Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
“Conflito em reintegração faz três feridos e 18 são presos.”
“Cerca de 1.500 famílias viviam em terreno de 1,3 milhão de metros quadrados ocupado desde 2004”.
“Com helicópteros, carros blindados e dois mil (dois MIL !!! – PHA) soldados do Batalhão de Choque cumpriu mandado de reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos.
A área pertence à massa falida (sic) da companhia Selecta, do empresário (sic) Naji Nahas, diz o Estadão, na primeira página.
Navalha
O Conversa Afiada recorreu ao ínclito delegado e deputado federal Protógenes Queiroz, que estava lá na companhia de Ivan Valente, do PSOL, e Eduardo Suplicy (do PSDB, mas filiado ao PT).
Protógenes informou que a área é de interesse da União, que pretendia, através do Ministério das Cidades, lhe dar destinação social.
Provavelmente, garantir a posse a cerca de dez mil pessoas que viviam ali, muitos há mais de 20 anos.
Protógenes conhecia a questão, desde que prendeu e algemou Naji Nahas, que foi para a cadeia na ilustre companhia de Daniel Dantas, que Protógenes chama de “banqueiro bandido”.
A posse daquela área tem origem num crime hediondo, uma chacina.
Morava ali, num casarão, uma família alemã.
Toda a família foi assassinada.
Nunca se soube quem mandou matar.
Prenderam três menores, mas não os mandantes.
O então governador de São Paulo, Paulo Egydio, mandou desapropriar.
Parece esquisito, diz Protógenes, desapropriar o que, de direito, era seu, pois não havia herdeiros na família alemã.
Aí, apareceu um “comprador” para área.
O Estado de São Paulo vendeu.
E o comprador do que pertencia ao Estado “vendeu” a Naji Nahas.
É uma área que deve valer, por baixo, uns R$ 200 milhões.
Deu-se em seguida uma batalha judicial.
A Justiça Federal não permitiu que a PM de São Paulo devolvesse a “propriedade” a Naji Nahas.
A Justiça de São Paulo entendeu que deveria devolver a Nahas o que Nahas diz que comprou.
Houve um conflito de competência e foi arbitrado, num plantão, pelo presidente do STJ, Ministro Pargendler.
Logo, a União pode recorrer e tomar a terra de volta.
E lhe dar a destinação social que sempre quis dar.
A “posse” de Nahas ficará com um ponto de interragação em cima, apesar do apoio incondicional da (tucana) PM de São Paulo, confirmado pela Justiça de São Paulo.
Isso, se a União conseguiu reverter o resultado da Guerra da Secessão de 1932, que São Paulo, como se sabe, ganhou de forma indiscutível.
Em tempo: Protógenes traça um quadro revoltante do papel do Governo de São Paulo na ocupação. Os oficiais da PM diziam que desocupar era com eles. Para onde iam os moradores, isso era com a Prefeitura de São José dos Campos. E virem-se!
Mil e quinhentas famílias foram jogadas em Auschwitz, num campo de concentração, um parque de exposições, sem banheiro, camas…
Mas, a polícia neo-nazista da São Paulo, aquela que dá tiro em viciado em crack, conseguiu o queria. Prendeu 18 e entregou o terreno, “limpo” ao grande empresário Naji Nahas. (Que, como se sabe, ilustra a galeria dos que processam este ilustre blogueiro: diz-me quem te processa e dir-te-ei quem é.)
Completa Protógenes: isso para culminar a semana em que a Justiça de São Paulo devolveu a Daniel Dantas os bois que o corajoso Fausto de Sanctis confiscou na Satiagraha.
Viva o Brasil!
“Conflito em reintegração faz três feridos e 18 são presos.”
“Cerca de 1.500 famílias viviam em terreno de 1,3 milhão de metros quadrados ocupado desde 2004”.
“Com helicópteros, carros blindados e dois mil (dois MIL !!! – PHA) soldados do Batalhão de Choque cumpriu mandado de reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos.
A área pertence à massa falida (sic) da companhia Selecta, do empresário (sic) Naji Nahas, diz o Estadão, na primeira página.
Navalha
O Conversa Afiada recorreu ao ínclito delegado e deputado federal Protógenes Queiroz, que estava lá na companhia de Ivan Valente, do PSOL, e Eduardo Suplicy (do PSDB, mas filiado ao PT).
Protógenes informou que a área é de interesse da União, que pretendia, através do Ministério das Cidades, lhe dar destinação social.
Provavelmente, garantir a posse a cerca de dez mil pessoas que viviam ali, muitos há mais de 20 anos.
Protógenes conhecia a questão, desde que prendeu e algemou Naji Nahas, que foi para a cadeia na ilustre companhia de Daniel Dantas, que Protógenes chama de “banqueiro bandido”.
A posse daquela área tem origem num crime hediondo, uma chacina.
Morava ali, num casarão, uma família alemã.
Toda a família foi assassinada.
Nunca se soube quem mandou matar.
Prenderam três menores, mas não os mandantes.
O então governador de São Paulo, Paulo Egydio, mandou desapropriar.
Parece esquisito, diz Protógenes, desapropriar o que, de direito, era seu, pois não havia herdeiros na família alemã.
Aí, apareceu um “comprador” para área.
O Estado de São Paulo vendeu.
E o comprador do que pertencia ao Estado “vendeu” a Naji Nahas.
É uma área que deve valer, por baixo, uns R$ 200 milhões.
Deu-se em seguida uma batalha judicial.
A Justiça Federal não permitiu que a PM de São Paulo devolvesse a “propriedade” a Naji Nahas.
A Justiça de São Paulo entendeu que deveria devolver a Nahas o que Nahas diz que comprou.
Houve um conflito de competência e foi arbitrado, num plantão, pelo presidente do STJ, Ministro Pargendler.
Logo, a União pode recorrer e tomar a terra de volta.
E lhe dar a destinação social que sempre quis dar.
A “posse” de Nahas ficará com um ponto de interragação em cima, apesar do apoio incondicional da (tucana) PM de São Paulo, confirmado pela Justiça de São Paulo.
Isso, se a União conseguiu reverter o resultado da Guerra da Secessão de 1932, que São Paulo, como se sabe, ganhou de forma indiscutível.
Em tempo: Protógenes traça um quadro revoltante do papel do Governo de São Paulo na ocupação. Os oficiais da PM diziam que desocupar era com eles. Para onde iam os moradores, isso era com a Prefeitura de São José dos Campos. E virem-se!
Mil e quinhentas famílias foram jogadas em Auschwitz, num campo de concentração, um parque de exposições, sem banheiro, camas…
Mas, a polícia neo-nazista da São Paulo, aquela que dá tiro em viciado em crack, conseguiu o queria. Prendeu 18 e entregou o terreno, “limpo” ao grande empresário Naji Nahas. (Que, como se sabe, ilustra a galeria dos que processam este ilustre blogueiro: diz-me quem te processa e dir-te-ei quem é.)
Completa Protógenes: isso para culminar a semana em que a Justiça de São Paulo devolveu a Daniel Dantas os bois que o corajoso Fausto de Sanctis confiscou na Satiagraha.
Viva o Brasil!
Essa é com certeza a politica social dos tucanos.Que vergonha!
ResponderExcluirEssa é com certeza a politica social dos tucanos! Que vergonha!
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