Por Mariana Viel, no sítio Vermelho:
As iniciativas políticas que o governo da presidente Dilma Rousseff tem adotado no sentido de esclarecer os crimes cometidos durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) continuam encontrando a resistência de grupos que representam os militares interessados que as atrocidades cometidas naquele período continuem no passado.
Em nota conjunta, clubes das três Forças Armadas, que representam militares fora da ativa, criticaram a presidente por ela não ter demonstrado "desacordo" em relação a declarações das ministras dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e das Mulheres, Eleonora Menicucci sobre os anos de chumbo.
A divulgação do texto é uma demonstração clara da insatisfação em relação à lei que cria a Comissão da Verdade — sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 18 de novembro do ano passado — e o medo de alguns militares de terem que um dia se responsabilizar publicamente por seus crimes.
Enquanto militares criticam as ações que buscam revelar a verdade desse período, grupos ligados aos direitos humanos também criticam a negativa do Supremo Tribunal Federal, em abril de 2010, sobre a revisão da Lei da Anistia e a punição dos responsáveis por torturas, assassinatos e desaparecimentos na época.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a nota dos militares cita declarações da ministra Maria do Rosário sobre a possibilidade de responsabilizações criminais de agentes públicos durante a ditadura.
O texto se refere a uma afirmação da ministra - em 28 de novembro passado - de que o Estado não impedirá que vítimas de violação de direitos humanos busquem seus direitos na Justiça. "A Lei da Anistia está em vigor, mas ainda assim há segmentos que perderam pessoas, que foram torturadas, que foram marcadas pela ditadura e que acreditam que devem procurar a Justiça. E eles têm esse direito de reivindicar esse caminho" afirmou Maria do Rosário.
Outro alvo dos clubes foi a ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci, que segundo a nota "teceu críticas exacerbadas aos governos militares e, se autoelogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia".
"Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a srª Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura [comunista], nunca tendo pretendido a democracia", diz a nota sobre a antiga companheira de prisão de Dilma durante o regime.
Por último, o texto se volta ainda à resolução divulgada no aniversário do PT, que diz que o partido "estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia durante o período da ditadura militar". Os clubes dizem que a "a assertiva é uma falácia", pois na época da criação da sigla a abertura política já havia ocorrido.
O desagravo dos clubes que representam as três Forças Armadas caminha no sentido contrário ao período democrático que vive o Brasil. O esclarecimento dos crimes cometidos pelo regime ditatorial é uma dívida do Estado com os familiares dos verdadeiros heróis brasileiros que deram suas vidas pela liberdade e pelo país.
As iniciativas políticas que o governo da presidente Dilma Rousseff tem adotado no sentido de esclarecer os crimes cometidos durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) continuam encontrando a resistência de grupos que representam os militares interessados que as atrocidades cometidas naquele período continuem no passado.
Em nota conjunta, clubes das três Forças Armadas, que representam militares fora da ativa, criticaram a presidente por ela não ter demonstrado "desacordo" em relação a declarações das ministras dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e das Mulheres, Eleonora Menicucci sobre os anos de chumbo.
A divulgação do texto é uma demonstração clara da insatisfação em relação à lei que cria a Comissão da Verdade — sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 18 de novembro do ano passado — e o medo de alguns militares de terem que um dia se responsabilizar publicamente por seus crimes.
Enquanto militares criticam as ações que buscam revelar a verdade desse período, grupos ligados aos direitos humanos também criticam a negativa do Supremo Tribunal Federal, em abril de 2010, sobre a revisão da Lei da Anistia e a punição dos responsáveis por torturas, assassinatos e desaparecimentos na época.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a nota dos militares cita declarações da ministra Maria do Rosário sobre a possibilidade de responsabilizações criminais de agentes públicos durante a ditadura.
O texto se refere a uma afirmação da ministra - em 28 de novembro passado - de que o Estado não impedirá que vítimas de violação de direitos humanos busquem seus direitos na Justiça. "A Lei da Anistia está em vigor, mas ainda assim há segmentos que perderam pessoas, que foram torturadas, que foram marcadas pela ditadura e que acreditam que devem procurar a Justiça. E eles têm esse direito de reivindicar esse caminho" afirmou Maria do Rosário.
Outro alvo dos clubes foi a ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci, que segundo a nota "teceu críticas exacerbadas aos governos militares e, se autoelogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia".
"Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a srª Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura [comunista], nunca tendo pretendido a democracia", diz a nota sobre a antiga companheira de prisão de Dilma durante o regime.
Por último, o texto se volta ainda à resolução divulgada no aniversário do PT, que diz que o partido "estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia durante o período da ditadura militar". Os clubes dizem que a "a assertiva é uma falácia", pois na época da criação da sigla a abertura política já havia ocorrido.
O desagravo dos clubes que representam as três Forças Armadas caminha no sentido contrário ao período democrático que vive o Brasil. O esclarecimento dos crimes cometidos pelo regime ditatorial é uma dívida do Estado com os familiares dos verdadeiros heróis brasileiros que deram suas vidas pela liberdade e pelo país.
Nossas gloriosas instituições militares de 1964 são as mesmas que agiram ao longo do tempo, terão que ser respeitadas por tudo que fizeram, se formos analisar a luz dos acontecimentos, elas terão que fazer tudo de novo, só que sem deixar pra trás esta corja que hoje desgoverna o Brasil. Me aponte um só fulano atroz defensor dos direitos humanos que tenha visitado uma só família destroçada pela bandidagem que assola nosso povo, a começar pelos bandidos do Congresso Nacional, passando pelo STF e espalhando por todo o país. Direitos Humanos Eu cuspo na cara dele.
ResponderExcluirMiro hoje dei uma "barriga" daquelas com uma reportagem do estadão. Trocaram 200 mortes por 200.000! Estou procurando a tal nota conjunta e não encontrei nada. Existe? Me cheira matéria paga. Plantada. Não seria balão de ensaio? Coisa para ser "pescada" na disputa eleitoral? Porque não há link da nota conjunta ou trechos? Muito curioso. Vamos pra cima dos três clubes das Forças Armadas!
ResponderExcluirComo pode essa mulher falar isso!!
ResponderExcluirJusto os militares que implantaram uma DOCE DEMOCRACIA!!!!!!!!
Muito injusta, essa Dilma. Deveria ter recebido mais beijos e carinhos, em sua estada nas maravilhosas acomodações às quais ela foi convidada e aceitou de bom grado, para ter aulas de democracia!!!
A nota existe, está no sítio http://www.clubemilitar.com.br/ em pdf, aqui: http://www.clubemilitar.com.br/pdf/compromissos.pdf
ResponderExcluirRealmente as FF AA brasileiras não estão preparadas para serem FF AA.
ResponderExcluirEm minha vida, conheci apenas um militar relativamente esclarecido, o resto é uma "turba" de medíocres,ignorantes e analfabetos intelectuais.
É uma grande tristeza, pois deles poderemos em futuro próximo depender para continuar vivos.
Bem, me parece que quem protege torturadores, bandidos e golpistas, está na condição de "conivente" com os crimes praticados, não é assim ?