Por Renato Rabelo, em seu blog:
O parlamento grego - sob massiva pressão popular e dos sindicatos - não foi capaz de reprovar um pacote de medidas restritivas que afeta de forma violenta a vida de milhões de pessoas. Aprovou-se um pacote completo de reformas em todos os campos dos direitos sociais: demissão de 15 mil servidores públicos, corte de 22% do salário mínimo e cortes de salários em todas as categorias de servidores públicos e privados. Plena flexibilização de leis trabalhistas.
O preço desta regressão: 130 bilhões de euros para garantir a solvência da dívida grega. Nenhum centavo disto deverá ser revertido para a melhoria das condições de vida do povo. Do FMI, Banco Mundial e Banco Europeu direto para o caixa de bancos alemães. A Grécia foi literalmente vendida, apesar de ser incalculável o acervo de suas contribuições ao progresso humano.
Um sinal degradante dos tempos num nada casual encontro entre neoliberalismo e fascismo. Democracia para o sistema financeiro e repressão implacável às manifestações populares. Escudos, cacetetes, bombas de gás lacrimogênio. Este encontro se dá na medida em que percebemos que os intentos de dominação das grandes potências na Europa encontram um irresistível eco nas exigências alemãs para a continuidade da “comunidade” européia.
O parlamento grego de joelhos ante uma Alemanha ávida por superávits comerciais financiados pela mão-de-obra barata de imigrantes e de déficits descomunais de países como a Grécia. Trata-se de um grande retrocesso!
O parlamento grego - sob massiva pressão popular e dos sindicatos - não foi capaz de reprovar um pacote de medidas restritivas que afeta de forma violenta a vida de milhões de pessoas. Aprovou-se um pacote completo de reformas em todos os campos dos direitos sociais: demissão de 15 mil servidores públicos, corte de 22% do salário mínimo e cortes de salários em todas as categorias de servidores públicos e privados. Plena flexibilização de leis trabalhistas.
O preço desta regressão: 130 bilhões de euros para garantir a solvência da dívida grega. Nenhum centavo disto deverá ser revertido para a melhoria das condições de vida do povo. Do FMI, Banco Mundial e Banco Europeu direto para o caixa de bancos alemães. A Grécia foi literalmente vendida, apesar de ser incalculável o acervo de suas contribuições ao progresso humano.
Um sinal degradante dos tempos num nada casual encontro entre neoliberalismo e fascismo. Democracia para o sistema financeiro e repressão implacável às manifestações populares. Escudos, cacetetes, bombas de gás lacrimogênio. Este encontro se dá na medida em que percebemos que os intentos de dominação das grandes potências na Europa encontram um irresistível eco nas exigências alemãs para a continuidade da “comunidade” européia.
O parlamento grego de joelhos ante uma Alemanha ávida por superávits comerciais financiados pela mão-de-obra barata de imigrantes e de déficits descomunais de países como a Grécia. Trata-se de um grande retrocesso!
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