Foto: El País |
Por Altamiro Borges
Além de invadir países e assassinar milhares de pessoas, o exército dos EUA adora humilhar os povos subjugados. O Afeganistão é a prova mais recente destas provocações. Depois do vídeo com imagens de soldados ianques urinando em cadáveres da guerrilha talibã e da foto de marines posando com a bandeira nazista, agora eles queimaram cópias do Alcorão, o livro sagrado muçulmano.
Revolta e desculpas cínicas
A divulgação do ato criminoso e preconceituoso gerou revolta. Ontem, cerca de dois mil afegãos protestaram contra a presença de forças estrangeiras no país e jogaram pedras na base militar da Otan em Bagram. De imediato, como ocorreu nos outros dois episódios repugnantes, o governo dos EUA justificou que a queima dos livros numa pilha de lixo “não foi intencional”.
Segundo a Folha, sempre tão servil ao império, “o secretário de Defesa León Panetta apresentou pedido de desculpas ao povo afegão depois da divulgação de informações de que soldados dos EUA queimaram exemplares do Alcorão na base de Bagram, e condenou firmemente os atos... ‘Tais atos não representam as opiniões do Exército dos Estados Unidos. Honramos e respeitamos todas as práticas religiosas do povo afegão, sem exceção’, afirmou Panetta”. É muito cinismo dos imperialistas!
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Ah, mas fazer piadinha com a religião dos outros não é crime.
ResponderExcluirMas discriminar, humilhar e ofender não é nada plausível.
ResponderExcluirMe parece coisa direcionada para incitar o ódio dos muçulmanos contra os ocidentais, um ingrediente a mais para a aceitação pelo povo da região a uma guerra ENCOMENDADA.
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