Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A nova minissérie da Globo, “Brado Retumbante”, pode até ser a mais descarada iniciativa da história da emissora de tentar contaminar o público, mas, na opinião deste blog, mesmo sendo, inegavelmente, a mais descarada, ela não almeja doutrinar ninguém. A minissérie não passa de onanismo político-ideológico e partidário.
“Brado” não almeja doutrinar ninguém simplesmente porque é muito explícita, muito descarada, com aquele sósia de Aécio Neves sendo apresentado como exemplo de ética e honestidade, com os ataques a sindicalistas, a um ministro pré-candidato a prefeito e com a glamourização dos peões da imprensa golpista.
A minissérie, no entanto, não deve durar muito. Estamos em ano eleitoral e certamente os partidos prejudicados pela masturbação político-ideológica e partidária da emissora não tolerariam que fosse exibida em período muito próximo da eleição.
Esse viés político-partidário, como já se sabe, foi impresso na trama por co-autores identificados com o PSDB e com o DEM. Guilherme Fiúza, da revista Época, e Nelson Motta, do Manhattan Conection, são antipetistas fanáticos. A minissérie não seria mais parcial se o co-autor fosse um Reinaldo Azevedo ou um Augusto Nunes.
Eis, aí, a razão do retumbante fracasso do “Brado” da direita, ao menos na semana que finda. Estreou na terça-feira (17) com audiência pouco acima do mínimo esperado para o horário das 23 horas na Globo (18 pontos no Ibope), cravando 19 pontos. Na quarta (18), caiu para 17. Na quinta (19), caiu para 14 e na sexta (20) repetiu a marca.
Particularmente, penso que a iniciativa não pretendia muita coisa. O público da Globo naquele horário já foi inoculado com as idiossincrasias político-partidárias e ideológicas da emissora carioca há muito tempo.
A minissérie, portanto, é apenas um agrado ao seu público cativo. Serve para manter o ânimo da militância reacionária de classe média alta em um momento em que a direita brasileira vem colhendo tantos revezes políticos, com seus partidos políticos minguando e suas maiores lideranças se desmoralizando.
Até a suspeita de que “Brado Retumbante” foi feita para encher a bola de Aécio Neves parece exagerada. Escolheram-lhe um sósia porque é o único oposicionista de peso com pinta de galã. Para representar José Serra, o ator não poderia ser bonito. E em tempos de CPI da Privataria, seria pra lá de arriscado.
A nova minissérie da Globo, “Brado Retumbante”, pode até ser a mais descarada iniciativa da história da emissora de tentar contaminar o público, mas, na opinião deste blog, mesmo sendo, inegavelmente, a mais descarada, ela não almeja doutrinar ninguém. A minissérie não passa de onanismo político-ideológico e partidário.
“Brado” não almeja doutrinar ninguém simplesmente porque é muito explícita, muito descarada, com aquele sósia de Aécio Neves sendo apresentado como exemplo de ética e honestidade, com os ataques a sindicalistas, a um ministro pré-candidato a prefeito e com a glamourização dos peões da imprensa golpista.
A minissérie, no entanto, não deve durar muito. Estamos em ano eleitoral e certamente os partidos prejudicados pela masturbação político-ideológica e partidária da emissora não tolerariam que fosse exibida em período muito próximo da eleição.
Esse viés político-partidário, como já se sabe, foi impresso na trama por co-autores identificados com o PSDB e com o DEM. Guilherme Fiúza, da revista Época, e Nelson Motta, do Manhattan Conection, são antipetistas fanáticos. A minissérie não seria mais parcial se o co-autor fosse um Reinaldo Azevedo ou um Augusto Nunes.
Eis, aí, a razão do retumbante fracasso do “Brado” da direita, ao menos na semana que finda. Estreou na terça-feira (17) com audiência pouco acima do mínimo esperado para o horário das 23 horas na Globo (18 pontos no Ibope), cravando 19 pontos. Na quarta (18), caiu para 17. Na quinta (19), caiu para 14 e na sexta (20) repetiu a marca.
Particularmente, penso que a iniciativa não pretendia muita coisa. O público da Globo naquele horário já foi inoculado com as idiossincrasias político-partidárias e ideológicas da emissora carioca há muito tempo.
A minissérie, portanto, é apenas um agrado ao seu público cativo. Serve para manter o ânimo da militância reacionária de classe média alta em um momento em que a direita brasileira vem colhendo tantos revezes políticos, com seus partidos políticos minguando e suas maiores lideranças se desmoralizando.
Até a suspeita de que “Brado Retumbante” foi feita para encher a bola de Aécio Neves parece exagerada. Escolheram-lhe um sósia porque é o único oposicionista de peso com pinta de galã. Para representar José Serra, o ator não poderia ser bonito. E em tempos de CPI da Privataria, seria pra lá de arriscado.
Eu gostei,achei até bastante interessante.
ResponderExcluirMy opinion segue abaixo:
"Diário da Desilusão"
http://buracosupernegro.blogspot.com/2012/01/o-brado-retumbante.html
Abraços,meu caro Miro,a divergência e a concordância (e a cidadania) dirigindo o mundo.
Estou contribuindo para puxar o índice para baixo.
ResponderExcluirNunca assisti.
Difícil um programa da GLOBO com evidente viés político prestar.