Por Altamiro Borges
Numa entrevista explosiva publicada hoje na revista britânica The Economist, o ex-presidente FHC confessa a cisão em seu partido e joga ainda mais fogo no ninho tucano. Sem papas na língua, ele afirma que Aécio Neves é o candidato “óbvio” da sigla, descarta como bagaço José Serra e confirma: “Provavelmente veremos uma briga interna muito forte no PSDB, entre Serra e Aécio”.
Lavando a roupa suja em público, FHC critica os “erros enormes” do seu partido. Sobre a terceira derrota na eleição presidencial, ele afirma: “Não formamos alianças. Foi uma espécie de arrogância. O nosso candidato estava isolado, mesmo internamente”. A busca por alianças é apresentada como desafio. “Aécio é mais da cultura tradicional brasileira, mais apto a estabelecer alianças”.
O cinismo dos privatas
Em outros trechos da entrevista, o “príncipe da Sorbonne” revela todo o seu cinismo político. Ele ataca os governos Lula e Dilma exatamente no quesito alianças – que defende como vital para o seu candidato, numa contradição explícita e matreira. Diz, ainda, que hoje “a corrupção é sistêmica” e que ele nunca tolerou o desvio de recursos públicos em seu governo. O trecho é patético:
"Sempre tivemos algum grau de corrupção, aqui e ali, mas o sistema não era corrupto. Agora ele permite a corrupção como um ingrediente normal". Talvez o ex-presidente tenha esquecido a lista dos 64 escândalos do seu reinado que circula amplamente pela internet ou não tenha lido ainda o livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro. Ou ele pensa que o povo é besta!
Numa entrevista explosiva publicada hoje na revista britânica The Economist, o ex-presidente FHC confessa a cisão em seu partido e joga ainda mais fogo no ninho tucano. Sem papas na língua, ele afirma que Aécio Neves é o candidato “óbvio” da sigla, descarta como bagaço José Serra e confirma: “Provavelmente veremos uma briga interna muito forte no PSDB, entre Serra e Aécio”.
Lavando a roupa suja em público, FHC critica os “erros enormes” do seu partido. Sobre a terceira derrota na eleição presidencial, ele afirma: “Não formamos alianças. Foi uma espécie de arrogância. O nosso candidato estava isolado, mesmo internamente”. A busca por alianças é apresentada como desafio. “Aécio é mais da cultura tradicional brasileira, mais apto a estabelecer alianças”.
O cinismo dos privatas
Em outros trechos da entrevista, o “príncipe da Sorbonne” revela todo o seu cinismo político. Ele ataca os governos Lula e Dilma exatamente no quesito alianças – que defende como vital para o seu candidato, numa contradição explícita e matreira. Diz, ainda, que hoje “a corrupção é sistêmica” e que ele nunca tolerou o desvio de recursos públicos em seu governo. O trecho é patético:
"Sempre tivemos algum grau de corrupção, aqui e ali, mas o sistema não era corrupto. Agora ele permite a corrupção como um ingrediente normal". Talvez o ex-presidente tenha esquecido a lista dos 64 escândalos do seu reinado que circula amplamente pela internet ou não tenha lido ainda o livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro. Ou ele pensa que o povo é besta!
Certamente ele pensa que o Brasileiro é idiota.
ResponderExcluirO que ele esta fazendo é jogar o Serra na fogueira com a privataria e tentando tirar o corpo fora.
Se tivessemos justiça neste pais, nao ficaria um de pé, nem Tucano, nem Demo, nem PIG.
Este sujeito é uma vergonha para o Brasil.
Boa tarde Miro!!!
ResponderExcluir" , descarta como bagaço José Serra.." Hehehehehehehehehehe sempre ácido e certeiro meu amigo.
Um abração!!!
Então o "sociólogo dos príncipes" foi passear em Londres? Deveriam ter perguntado a ele porque Dilma e Lula alcançam e alcançaram uma aprovação extraordinária dada pelo povo brasileiro.Deveriam ter perguntado sobre o assunto da maconha, e de como seu hitlerzinho alckmin pratica a "higienização" de São Paulo. A notícia já corre o mundo. Por falar em mundo acho melhor o "sociólogo dos príncipes" voltar. Do jeito que Obama - o "senhor da guerra" - está, o mundo será mesmo abalado por uma guerra trágica para a humanidade... Aqui, pelo menos é um pouco mais longe.
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