Por Altamiro Borges
O que está havendo com o tucano José Serra? Na semana passada, quando o seu amigo João Faustino foi preso no Rio Grande do Norte, acusado de fraudes milionárias na inspeção veicular, ele desapareceu. Ficou mudo, isolado na suas insônias – nem sequer uma palavra de solidariedade ao seu ex-chefe da Casa Civil e membro da coordenação nacional da sua campanha presidencial.
Grampos e quebra de sigilo
Nesta semana, porém, ele voltou à carga com toda a verve, babando! De forma inusitada, já que não representa mais nada – inclusive no seu partido –, Serra divulgou uma “nota oficial” classificando como “gravíssimas” as escutas telefônicas num comitê eleitoral do PSDB em Rio Branco (AC). De grampos ilegais e bisbilhotagens, o grão-tucano entende bem. Mas por que esta gritaria.
Na mesma nota, ele aproveita para mencionar as “quebras ilegais de sigilo fiscal na tentativa de usá-las como armas eleitorais” – o que não tem nada a ver com a ação da Polícia Federal no Acre, que inclusive teve autorização judicial. Do que Serra está falando? Qual o motivo da sua histeria? Por que ele está preocupado com grampo e quebras de sigilo fiscal? O que ele teme?
Ataque furioso no Estadão
Hoje, no Estadão, Serra publicou um artigo ainda mais contundente contra o governo Dilma. Ele subiu o tom. Sem meias palavras, ele afirma que o governo Lula era corrupto e que a sua sucessora é cúmplice. “É razoável considerar que a própria presidente foi fraca e aceitou do mentor um pacote estragado, por não ter força para resistir à pressão continuísta”.
A queda de sete ministros em menos de um ano – “um recorde” – seria a prova cabal da falência “ética” do governo Dilma. “Num esforço de leitura benigna, ela estaria agora fazendo a ‘faxina’ na casa que herdou. Os fatos, porém, são soberanos. A presidente não pode alegar surpresa diante do pacote recebido, pois ela própria compunha o núcleo do governo a que sucedeu”.
No final do artigo, Serra quase propõe uma campanha pelo impeachment da presidenta. Faltou pouco. Para ele, Dilma é “parte importante do jogo” da corrupção. “Ou Dilma ignorava tudo mesmo, evidenciando alheamento da realidade, ou sabia das coisas, mas se mostrava disposta a conviver com o triste cenário para manter o apoio dos partidos que a levaram ao Palácio do Planalto”.
“Saiu o livro de Amaury Ribeiro”
Por que tanta contundência? Nem outros chefões tucanos, que tentam isolá-lo no ninho, são tão agressivos. O que está irritando o derrotado presidenciável? Por que ele resolveu falar em grampos ilegais e quebra de sigilo fiscal? Qual a razão da crítica raivosa à presidente Dilma? O jornalista Lucas Figueiredo, numa pequena nota hoje em seu blog, talvez apresente o motivo desta fúria:
“Finalmente, saiu o livro de Amaury Ribeiro Jr. sobre o processo de privatização no governo FHC. Chama-se ‘A privataria tucana’ (Geração Editorial). Um detalhe: o lançamento não contou com divulgação prévia na imprensa ou campanha de publicidade porque Amaury e a editora temiam que o PSDB tentasse censurar o livro na Justiça, segundo me disse o próprio Amaury duas semanas atrás”.
O que está havendo com o tucano José Serra? Na semana passada, quando o seu amigo João Faustino foi preso no Rio Grande do Norte, acusado de fraudes milionárias na inspeção veicular, ele desapareceu. Ficou mudo, isolado na suas insônias – nem sequer uma palavra de solidariedade ao seu ex-chefe da Casa Civil e membro da coordenação nacional da sua campanha presidencial.
Grampos e quebra de sigilo
Nesta semana, porém, ele voltou à carga com toda a verve, babando! De forma inusitada, já que não representa mais nada – inclusive no seu partido –, Serra divulgou uma “nota oficial” classificando como “gravíssimas” as escutas telefônicas num comitê eleitoral do PSDB em Rio Branco (AC). De grampos ilegais e bisbilhotagens, o grão-tucano entende bem. Mas por que esta gritaria.
Na mesma nota, ele aproveita para mencionar as “quebras ilegais de sigilo fiscal na tentativa de usá-las como armas eleitorais” – o que não tem nada a ver com a ação da Polícia Federal no Acre, que inclusive teve autorização judicial. Do que Serra está falando? Qual o motivo da sua histeria? Por que ele está preocupado com grampo e quebras de sigilo fiscal? O que ele teme?
Ataque furioso no Estadão
Hoje, no Estadão, Serra publicou um artigo ainda mais contundente contra o governo Dilma. Ele subiu o tom. Sem meias palavras, ele afirma que o governo Lula era corrupto e que a sua sucessora é cúmplice. “É razoável considerar que a própria presidente foi fraca e aceitou do mentor um pacote estragado, por não ter força para resistir à pressão continuísta”.
A queda de sete ministros em menos de um ano – “um recorde” – seria a prova cabal da falência “ética” do governo Dilma. “Num esforço de leitura benigna, ela estaria agora fazendo a ‘faxina’ na casa que herdou. Os fatos, porém, são soberanos. A presidente não pode alegar surpresa diante do pacote recebido, pois ela própria compunha o núcleo do governo a que sucedeu”.
No final do artigo, Serra quase propõe uma campanha pelo impeachment da presidenta. Faltou pouco. Para ele, Dilma é “parte importante do jogo” da corrupção. “Ou Dilma ignorava tudo mesmo, evidenciando alheamento da realidade, ou sabia das coisas, mas se mostrava disposta a conviver com o triste cenário para manter o apoio dos partidos que a levaram ao Palácio do Planalto”.
“Saiu o livro de Amaury Ribeiro”
Por que tanta contundência? Nem outros chefões tucanos, que tentam isolá-lo no ninho, são tão agressivos. O que está irritando o derrotado presidenciável? Por que ele resolveu falar em grampos ilegais e quebra de sigilo fiscal? Qual a razão da crítica raivosa à presidente Dilma? O jornalista Lucas Figueiredo, numa pequena nota hoje em seu blog, talvez apresente o motivo desta fúria:
“Finalmente, saiu o livro de Amaury Ribeiro Jr. sobre o processo de privatização no governo FHC. Chama-se ‘A privataria tucana’ (Geração Editorial). Um detalhe: o lançamento não contou com divulgação prévia na imprensa ou campanha de publicidade porque Amaury e a editora temiam que o PSDB tentasse censurar o livro na Justiça, segundo me disse o próprio Amaury duas semanas atrás”.
O Serra e o FHC quebraram o país. E a privatização da Vale esqueceram, quem aumentou a aliquota do IPRF para 27,5 foi o FHC, essa Controlar foi o maior golpe do Zé bolinha. Esse psdb tem que acabar, senão eles acabam com o Brasil.
ResponderExcluirMeu camarada Altamiro Borges, aqui no Acre, essas escultas telefonicas estao tirnado o sono dos tucanos, comedo de que eu nao sei.
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