma que a presidenta Dilma Rousseff está se dando conta destas “atrocidades” – graças, é óbvio, a ação do presidente da Comissão Independente para a Síria, “o competente diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, ex-secretário de Estado para os Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso”. Mas ele exige mais do governo federal, do “governo do PT”.
Entreguistas e pró-imperialistas
Se dependesse dos tucanos, o Brasil teria se transformado numa colônia dos EUA, com a imposição do Acordo de Livre Comércio das Américas (Alca); os soldados ianques estariam alojados na base militar de Alcântara (MA); o país teria apoiado a invasão e o genocídio dos iraquianos; o governo brasileiro teria respaldado o golpe militar em Honduras, patrocinado pelos “democratas” dos EUA; e o Itamaraty nunca protestaria contra as torturas e assassinatos na base militar dos EUA em Guantánamo.
Aécio Neves é a expressão patética desta mentalidade colonizada. Como disse Chico Buarque, no ato de apoio dos artistas a Dilma Rousseff, os tucanos gostam de falar grosso contra os fracos, e fino com o império. Eles não defendem a paz e a soberania dos povos. São favoráveis às guerras de rapina do império, às atrocidades da Otan. São entreguistas e pró-imperialistas.
Em seu artigo na Folha desta semana, o senador mineiro Aécio Neves voltou a se despir, revelando todo o seu conservadorismo e a sua mentalidade colonizada. Desta vez, o provável presidenciável tucano condenou a política externa do atual governo. Bem ao estilo dos falcões belicistas dos EUA, ele exigiu uma postura mais enérgica, dura, do Brasil diante do governo “bárbaro” da Síria.
Para o papagaio do império, “envergonha o povo brasileiro o apoio explícito ou discreto que, nos últimos anos, em nosso nome, o governo federal vem oferecendo a ditadores de diferentes regiões do planeta”. Repetindo os discursos da Casa Branca e da mídia imperial, ele sataniza o governo sírio, que utilizaria “instrumentos costumeiros de uma indiscriminada política de terror”.
“Pretensa soberania nacional”
Não sua ótica colonizada, “ditadores em sua sanha pelo poder absoluto, ao cometer arbitrariedades contra cidadãos do seu país, transformam seus delitos em crimes contra a humanidade”. Suas ações não podem ser “acobertadas pelo manto protetor de uma pretensa soberania nacional”. Na prática, o tucano justifica os bombardeios da Otan e outros crimes praticados pelos EUA.
Aécio Neves até afirma que a presidenta Dilma Rousseff está se dando conta destas “atrocidades” – graças, é óbvio, a ação do presidente da Comissão Independente para a Síria, “o competente diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, ex-secretário de Estado para os Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso”. Mas ele exige mais do governo federal, do “governo do PT”.
Entreguistas e pró-imperialistas
Se dependesse dos tucanos, o Brasil teria se transformado numa colônia dos EUA, com a imposição do Acordo de Livre Comércio das Américas (Alca); os soldados ianques estariam alojados na base militar de Alcântara (MA); o país teria apoiado a invasão e o genocídio dos iraquianos; o governo brasileiro teria respaldado o golpe militar em Honduras, patrocinado pelos “democratas” dos EUA; e o Itamaraty nunca protestaria contra as torturas e assassinatos na base militar dos EUA em Guantánamo.
Aécio Neves é a expressão patética desta mentalidade colonizada. Como disse Chico Buarque, no ato de apoio dos artistas a Dilma Rousseff, os tucanos gostam de falar grosso contra os fracos, e fino com o império. Eles não defendem a paz e a soberania dos povos. São favoráveis às guerras de rapina do império, às atrocidades da Otan. São entreguistas e pró-imperialistas.
Concordo com sua ideia de uma política externa mais aberta, Miro, mas nada justifica a aproximação do Brasil com ditaduras como a da Síria, Irã ou Gabão. Não é uma questão ideológica, mas de princípios. O Brasil concorda, por exemplo, com o tratamento dispensado às mulheres e aos dissidentes no Irã? Isso é só uma "questão cultural que tem que ser respeitada"? É claro que isso não impede relações diplomáticas e nem o eventual apoio em questões em que esses países tenham razão, mas daí a virar amiguinho, a se alinhar, vai longa distância.
ResponderExcluirCarlos
A mente colonizada do senador pratica a ditadura que condena em Minas
ResponderExcluir"Execuções sem julgamento, assassinatos de crianças, torturas, estupros, prisões arbitrárias, sumiço de adversários são instrumentos costumeiros de uma indiscriminada política de terror."
Comentário do Professor Euler: destruição da carreira dos educadores sem julgamento, assassinato do presente e do futuro de milhões de crianças, torturas psicológicas praticadas diariamente contra os educadores, estupro da legislação vigente no país e no estado, prisões e confiscos indevidos de recursos da Educação e dos educadores, sumiço de direitos, sem qualquer direito ao contraditório por parte dos trabalhadores, são instrumentos e práticas rotineiras de uma política de terror que se apropriou do estado de Minas Gerais.
"Civis, desertores do Exército e das forças de segurança, refugiados - 223 pessoas, ao todo - arrolaram, para a ONU, um sinistro repertório de violações dos direitos humanos."
Comentário do Professor Euler: A ditadura local ainda não contou com nenhum servil desertor. Deputados, desembargadores, procuradores da justiça, proprietários da grande mídia, secretários de estado, alguns diretores de escola, são todos muito bem remunerados para se manterem calados e coniventes com o que acontece em Minas. Na Síria, ao que parece, pelo menos uma parcela dos órgãos de segurança do estado está desertando. Aqui em Minas nem isso acontece.
E tiram seus sapatos no aeroporto ianque. Vergonhoso! Como se rebaixam!
ResponderExcluirSeu texto é perfeito, Altamiro.
Em primeiríssimo e único lugar,seu blog é muito legal, textos sensacionais, mas sobre este texto falando do ex governador de Minas Gerais (moro em Congonhas),não seria melhor não falar nada? Não citar? Não lembrar desta figurinha? Os leitores da Folha já estou catequisados, portanto, não importa,mas e nós? Penso o mesmo daquele deputado esquisito que odeia homossexuais...O que eles querem não é sempre serem citados? Lembrados? Abraços, Marilson.
ResponderExcluirBoa noite Miro !!!!!
ResponderExcluirConcordo com tudo que você disse a respeito da política neo-liberal do PSDB, porém meu amigo eu não posso concordar contigo a respeito do Governo da da Síria. Penso até que o Governo Dilma esta sendo é muito tímido ainda devido as atrocidades cometidos pelo regime do Bachar.
Aécio NEVER! Nunca mesmo.
ResponderExcluirHelder
Que mundo de paranoia você vive?? Será que você vai negar as incontáveis imagens que existem na internet de cidadãos sírios sendo executados na rua? Será que você vai negar os incontáveis soldados que fugiram da Síria para a Turquia por se negarem a atirar contra as pessoas. Tem um monte de relato de soldados refugiados na Turquia. Tem famílias inteiras fugindo pela fronteira da Síria por causa do terror instaurado pelo governo. E que conspiração do ocidente! Acorda! O Tony Blair em 2002 fez um discurso de apoio ao ditador da Síria, numa viagem que ele fez pra Inglaterra. O chamou de homem de visão que levaria a Síria para um bom futuro. É só procurar o video no youtube que você acha.
ResponderExcluirAcorda, esquerdóide! É gente burra assim que mancha a esquerda nesse país.
Patético!
Sugiro humildemente àqueles que estão contra Síria, Irã e outros que procurassem se informar um pouco mais do que está se passando realmente nesses países. As notícias que nos chegam pela mídia não retratam a realidade dos fatos. Funciona no mesmo ritmo com o qual age internamente. Repetem o que o império quer e manda.
ResponderExcluirAbraços