Roberto Stuckert Filho/Presidência da Republica |
De novo, lá vem ela com novas intrigas. A britânica The Economist definiu as nomeações de Graça Foster para a Petrobrás e de Eleonora Menicucci para a Secretaria de Políticas para Mulheres como indicadores de que a presidenta Dilma Rousseff estaria “saindo da sombra” do ex-presidente Lula.
A edição que chega às bancas do Reino Unido hoje ressalta que a presidenta demitiu sete ministros no ano passado, cujos substitutos não teriam, necessariamente "a cara de Dilma". A escolha de Graça Foster, entretanto, é taxada de um fato “particularmente notável”, pela revista.
O caso de Eleonora, para a The Economist, também seria emblemático. Motivo? Ela tem sido “próxima da presidente desde que as duas dividiram cela durante a ditadura”.
A revista erra e o tempo o dirá
Diz, ainda, a revista que a chefe de governo poderia estar “pavimentando o caminho para uma agenda mais ambiciosa”, inclusive, devido à sua popularidade alta: 59% de aprovação na última pesquisa, dez pontos a mais do que em meados do ano passado, e ao apoio que dispõe no Congresso: apenas 91 deputados seriam de oposição.
A revista menciona prováveis dificuldades que Dilma Rousseff ante “dívidas políticas com aliados que a ajudaram elegê-la”. E a taxa de inexperiente politicamente. Já, ao ex-presidente Lula, reserva comentários como “Lula era um negociador consumado e um pragmático, que, como muitos outros presidentes brasileiros, comprou lealdade distribuindo cargos no governo e favores”.
A revista erra. Ou faz política ao publicar um texto deste teor. Separar Dilma de Lula e dar às nomeações de Eleonora e Graça o caráter de distanciamento entre o ex-presidente Lula e a presidenta é puro chute. Ou é um desejo de seus editores. O qual, dificilmente, se tornará realidade. O tempo dirá.
Desejo que não se concretizará
Tanto Graça Foster quanto Eleonora Menucucci têm, de per si, mais do que títulos e experiência para ocupar os cargos de ministra-chefe da Secretaria de Política para as Mulheres e de primeira presidenta da Petrobras. Uma é próxima do PT e outra é militante histórica. Ambas eleitoras de Lula. Assim não há nada que autorize a revista a determinadas conclusões. Repito, a não ser a vontade de ver seu desejo realizado, o que não acontecerá.
Esta revista, como muitas outras, publicam aos que desejam ler tal tipo de informação e, em tempos de crise como a atual, são justamente aqueles que precisam continuar a assinar a publicação e também acreditarem nas falácias de que continuarão a serem os senhores dos caminhos econômicos; uma pena.
ResponderExcluirO mundo está em mudança e a sociedade que consume, aquela que hoje foi forçada a baixar as calças nos países do Primeiro Mundo, estas estarão cada vez mais observando outros ares; porque não falar mal daqueles que vão bem, dar um pouco mais alento não apenas aos consumidores mas, mais importante, para os imbecis que gerem a econômia decadente da hoje apodrecida Europa de Tatcher e seus seguidores.
A presidene tem acertado muito, e já deve pensar em 2018... Eugênio.
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