Da Rede Brasil Atual:
Manifestantes liderados por 26 movimentos sociais farão passeata na tarde deste sábado (11) do bairro Santa Cecília a Higienópolis, na região central de São Paulo, para protestar contra o racismo presente no cotidiano da população negra, inclusive nas ações policiais que ocorreram recentemente no estado. Entre as bandeiras de protesto, estão a luta contra a higienização sócio-racial e criminalização da pobreza.
O movimento é integrado pela União de Núcleos de Educação Popular para Negros (Uneafro), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Movimento Negro Unificado (MNU), a União de Negros pela Igualdade (Unegro) e a Juventude Socialista e o Círculo Palmarino. Essas entidades, entre outras, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Mães de Maio, participam de um manifesto que está sendo entregue à população. Os militantes reuniram-se para um pequeno ato na última quinta-feira (9), em frente ao Teatro Municipal, no centro da capital.
As entidades destacam três casos recentes de discriminação. O primeiro ocorreu em dezembro passado, quando Ester Elisa da Silva Cesário, negra de 19 anos, recebeu ordem de que alisasse o cabelo para permanecer em seu estágio, em uma instituição de ensino. Na primeira quinzena de janeiro, mais dois casos. Um menino etíope de seis anos foi expulso de um restaurante em São Paulo, ao ser confundido com criança de rua. Também o estudante da Universidade de São Paulo (USP) Nicolas Barretos foi agredido, sem motivo aparente, por um policial militar dentro do campus.
Os ativistas denunciam também traços de racismo nos episódios da ação policial na desocupação da região da Luz, conhecida por "cracolândia", na reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, e no incêndio da Favela do Moinho, também no centro de São Paulo. A abordagem feita nos locais, segundo manifesto do Uneafro, investiu na repressão e sofrimento. "Não há dúvidas de que o racismo também marcou essas histórias, como sempre, lado a lado com a exploração econômica e a marginalização social", diz o manifesto. O fator determinante para tais ações, de acordo com eles, seria a predominância de negros nos locais.
Segundo Honório da Silva, coordenador do Movimento Novo Quilombo Raça e Classe, os manifestantes vão cobrar postura mais firme das autoridades. “Nós vemos que todas as leis que são votadas não saem do papel”, declarou. Espera-se que o ato reúna centenas de militantes.
A concentração será às 14h, na praça em frente ao metrô Santa Cecília, no centro. Além da manifestação, as entidades já programam para 21 de março (Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial) um outro ato de protesto.
Manifestantes liderados por 26 movimentos sociais farão passeata na tarde deste sábado (11) do bairro Santa Cecília a Higienópolis, na região central de São Paulo, para protestar contra o racismo presente no cotidiano da população negra, inclusive nas ações policiais que ocorreram recentemente no estado. Entre as bandeiras de protesto, estão a luta contra a higienização sócio-racial e criminalização da pobreza.
O movimento é integrado pela União de Núcleos de Educação Popular para Negros (Uneafro), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Movimento Negro Unificado (MNU), a União de Negros pela Igualdade (Unegro) e a Juventude Socialista e o Círculo Palmarino. Essas entidades, entre outras, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Mães de Maio, participam de um manifesto que está sendo entregue à população. Os militantes reuniram-se para um pequeno ato na última quinta-feira (9), em frente ao Teatro Municipal, no centro da capital.
As entidades destacam três casos recentes de discriminação. O primeiro ocorreu em dezembro passado, quando Ester Elisa da Silva Cesário, negra de 19 anos, recebeu ordem de que alisasse o cabelo para permanecer em seu estágio, em uma instituição de ensino. Na primeira quinzena de janeiro, mais dois casos. Um menino etíope de seis anos foi expulso de um restaurante em São Paulo, ao ser confundido com criança de rua. Também o estudante da Universidade de São Paulo (USP) Nicolas Barretos foi agredido, sem motivo aparente, por um policial militar dentro do campus.
Os ativistas denunciam também traços de racismo nos episódios da ação policial na desocupação da região da Luz, conhecida por "cracolândia", na reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, e no incêndio da Favela do Moinho, também no centro de São Paulo. A abordagem feita nos locais, segundo manifesto do Uneafro, investiu na repressão e sofrimento. "Não há dúvidas de que o racismo também marcou essas histórias, como sempre, lado a lado com a exploração econômica e a marginalização social", diz o manifesto. O fator determinante para tais ações, de acordo com eles, seria a predominância de negros nos locais.
Segundo Honório da Silva, coordenador do Movimento Novo Quilombo Raça e Classe, os manifestantes vão cobrar postura mais firme das autoridades. “Nós vemos que todas as leis que são votadas não saem do papel”, declarou. Espera-se que o ato reúna centenas de militantes.
A concentração será às 14h, na praça em frente ao metrô Santa Cecília, no centro. Além da manifestação, as entidades já programam para 21 de março (Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial) um outro ato de protesto.
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