Por Altamiro Borges
A decrépita família real espanhola está na berlinda. Na semana passada, ela foi forçada a divulgar, pela primeira vez na sua longa e anacrônica história, que gasta 8,4 milhões de euros (cerca de R$ 20 milhões) por ano e que a renda dos familiares do rei Juan Carlos subiu nos últimos anos. Enquanto o país afunda na grave crise econômica, com 22% de desempregados, a realeza esbanja opulência.
A divulgação dos gastos decorreu do crescente desgaste da monarquia na sociedade espanhola, indignada com as falcatruas dos ricaços num país em recessão. No início de dezembro veio a público que o genro do rei, Iñaki Urdangarin, desviou verbas públicas destinadas à entidade que dirigiu entre 2004 e 2006 e que embolsou R$ 14 milhões dos governos nacional e catalão.
Corrupção e opulência reais
O escândalo de corrupção levou a realeza a divulgar suas despesas para tentar desviar a atenção. Os milionários gastos “reais” não são auditados pelo tribunal de contas e nem incluem os altos custos com viagens. “Ficou óbvio que eles precisavam prestar contas. Achei uma vergonha alheia”, disse Duran Lleida, líder do CiU (Convergência e União), o principal partido catalão.
Mas a “transparência real” foi pura balela. A abertura das contas foi menos detalhada do que a de outras realezas. Os gastos foram enumerados em categorias genéricas, como “serviços” e “pessoal”. Mesmo assim, deu para saber que o rei Juan Carlos recebe R$ 703 mil anuais, quatro vezes mais do que o premiê espanhol. Soube-se ainda que nenhum membro da realeza paga por água, luz e gás. E que no fim de 2008, em plena eclosão da crise espanhola, os salários da realeza aumentaram em R$ 200 mil.
A mídia colonizada se cala!
No final de 2007, durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada em Santiago do Chile, o petulante rei Juan Carlos ganhou os holofotes da mídia colonizada ao desrespeitar Hugo Chávez. Diante das críticas do presidente da Venezuela a ação fascista do premiê José Maria Aznar na tentativa frustrada de golpe naquele país, o rei gritou: ¿Por qué no te callas?
Seria o caso de plagiá-lo agora: Por que não te calas, rei Juan Carlos? Por que a sociedade espanhola ainda banca as luxurias da decadente monarquia? Outra pergunta poderia ser feita à mídia subserviente: por que te callas diante das graves denúncias de corrupção e de opulência da realeza espanhola?
A decrépita família real espanhola está na berlinda. Na semana passada, ela foi forçada a divulgar, pela primeira vez na sua longa e anacrônica história, que gasta 8,4 milhões de euros (cerca de R$ 20 milhões) por ano e que a renda dos familiares do rei Juan Carlos subiu nos últimos anos. Enquanto o país afunda na grave crise econômica, com 22% de desempregados, a realeza esbanja opulência.
A divulgação dos gastos decorreu do crescente desgaste da monarquia na sociedade espanhola, indignada com as falcatruas dos ricaços num país em recessão. No início de dezembro veio a público que o genro do rei, Iñaki Urdangarin, desviou verbas públicas destinadas à entidade que dirigiu entre 2004 e 2006 e que embolsou R$ 14 milhões dos governos nacional e catalão.
Corrupção e opulência reais
O escândalo de corrupção levou a realeza a divulgar suas despesas para tentar desviar a atenção. Os milionários gastos “reais” não são auditados pelo tribunal de contas e nem incluem os altos custos com viagens. “Ficou óbvio que eles precisavam prestar contas. Achei uma vergonha alheia”, disse Duran Lleida, líder do CiU (Convergência e União), o principal partido catalão.
Mas a “transparência real” foi pura balela. A abertura das contas foi menos detalhada do que a de outras realezas. Os gastos foram enumerados em categorias genéricas, como “serviços” e “pessoal”. Mesmo assim, deu para saber que o rei Juan Carlos recebe R$ 703 mil anuais, quatro vezes mais do que o premiê espanhol. Soube-se ainda que nenhum membro da realeza paga por água, luz e gás. E que no fim de 2008, em plena eclosão da crise espanhola, os salários da realeza aumentaram em R$ 200 mil.
A mídia colonizada se cala!
No final de 2007, durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada em Santiago do Chile, o petulante rei Juan Carlos ganhou os holofotes da mídia colonizada ao desrespeitar Hugo Chávez. Diante das críticas do presidente da Venezuela a ação fascista do premiê José Maria Aznar na tentativa frustrada de golpe naquele país, o rei gritou: ¿Por qué no te callas?
Seria o caso de plagiá-lo agora: Por que não te calas, rei Juan Carlos? Por que a sociedade espanhola ainda banca as luxurias da decadente monarquia? Outra pergunta poderia ser feita à mídia subserviente: por que te callas diante das graves denúncias de corrupção e de opulência da realeza espanhola?
5 comentários:
Vc o chama de petulante e o Chavez pode chamar algum chefe de governo de fascista ?
Tirando-se a música, a pintura e as mulheres espanholas, pouco resta naquela esquina. Acho que devíamos cobrar por todo ouro e vidas que levaram das américas nos últimos 500 anos.
Espanha, pátria da Opus Dei.
O decorativo presidente de portugal custa 16 milhões de euros anuais. O mais inútil ainda michel temer 4 milhões de euros, que é o orçamento da vice-presidência brasileira...
A espanha tem um dos mais baixos custos mundiais para manter um chefe de Estado.
Caso a família real espanhola fosse indenizada pelo confisco dos seus bens quando aquele país brincou de república, qual seria o valor?
Bastilha neles !!!
Ou seja lá oque se chamam de bastilha na Espanha.
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