Por José Dirceu, em seu blog:
O deputado Protógenes Queiroz (PC do B /SP) já contabiliza 185 assinaturas de deputados federais para entrar com o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que deverá investigar denúncias sobre as privatizações feitas no governo Fernando Henrique Cardoso e a movimentação financeira de tucanos e de pessoas ligadas ao ex-governador José Serra (PSDB-SP).
O total de assinaturas supera com folga o número mínimo (170) exigido para a abertura de uma CPI. Protógenes Queiroz acha provável que seja possível chegar a, pelo menos, mais 20 com facilidade. “Esta será uma CPI genuinamente suprapartidária”, afirma. Assinaram deputados de quase todos os partidos, do PSDB, com quatro assinaturas, ao PT, com mais de 67.
Segundo o autor do pedido - além de o livro, recém publicado, “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., trazer fatos novos sobre o período da privatização de grandes estatais brasileiras, na década de 90, estar embasado por inúmeros documentos que revelariam possíveis irregularidades da venda do patrimônio público – há um clamor nas redes sociais e na blogosfera exigindo que os fatos apurados pelo jornalista sejam esclarecidos.
Alto preço pago para reestruturar o Estado
“Há uma dúvida na sociedade sobre se houve, ou não, uma venda lícita de riquezas nacionais – empresas, então tidas como pré-falimentares e que, privatizadas, vão muito bem. O fato é que, com a privatização, em prol de um suposto Estado mínimo, elas foram afastadas da contribuição social que cumpriam, e há dúvidas quanto a uma possível apropriação de bens e serviços nacionais por um grupo de pessoas”, afirma o parlamentar. Para ele, houve um desmonte do Estado brasileiro na era FHC. “E o país passou anos pagando um preço muito alto para reestruturá-lo”, diz ele.
De acordo com Protógenes Queiroz, diante das provas apresentadas no livro, é responsabilidade de todos no Congresso investigar o que realmente aconteceu. “Se houve prejuízo, que ele seja ressarcido; e que os culpados sejam punidos”, concluiu.
340 páginas dissecando escândalos
Também o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), cobrou apuração sobre as denúncias de corrupção feitas pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr: “São 340 páginas dissecando os escândalos das privatizações, que o repórter chama de ‘o maior assalto ao patrimônio público brasileiro’”, afirmou.
Segundo o líder do PT, o autor não apenas sistematizou e documentou as denúncias já feitas anteriormente, como trouxe luz a esquemas de lavagem de dinheiro usados na ocasião, por meio do uso de paraísos fiscais no Caribe e de distribuição de propinas graúdas. Teixeira impressionou-se, ainda, com as provas apuradas de supostas irregularidades praticadas na desestatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da Companhia Vale do Rio Doce, da Light, entre outras.
Outro ponto ressaltado pelo parlamentar do PT são os fatos relatados sobre uma rede de espionagem montada com dinheiro público para monitorar e intimidar adversários políticos internos, dentro do próprio PSDB, e externos.
Segundo o líder do PT na Câmara, o partido tomará todas as providências cabíveis para a apuração dos fatos. Faz todo o sentido. Todo o apoio à CPI sobre as privatizações. Precisamos investigar e trazer à luz o que realmente se passou na ocasião.
O deputado Protógenes Queiroz (PC do B /SP) já contabiliza 185 assinaturas de deputados federais para entrar com o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que deverá investigar denúncias sobre as privatizações feitas no governo Fernando Henrique Cardoso e a movimentação financeira de tucanos e de pessoas ligadas ao ex-governador José Serra (PSDB-SP).
O total de assinaturas supera com folga o número mínimo (170) exigido para a abertura de uma CPI. Protógenes Queiroz acha provável que seja possível chegar a, pelo menos, mais 20 com facilidade. “Esta será uma CPI genuinamente suprapartidária”, afirma. Assinaram deputados de quase todos os partidos, do PSDB, com quatro assinaturas, ao PT, com mais de 67.
Segundo o autor do pedido - além de o livro, recém publicado, “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., trazer fatos novos sobre o período da privatização de grandes estatais brasileiras, na década de 90, estar embasado por inúmeros documentos que revelariam possíveis irregularidades da venda do patrimônio público – há um clamor nas redes sociais e na blogosfera exigindo que os fatos apurados pelo jornalista sejam esclarecidos.
Alto preço pago para reestruturar o Estado
“Há uma dúvida na sociedade sobre se houve, ou não, uma venda lícita de riquezas nacionais – empresas, então tidas como pré-falimentares e que, privatizadas, vão muito bem. O fato é que, com a privatização, em prol de um suposto Estado mínimo, elas foram afastadas da contribuição social que cumpriam, e há dúvidas quanto a uma possível apropriação de bens e serviços nacionais por um grupo de pessoas”, afirma o parlamentar. Para ele, houve um desmonte do Estado brasileiro na era FHC. “E o país passou anos pagando um preço muito alto para reestruturá-lo”, diz ele.
De acordo com Protógenes Queiroz, diante das provas apresentadas no livro, é responsabilidade de todos no Congresso investigar o que realmente aconteceu. “Se houve prejuízo, que ele seja ressarcido; e que os culpados sejam punidos”, concluiu.
340 páginas dissecando escândalos
Também o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), cobrou apuração sobre as denúncias de corrupção feitas pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr: “São 340 páginas dissecando os escândalos das privatizações, que o repórter chama de ‘o maior assalto ao patrimônio público brasileiro’”, afirmou.
Segundo o líder do PT, o autor não apenas sistematizou e documentou as denúncias já feitas anteriormente, como trouxe luz a esquemas de lavagem de dinheiro usados na ocasião, por meio do uso de paraísos fiscais no Caribe e de distribuição de propinas graúdas. Teixeira impressionou-se, ainda, com as provas apuradas de supostas irregularidades praticadas na desestatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da Companhia Vale do Rio Doce, da Light, entre outras.
Outro ponto ressaltado pelo parlamentar do PT são os fatos relatados sobre uma rede de espionagem montada com dinheiro público para monitorar e intimidar adversários políticos internos, dentro do próprio PSDB, e externos.
Segundo o líder do PT na Câmara, o partido tomará todas as providências cabíveis para a apuração dos fatos. Faz todo o sentido. Todo o apoio à CPI sobre as privatizações. Precisamos investigar e trazer à luz o que realmente se passou na ocasião.
Perguntar não ofende: por que o filho do Zé Dirceu (Zeca Dirceu) não assinou o requerimento para a CPI?
ResponderExcluirRELAÇÃO DOS DEPUTADOS DO PT QUE NÃO ASSINARAM A CPI DA PRIVATARIA TUCANA. POR QUÊ?
http://limpinhocheiroso.blogspot.com/2011/12/relacao-dos-deputados-do-pt-que-nao.html
Miguel