Por William Maia, no sítio Opera Mundi:
O uso da famosa imagem do revolucionário argentino Ernesto Che Guevara em uma ação publicitária têm causado dor de cabeça à montadora alemã Mercedez-Benz. Ao menos no que se refere às vendas para a comunidade cubana que vive nos Estados Unidos.
Um grupo de dissidentes exilados na região de Miami após a revolução de 1959, liderada por Fidel Castro, Che e cia., criticou a ação e ameaçou um boicote aos carros da montadora, de acordo com informações do jornal argentino La Nación.
A reação gerou um pedido de desculpas por parte da Daimler AG, empresa que controla a Mercedes-Benz. A polêmica começou na última terça-feira (10/01), durante uma apresentação da companhia em um feira de eletrônicos em Las Vegas.
Ao promover um aplicativo que ajuda os motoristas a encontrar caronas, o diretor da Mercedez, Dieter Zetsche, apareceu em frente a uma enorme imagem de Che, com o famoso logo da empresa no lugar da estrela comunista. Zetsche ainda ironizou: “Alguns colegas ainda acham que dividir o carro beira o comunismo”, disse. “Bom, se é assim, viva la revolución!”
Na seqüência, a companhia divulgou uma nota pedindo desculpas, na qual dizia que o uso da imagem do revolucionário não teve a intenção de “perdoar as ações dessa figura histórica ou a filosofia política que ele defendia”.
Dentre as manifestações de cubanos anticastritas, destacou-se a de Félix Rodrigues, um dos três dissidentes recrutados pelos Estados Unidos para ajudar a CIA a capturar Che na Bolívia, onde foi morto em 1967. “Tive três automóveis Mercedes-Benz e pensava em trocar o meu Accura atual por um Mercedes 2013, mas por causa da campanha, não o farei”, disse.
O uso da famosa imagem do revolucionário argentino Ernesto Che Guevara em uma ação publicitária têm causado dor de cabeça à montadora alemã Mercedez-Benz. Ao menos no que se refere às vendas para a comunidade cubana que vive nos Estados Unidos.
Um grupo de dissidentes exilados na região de Miami após a revolução de 1959, liderada por Fidel Castro, Che e cia., criticou a ação e ameaçou um boicote aos carros da montadora, de acordo com informações do jornal argentino La Nación.
A reação gerou um pedido de desculpas por parte da Daimler AG, empresa que controla a Mercedes-Benz. A polêmica começou na última terça-feira (10/01), durante uma apresentação da companhia em um feira de eletrônicos em Las Vegas.
Ao promover um aplicativo que ajuda os motoristas a encontrar caronas, o diretor da Mercedez, Dieter Zetsche, apareceu em frente a uma enorme imagem de Che, com o famoso logo da empresa no lugar da estrela comunista. Zetsche ainda ironizou: “Alguns colegas ainda acham que dividir o carro beira o comunismo”, disse. “Bom, se é assim, viva la revolución!”
Na seqüência, a companhia divulgou uma nota pedindo desculpas, na qual dizia que o uso da imagem do revolucionário não teve a intenção de “perdoar as ações dessa figura histórica ou a filosofia política que ele defendia”.
Dentre as manifestações de cubanos anticastritas, destacou-se a de Félix Rodrigues, um dos três dissidentes recrutados pelos Estados Unidos para ajudar a CIA a capturar Che na Bolívia, onde foi morto em 1967. “Tive três automóveis Mercedes-Benz e pensava em trocar o meu Accura atual por um Mercedes 2013, mas por causa da campanha, não o farei”, disse.
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