Por Altamiro Borges
O oportunismo é uma praga na política. Diante da greve dos policiais militares na Bahia, o deputado ACM Neto resolveu dar uma de sindicalista radicalizado. Em entrevista na noite desta sexta-feira (3), o líder dos demos fez duras criticas ao governo estadual. “Ele [o governador Jaques Wagner] deveria reconhecer que, desde que tomou posse, maltrata os policiais”.
É muita cara de pau! A oligarquia ACM comandou a Bahia durante décadas, desde o golpe militar de 1964. Nunca fez nada para melhorar os salários e as condições de trabalho dos servidores públicos. Sempre agiu com truculência, nos moldes do “Toninho Malvadeza”, contra as lutas grevistas. O sindicalismo baiano não esquece que foi tratado a ferro e fogo na ditadura de ACM.
O caos na greve de 2001
Vale lembrar um único caso. Em julho de 2001, os policiais militares realizaram uma prolongada greve. Eles foram humilhados e sofreram brutal repressão do governador César Borges, cria de ACM Neto. A Bahia virou um campo de guerra, com a ocupação de quatro dos sete batalhões da PM então localizados na região metropolitana de Salvador. O caos imperou na Bahia.
ACM Neto devia ser mais cauteloso diante da greve dos policiais, que traz insegurança à população da Bahia. Se quer falar sobre as justas lutas sociais, ele deveria condenar o governo de São Paulo, que junta PSDB e DEM, pela covarde desocupação do Pinheirinho. Também devia propor que o DEM retirasse a ação de inconstitucionalidade que move para asfixiar financeiramente as centrais sindicais.
Oportunismo dos demos desesperados
Na entrevista citada, ACM Neto não escondeu o seu maior desejo. “É evidente que Jaques Wagner perdeu totalmente o controle sobre a situação”. Como o DEM sofreu forte desgaste nos últimos anos, ele tenta se aproveitar da greve para desgastar o governo petista e se cacifar eleitoralmente. Teme ter o mesmo destino de outros famosos demos, como César Maia e Marco Maciel, que foram escorraçados pelas urnas.
O governador Jaques Wagner precisa ficar atento às manobras oportunistas da direita. Qualquer atitude intransigente diante da greve da PM só servirá aos intentos dos demotucanos. Como ex-sindicalista, ele sabe do valor da autonomia dos sindicatos e que o melhor caminho é o diálogo. Já o sindicalismo precisa ficar esperto para não fazer o jogo da direita, numa radicalização irresponsável.
O oportunismo é uma praga na política. Diante da greve dos policiais militares na Bahia, o deputado ACM Neto resolveu dar uma de sindicalista radicalizado. Em entrevista na noite desta sexta-feira (3), o líder dos demos fez duras criticas ao governo estadual. “Ele [o governador Jaques Wagner] deveria reconhecer que, desde que tomou posse, maltrata os policiais”.
É muita cara de pau! A oligarquia ACM comandou a Bahia durante décadas, desde o golpe militar de 1964. Nunca fez nada para melhorar os salários e as condições de trabalho dos servidores públicos. Sempre agiu com truculência, nos moldes do “Toninho Malvadeza”, contra as lutas grevistas. O sindicalismo baiano não esquece que foi tratado a ferro e fogo na ditadura de ACM.
O caos na greve de 2001
Vale lembrar um único caso. Em julho de 2001, os policiais militares realizaram uma prolongada greve. Eles foram humilhados e sofreram brutal repressão do governador César Borges, cria de ACM Neto. A Bahia virou um campo de guerra, com a ocupação de quatro dos sete batalhões da PM então localizados na região metropolitana de Salvador. O caos imperou na Bahia.
ACM Neto devia ser mais cauteloso diante da greve dos policiais, que traz insegurança à população da Bahia. Se quer falar sobre as justas lutas sociais, ele deveria condenar o governo de São Paulo, que junta PSDB e DEM, pela covarde desocupação do Pinheirinho. Também devia propor que o DEM retirasse a ação de inconstitucionalidade que move para asfixiar financeiramente as centrais sindicais.
Oportunismo dos demos desesperados
Na entrevista citada, ACM Neto não escondeu o seu maior desejo. “É evidente que Jaques Wagner perdeu totalmente o controle sobre a situação”. Como o DEM sofreu forte desgaste nos últimos anos, ele tenta se aproveitar da greve para desgastar o governo petista e se cacifar eleitoralmente. Teme ter o mesmo destino de outros famosos demos, como César Maia e Marco Maciel, que foram escorraçados pelas urnas.
O governador Jaques Wagner precisa ficar atento às manobras oportunistas da direita. Qualquer atitude intransigente diante da greve da PM só servirá aos intentos dos demotucanos. Como ex-sindicalista, ele sabe do valor da autonomia dos sindicatos e que o melhor caminho é o diálogo. Já o sindicalismo precisa ficar esperto para não fazer o jogo da direita, numa radicalização irresponsável.
Vocês se lembram daquela música? "E, mais o pau que nasce torto, não tem jeito morre torto. Baiano burro garanto que nasce morto." O povo baiano pode ter errado, mais não reelege mais esse cidadão, que só tem feito a vida às custas do voto desse povo honrado, sem retorno, como fez seu avô.
ResponderExcluirNão se poderia esperar outra coisa do deputado, sempre oportunista. Bom que você tenha lembrado da greve da PM em 2001, que na ocasião foi um caos muito pior aqui na capital baiana.
ResponderExcluirContudo o governador Jaques Wagner tratou o movimento grevista com profundo desdém e até mesmo omissão. A segurança pública na Bahia é muito ruim. Há muito investimento em propaganda e só agora, no final de 2011 ( e Wagner já está em seu segundo mandato) é que começaram tomar algumas medidas como bases de segurança comunitárias. ( no modelo UPP, do Rio de Janeiro)
Ainda é muito pouco. Com isso os filhotes do carlismo ( poucos, é verdade, mas chatos) reaparecem.
O desdém e a incompetência de Wagner para lidar com problemas tais como a greve da PM e a greve dos professores é que fortalece o renascimento de ACM neto.
ResponderExcluirWagner prejudica o PT da Bahia e do Brasil com sua gestão incompetente.