Por Altamiro Borges
Nesta semana, o preconceito tomou conta da cena política. Não foi somente o grosseiro bispo de Assis, dom José Benedito Simão, que acusou a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, de ser “uma pessoa mal-amada” por sua defesa do direito ao aborto. Outros trogloditas também esbanjaram fanatismo com seus ataques medievais, reacionários.
Numa reação aparentemente orquestrada, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) postou em seu twitter que a bancada evangélica se unirá “para combater a abortista”, também se referindo a Eleonora Menicucci. Para ele, a nova ministra “devia estar em Sodoma e Gomorra”. Os fundamentalistas não aceitam qualquer debate democrático na sociedade que questione os seus dogmas.
O “kit gay” dos preconceituosos
Já o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) exibiu em seu gabinete um cartaz contra o ex-ministro Fernando Haddad, “o candidato do kit gay”. Indagado sobre a provocação homofóbica, o neofascista disse que “coloquei aquilo para quem tem vergonha na cara não votar no Haddad”. Jilmar Tatto, novo líder do PT na Câmara, preferiu não dar trela para o exibicionista. “É um desqualificado”.
E o líder do PR no Senado, Magno Malta (ES), ameaçou mobilizar os evangélicos contra Fernando Haddad na eleição municipal de São Paulo. “Vamos derrotar o Haddad e qualquer um que acredite em ‘kit gay’ e aborto”, esbravejou o senador. Ele também chamou o ministro Gilberto Carvalho de “safado” por suas críticas à disseminação de preconceitos nas TVs controladas por evangélicos.
Campanha de baixarias em 2012
Esta nova onda preconceituosa, que estimula os piores instintos na sociedade, tem forte relação com a disputa eleitoral deste ano. Os oportunistas e os setores conservadores tentam ganhar terreno no tabuleiro político. A “guerra santa” lembra a campanha de José Serra em 2010, que utilizou as redes sociais para explorar temas religiosos e incentivar o ódio.
Confirmado este rumo, as eleições deste ano prometem novamente tristes cenas de baixaria, unindo diversas tribos e seitas. Com certeza, o papa Bento XVI será acionado outra vez. No início de janeiro, no seu tradicional discurso de ano-novo, ele chegou a afirmar que o casamento gay “ameaça a dignidade humana, bem como seu futuro”. O preconceito é mesmo uma praga!
Nesta semana, o preconceito tomou conta da cena política. Não foi somente o grosseiro bispo de Assis, dom José Benedito Simão, que acusou a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, de ser “uma pessoa mal-amada” por sua defesa do direito ao aborto. Outros trogloditas também esbanjaram fanatismo com seus ataques medievais, reacionários.
Numa reação aparentemente orquestrada, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) postou em seu twitter que a bancada evangélica se unirá “para combater a abortista”, também se referindo a Eleonora Menicucci. Para ele, a nova ministra “devia estar em Sodoma e Gomorra”. Os fundamentalistas não aceitam qualquer debate democrático na sociedade que questione os seus dogmas.
O “kit gay” dos preconceituosos
Já o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) exibiu em seu gabinete um cartaz contra o ex-ministro Fernando Haddad, “o candidato do kit gay”. Indagado sobre a provocação homofóbica, o neofascista disse que “coloquei aquilo para quem tem vergonha na cara não votar no Haddad”. Jilmar Tatto, novo líder do PT na Câmara, preferiu não dar trela para o exibicionista. “É um desqualificado”.
E o líder do PR no Senado, Magno Malta (ES), ameaçou mobilizar os evangélicos contra Fernando Haddad na eleição municipal de São Paulo. “Vamos derrotar o Haddad e qualquer um que acredite em ‘kit gay’ e aborto”, esbravejou o senador. Ele também chamou o ministro Gilberto Carvalho de “safado” por suas críticas à disseminação de preconceitos nas TVs controladas por evangélicos.
Campanha de baixarias em 2012
Esta nova onda preconceituosa, que estimula os piores instintos na sociedade, tem forte relação com a disputa eleitoral deste ano. Os oportunistas e os setores conservadores tentam ganhar terreno no tabuleiro político. A “guerra santa” lembra a campanha de José Serra em 2010, que utilizou as redes sociais para explorar temas religiosos e incentivar o ódio.
Confirmado este rumo, as eleições deste ano prometem novamente tristes cenas de baixaria, unindo diversas tribos e seitas. Com certeza, o papa Bento XVI será acionado outra vez. No início de janeiro, no seu tradicional discurso de ano-novo, ele chegou a afirmar que o casamento gay “ameaça a dignidade humana, bem como seu futuro”. O preconceito é mesmo uma praga!
Segundo as Leis brasileiras o aborto é sempre crime. Ao nomear a Eleonora Menicucci para ministra, que defendeu o aborto publicamente e que ainda confessou ter praticado dois crimes de aborto, a Presidenta Dilma traiu o povo brasileiro, pois quebrou um pacto feito com o povo brasileiro nas eleições passadas. Não fosse este pacto teria perdidos as eleições! Portanto, nomear uma ministra criminosa confessa e covarde era tudo de que o brasil não precisava. Abaixo o aborto! Abaixo os abortistas! Abaixo quem gosta de aborto! Abaixo quem defende o aborto! Abaixo quem promove o aborto! Abaixo também todos os religiosos que se aproveitam deste tema para favorecer seu políticos!
ResponderExcluirAssinado: Um eleitor independente.
Amigo Aljubeiro,
ResponderExcluirVocê precisa se informar melhor.O que a ministra defendeu é o DIREITO ao aborto,e não o aborto em si.A ministra defendeu que cabe as mulheres decidir se querem interroper a gravidez ou não.
Além do mais porque os religiosos querem impor seus valores ao conjunto da sociedade?Ora bolas,se uma mulher quer abortar,é uma escolha dela,pessoal,porque ela não pode?
Se você acredita que o aborto é um crime,beleza.Você tem todo o direito de pensar assim e condenar a prática.Mas porque querer impor seus valores a todo mundo?Vivemos em uma democracia e as questões religiosas e morais são de foro íntimo,não podem influir nas políticas do estado,pois este deve governar para todos e não apenas os religiosos.
Gabriel Braga