segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Câmara Federal censura Comparato

Foto: Pedro Ferraz
Do blog Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim:

Este ansioso blogueiro recebeu o seguinte e-mail do professor Comparato:

Caro amigo:

Espanha entre a direita e o desalento

Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

A vitória absoluta da direita espanhola alinha o país com Grécia e Itália na disposição de aprofundar o duríssimo ajuste fiscal imposto pela tríade União Europeia (leia-se Alemanha e França), Banco Central Europeu (BCE) e FMI. A principal distinção ibérica reside na forma institucional encontrada.

Esporte na TV: O direito de ver

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Quem viveu a ditadura militar no Brasil sabe o que é censura. Jornais publicavam poemas e receitas de bolo no lugar dos textos cortados pelos censores. Nas redações temas proibidos estavam nos murais para nenhum jornalista tocar naqueles assuntos. Felizmente isso acabou e o Estado agora é responsável pela garantia da liberdade de expressão.

Rádio de filho de FHC será investigada

Do sítio da revista CartaCapital:

O filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique Cardoso, o PHC, seria testa de ferro do grupo americano Walt Disney Company para burlar a legislação brasileira de meios de comunicação, segundo reportagem da revista IstoÉ.

Comissão da Verdade começa muito mal

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Enquanto a maioria de nossos vizinhos no subcontinente já acertou ou está acertando - em alguns casos de forma contundente - suas contas com o passado ditatorial, o Brasil, com sua tradição de "acertos por cima" (dos quais a casuística Lei de Anistia é exemplo cabal) e suas modernizações conservadoras, viu adiada ao máximo a adoção de mecanismos públicos de estabelecimento da verdade histórica acerca da última ditadura militar (1964-1985).

O Brasil e a arma hipersônica dos EUA

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O fato de os Estados Unidos, mesmo em crise econômica e política - com milhares de pessoas ocupando as ruas para protestar contra o sistema - terem anunciado o sucesso, há três dias, do vôo de teste, entre o Havaí e as Ilhas Marshall, de uma nova bomba voadora, de velocidade supersônica, capaz de atingir qualquer ponto do globo em menos de uma hora, tem que servir de alerta para o Brasil e para os BRICS.

Papel do jornalista na era da internet

Por Carlos Norberto de Carvalho Lisboa Souza, no Observatório da Imprensa:

Quando todos se tornam potenciais produtores de informação, a Web 2.0 traz em si grande possibilidade de questionamentos à grande mídia. Isso porque surgem ferramentas na internet que possibilitam a qualquer pessoa produzir suas próprias notícias. “Os veículos eram aquele emissor de informação acima de qualquer suspeita e, hoje, você dá oportunidade de qualquer um checar por outros meios. Ela é muito importante porque deixa mais transparente esse conteúdo”, afirma a professora de Jornalismo Online Daniella Aragão. Ela leciona na Universidade Santa Cecília (Unisanta) em Santos, São Paulo.

Malufinho e a repressão na USP

Por Antônio David, no blog Viomundo:

Não é de hoje que a turma da direita procura desesperadamente os holofotes e microfones da imprensa para se autoproclamar os representantes da “maioria”, os que vieram para salvar os estudantes contra a “esquerda radical” que, segundo eles, toma conta do movimento estudantil da USP.

Luciano Huck e o “peixe urbano”

Por Altamiro Borges

Na sua versão online, a Agência Estado deu hoje uma pequena notinha:

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Procon-SP autua três sites de compra coletiva por irregularidades

21 de novembro de 2011 - 13h 43

Hegemonia: do jornal à internet

Por Sheila Jacob, no sítio do NPC:

“Precisamos nos sensibilizar para o papel fundamental de um jornal impresso público, de massas, complementar às novas tecnologias”. Assim o jornalista Beto Almeida deu início à primeira mesa de sexta-feira do 17º Curso Anual do NPC, intitulada Do jornal à internet: hegemonia e luta de classes.

Como lembrou o palestrante, essa iniciativa já existiu no Brasil: durante o governo de Getúlio Vargas foi criado o Última Hora, jornal que, segundo o jornalista, cumpriu o papel de ser um veículo de massas que refletia a agenda da classe sindical e trabalhadora, em oposição à mídia hegemônica de criminalização das lutas sociais. “Esse jornal fazia uma verdadeira disputa ética e estética frente à grande mídia, entrando com força na ’batalha de idéias’, como diria Che Guevara. A publicação foi um contraponto fundamental naquele momento, o que é urgente nos dias de hoje”, ressaltou, lembrando os principais argumentos levantados por quem é contrário a essa ideia.

Chevron pode ser proibida no Brasil

Do sítio Vermelho:

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, fez nesta segunda-feira (21) uma análise do desastre ocasionado pela empresa estadunidense Chevron, responsável pelo vazamento de óleo que atinge o Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Haroldo disse que a Chevron pode até ser proibida de operar no país, a depender das investigações que estão sendo feitas pela própria agência.

Livro desvenda os crimes da imprensa

Release da Plena Editorial:

Crime de Imprensa é o primeiro livro a mostrar, na história das eleições, como se comporta a mídia corporativa antipopular e atrelada a interesses que não coincidem com a vontade do nosso povo. Uma mídia que não hesita em usar os mesmos métodos do inescrupuloso magnata das comunicações Rudolph Murdoch. Em tom de sátira, os autores transmitem a perplexidade das pessoas lúcidas deste País não só com a cobertura jornalística falsamente “isenta” das campanhas eleitorais, mas também com a posição dos grandes veículos de comunicação diante de outros episódios da vida brasileira.

Os movimentos sociais e a comunicação

Enviado por Igor Felippe:

Se existe um ponto em que a mídia comercial se revela especialmente parcial e tendenciosa é a cobertura dos movimentos sociais e das lutas dos trabalhadores. Toda vez que ocorre uma greve ou uma passeata, os jornais e revistas da chamada grande mídia, assim como as emissoras de rádio e televisão, destacam o impacto que o protesto provoca na produção ou na rotina da população, não dando destaque para as reivindicações que levaram os trabalhadores a se mobilizar.

Chevron tentou roubar o pré-sal?

Por Altamiro Borges

O grave vazamento de petróleo na Bacia de Campos gera inúmeras interrogações. Como a multinacional estadunidense conseguiu ocultar por tantos dias o acidente? Por que a mídia corporativa, que vive das tragédias para aumentar a sua audiência, evitou dar destaque ao assunto? O governo federal, diante da gravidade do vazamento, adotou as medidas cabíveis contra a poderosa Chevron?