Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A entrevista do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, ao Estadão, vale a leitura não por expressar o pensamento do entrevistado, que só tem a oferecer expressões primárias.
Vale porque expressa o pensamento da turma que de fato comanda a tucanagem e conta, de verdade.
Guerra repete a cantilena no “lulismo que quer o partido único” e diz que José Serra “representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista”.
Conversa fiada.
Serra está longe de ser um cordeiro do holocausto à liberdade.
Está mais para "boi de piranha" que permitiria à tropa tucana atravessar sem baixas o ribeirão profundo das eleições paulistanas.
Contam que ali, Serra seja devorado, senão pelas urnas, pelas amarras de um cargo que já uma vez abandonou.
De qualquer forma, para eles, a ausência de Serra na disputa presidencial vai preencher uma lacuna nas possibilidades tucanas. Com Serra longe, contam em ter um ambiente mais saudável e menos estigmatizado para composições.
O que, admite o próprio Guerra, exclui a possibilidade de uma candidatura Serra:
- Um candidato da oposição daqui a três anos, nós já temos algumas certezas: uma é que este candidato terá que ser amplo, ter capacidade de atrair e buscar alianças do outro lado.
Logo, não pode ser Serra.
É preciso, portanto, eliminá-lo não morrendo politicamente “pela democracia”, mas pela construção de uma alternativa eleitoral para 2014.
É por isso que Serra não queria ser candidato. E é por isso que será, em busca de uma (ultima?) chance de preservar um projeto que tem a si mesmo como início, meio e fim.
A entrevista do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, ao Estadão, vale a leitura não por expressar o pensamento do entrevistado, que só tem a oferecer expressões primárias.
Vale porque expressa o pensamento da turma que de fato comanda a tucanagem e conta, de verdade.
Guerra repete a cantilena no “lulismo que quer o partido único” e diz que José Serra “representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista”.
Conversa fiada.
Serra está longe de ser um cordeiro do holocausto à liberdade.
Está mais para "boi de piranha" que permitiria à tropa tucana atravessar sem baixas o ribeirão profundo das eleições paulistanas.
Contam que ali, Serra seja devorado, senão pelas urnas, pelas amarras de um cargo que já uma vez abandonou.
De qualquer forma, para eles, a ausência de Serra na disputa presidencial vai preencher uma lacuna nas possibilidades tucanas. Com Serra longe, contam em ter um ambiente mais saudável e menos estigmatizado para composições.
O que, admite o próprio Guerra, exclui a possibilidade de uma candidatura Serra:
- Um candidato da oposição daqui a três anos, nós já temos algumas certezas: uma é que este candidato terá que ser amplo, ter capacidade de atrair e buscar alianças do outro lado.
Logo, não pode ser Serra.
É preciso, portanto, eliminá-lo não morrendo politicamente “pela democracia”, mas pela construção de uma alternativa eleitoral para 2014.
É por isso que Serra não queria ser candidato. E é por isso que será, em busca de uma (ultima?) chance de preservar um projeto que tem a si mesmo como início, meio e fim.
O PSDB, no pré estado de falência em que se encontra, me lembra situação da VASP antes de falir. Serra é como aquele último jato sucateado da companhia, antes de falir, em condições somente para voo regional,teimando voar no nacional. O Sérgio Guerra a todo custo tenta dissuadi-lo de voos mais longos, com medo que ele não aguente nem a decolagem e se desfaça no final da pita com PSDB como se desfez aquela empresa de aviação paulista.
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