Por Altamiro Borges
A Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que levou Carlinhos Cachoeira para a cadeia, segue destruindo a imagem dos falsos moralistas. Após revelar os vínculos do mafioso com o líder dos demos Demóstenes Torres, surgem agora provas sobre as suas intimas relações com o editor-chefe da Veja, Policarpo Júnior – um dos participantes da entrevista desta semana com a presidenta Dilma.
Segundo o blogueiro Luis Nassif, especialista em desmascarar as falcatruas da publicação da famiglia Civita, as escutas telefônicas da PF revelam que Cachoeira e o chefão da Veja se falaram mais de 200 vezes nos últimos meses. Vale conferir a bomba:
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Operação Monte Carlo chegou na Veja
Por Luis Nassif
Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.
As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasília Policarpo Jr.
Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.
Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.
Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.
Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.
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Os boatos sobre as sinistras relações
Nesta semana, a Veja publicou uma entrevista bastante elogiosa com a presidenta Dilma Rousseff. Ela também, depois de muito relutar, postou uma matéria sobre as relações entre o criminoso Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres – um antigo queridinho da publicação. Será que os grampos da Polícia Federal, agora revelados por Luis Nassif, explicariam esta estranha guinada?
Desde a eclosão da Operação Monte Carlo circulam boatos sobre as sinistras relações do mafioso com alguns jornalistas da Veja. Um dos agentes de Carlinhos Cachoeira, o policial Idalberto Araújo, o Dadá, trabalhou com Alexandre Oltramari, ex-repórter da revista, na campanha do tucano Marconi Perillo. O governador de Goiás também aparece nas gravações da PF como ligado ao mafioso.
Os arapongas da mídia
Na sequência, outro policial, Jairo Martins de Souza, também surgiu nos grampos da PF. Em 2005, este araponga repassou para a revista Veja o vídeo que detonou o famoso escândalo do “mensalão do PT”. A fita trazia o ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, recebendo uma propina de R$ 3 mil. Ela foi entregue ao jornalista... Policarpo Júnior!
Agora, as gravações da Polícia Federal podem fechar o cerco sobre a publicação da famiglia Civita. Segundo o Ministério Público, Jairo Martins e Idalberto Araújo pertencem à quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Ambos também foram presos como resultado da Operação Monte Carlos. E como ficam, então, os mais de 200 telefonemas entre o mafioso e o redator-chefe da revista Veja?
A Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que levou Carlinhos Cachoeira para a cadeia, segue destruindo a imagem dos falsos moralistas. Após revelar os vínculos do mafioso com o líder dos demos Demóstenes Torres, surgem agora provas sobre as suas intimas relações com o editor-chefe da Veja, Policarpo Júnior – um dos participantes da entrevista desta semana com a presidenta Dilma.
Segundo o blogueiro Luis Nassif, especialista em desmascarar as falcatruas da publicação da famiglia Civita, as escutas telefônicas da PF revelam que Cachoeira e o chefão da Veja se falaram mais de 200 vezes nos últimos meses. Vale conferir a bomba:
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Operação Monte Carlo chegou na Veja
Por Luis Nassif
Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.
As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasília Policarpo Jr.
Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.
Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.
Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.
Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.
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Os boatos sobre as sinistras relações
Nesta semana, a Veja publicou uma entrevista bastante elogiosa com a presidenta Dilma Rousseff. Ela também, depois de muito relutar, postou uma matéria sobre as relações entre o criminoso Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres – um antigo queridinho da publicação. Será que os grampos da Polícia Federal, agora revelados por Luis Nassif, explicariam esta estranha guinada?
Desde a eclosão da Operação Monte Carlo circulam boatos sobre as sinistras relações do mafioso com alguns jornalistas da Veja. Um dos agentes de Carlinhos Cachoeira, o policial Idalberto Araújo, o Dadá, trabalhou com Alexandre Oltramari, ex-repórter da revista, na campanha do tucano Marconi Perillo. O governador de Goiás também aparece nas gravações da PF como ligado ao mafioso.
Os arapongas da mídia
Na sequência, outro policial, Jairo Martins de Souza, também surgiu nos grampos da PF. Em 2005, este araponga repassou para a revista Veja o vídeo que detonou o famoso escândalo do “mensalão do PT”. A fita trazia o ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, recebendo uma propina de R$ 3 mil. Ela foi entregue ao jornalista... Policarpo Júnior!
Agora, as gravações da Polícia Federal podem fechar o cerco sobre a publicação da famiglia Civita. Segundo o Ministério Público, Jairo Martins e Idalberto Araújo pertencem à quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Ambos também foram presos como resultado da Operação Monte Carlos. E como ficam, então, os mais de 200 telefonemas entre o mafioso e o redator-chefe da revista Veja?
A atitude da Presidenta em dar entrevista a essa revista podre neste, ou em qualquer outro, momento é conivente, para dizer o mínimo. Imagine a Presidenta Cristina da Argentina fazendo isso?
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