Por Altamiro Borges
Saiu na coluna do jornalista Ilimar Franco no jornal O Globo de sábado (24):
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O DEM ainda espera que o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), consiga se livrar das acusações. Do contrário, ele será expulso.
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O inferno astral dos demos
A informação confirma o infernal astral vivido pelos demos. Depois da prisão do ex-governador Arruda, cotado para ser o “vice-careca” de José Serra, do racha do PSD de Gilberto Kassab, do êxodo de um governador, uma senadora e 17 deputados federais, agora é Demóstenes Torres, o falso ético com ambições presidenciais para 2014, que deflagra uma nova crise no combalido DEM.
A cada dia surgem novas provas contra o demo no rastro da Operação Monte Carlo, que levou para a cadeia o mafioso Carlinhos Cachoeira. Depois das revelações sobre o presentinho de casamento e dos telefonemas entre ambos, neste final de semana pintou a denúncia mais grave. Leandro Fortes, da CartaCapital, revelou que Demóstenes embolsaria 30% dos “negócios” do bicheiro.
O implacável senador pede clemência
Diante deste bombardeio, o senador – que sempre atirou para matar contra os seus adversários políticos, fantasiando-se de vestal da ética – decidiu pedir clemência pelo twitter no sábado (24). O líder do DEM, que se projetou na mídia venal como um assassino de reputações, disparou várias mensagens: “Não compactuo com qualquer esquema ilícito, não integro organização ilegal”.
Noutro twitter, ele reconheceu que a reportagem de Leandro Fortes foi a que mais o baqueou. “De todos os absurdos publicados contra mim, os mais danosos estão no site da CartaCapital. Os informantes da revista estão enganados”. O jornalista respondeu de pronto. Argumentou que não tem “informante”, como Demóstenes, mas sim documentos comprobatórios da Polícia Federal.
O “incômodo” do presidente do DEM
O demo, que nunca respeitou a “presunção da inocência” inscrita na Constituição, posou de injustiçado. “Desminto as inverdades em respeito a minha família, meus amigos, minhas colegas e meus colegas senadores, a Goiás e ao Brasil”. E, sem medir o ridículo, disparou: “Para tripudiar sobre mim e o mandato que o povo me confiou, desrespeitam elementares princípios constitucionais”.
A lamúria na internet, porém, parece não ter sensibilizado a cúpula do DEM, que tenta evitar a sangria desatada. Em entrevista, o presidente do partido, senador Agripino Maia, revelou que tem pressa para resolver o baita inferno. “O nosso incômodo é com a dúvida. Confiamos no Demóstenes... As denúncias não podem ficar sem conclusões. Essas dúvidas é que são o nosso incômodo.”
No twitter, o senador Demóstenes Torres apelou para o divino. “O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra é difícil de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência”. Pelo jeito, o demo pode ir mesmo é para o inferno!
Saiu na coluna do jornalista Ilimar Franco no jornal O Globo de sábado (24):
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O DEM ainda espera que o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), consiga se livrar das acusações. Do contrário, ele será expulso.
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O inferno astral dos demos
A informação confirma o infernal astral vivido pelos demos. Depois da prisão do ex-governador Arruda, cotado para ser o “vice-careca” de José Serra, do racha do PSD de Gilberto Kassab, do êxodo de um governador, uma senadora e 17 deputados federais, agora é Demóstenes Torres, o falso ético com ambições presidenciais para 2014, que deflagra uma nova crise no combalido DEM.
A cada dia surgem novas provas contra o demo no rastro da Operação Monte Carlo, que levou para a cadeia o mafioso Carlinhos Cachoeira. Depois das revelações sobre o presentinho de casamento e dos telefonemas entre ambos, neste final de semana pintou a denúncia mais grave. Leandro Fortes, da CartaCapital, revelou que Demóstenes embolsaria 30% dos “negócios” do bicheiro.
O implacável senador pede clemência
Diante deste bombardeio, o senador – que sempre atirou para matar contra os seus adversários políticos, fantasiando-se de vestal da ética – decidiu pedir clemência pelo twitter no sábado (24). O líder do DEM, que se projetou na mídia venal como um assassino de reputações, disparou várias mensagens: “Não compactuo com qualquer esquema ilícito, não integro organização ilegal”.
Noutro twitter, ele reconheceu que a reportagem de Leandro Fortes foi a que mais o baqueou. “De todos os absurdos publicados contra mim, os mais danosos estão no site da CartaCapital. Os informantes da revista estão enganados”. O jornalista respondeu de pronto. Argumentou que não tem “informante”, como Demóstenes, mas sim documentos comprobatórios da Polícia Federal.
O “incômodo” do presidente do DEM
O demo, que nunca respeitou a “presunção da inocência” inscrita na Constituição, posou de injustiçado. “Desminto as inverdades em respeito a minha família, meus amigos, minhas colegas e meus colegas senadores, a Goiás e ao Brasil”. E, sem medir o ridículo, disparou: “Para tripudiar sobre mim e o mandato que o povo me confiou, desrespeitam elementares princípios constitucionais”.
A lamúria na internet, porém, parece não ter sensibilizado a cúpula do DEM, que tenta evitar a sangria desatada. Em entrevista, o presidente do partido, senador Agripino Maia, revelou que tem pressa para resolver o baita inferno. “O nosso incômodo é com a dúvida. Confiamos no Demóstenes... As denúncias não podem ficar sem conclusões. Essas dúvidas é que são o nosso incômodo.”
No twitter, o senador Demóstenes Torres apelou para o divino. “O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra é difícil de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência”. Pelo jeito, o demo pode ir mesmo é para o inferno!
Expulsar Demóstenes é pouco! Todos deveriam ser expulsos e as portas do Congresso trancadas. Só deveriam entrar depois que se fizesse uma faxina muito bem feita.
ResponderExcluirSEM QUE ESSA GENTE, QUE SE PENDUROU HÁ DÉCADAS NOS COFRES DA UNIÃO, TIVESSEM DIREITO DE VOLTAR .
Quem estão pretendendo enganar? Ainda mais que se sabe que tudo o que veio agora a tona já é do conhecimento de Procuradores da República há muito tempo.
PA-LHA-ÇA-DA!
Pequena história da infâmia
ResponderExcluirPor Remindo Sauim
O apoio aos que assaltaram a pátria
O golpe militar de 1964 foi louvado pela grande imprensa paulista e carioca. Os editoriais da época eram todos a favor dos usurpadores. As Organizações Globo e Grupo Folha, cresceram a sombra das torturas e assassinatos, a quem davam apoio editorial e emprestavam seu patrimônio.
Saem os militares mas ficam seus órfãos
Com o fim da ditadura, continuaram defendendo as idéias da extrema direita. Ignoraram as Diretas Jáe seus editorias batiam diariamente contra os movimentos populares.
União contra o PT
Com o crescimento da esquerda, este grupo midiático apóia Collor contra Lula e Brizola. Com a queda Collor, a direita e a imprensa escolhem Fernando Henrique Cardoso como salvador de suas idéias. Depois de 8 anos, a política do PSDB coloca o Brasil no fundo do poço. José Serra e seus parentes promovem as Privatarias Tucanas
União contra o PT
Com o sucesso de Lula, a família Marinho, a família Frias e mais os Civitas tentam atacar de todas as formas a política petista e em concluo com o contraventor Carlinhos Cachoeira, deputados e senadores do DEM e PSDB criam o famoso Mensalão.
O Mensalão
Este esquema começou em Minas Gerais no ano de 1998, para financiar a campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo, ao governo de Minas Gerais. Era um caixa 2, método usado por todos os partidos brasileiros para financiarem suas campanhas. Em maio de 2005, para escapar de uma acusação de corrupção nos Correios, o deputado do PTB, Roberto Jefferson, denunciou um caixa 2 do PT.
A mídia eloquece
Aproveitando a deixa, as Organizações Globo, o Grupo Folhas e a Editora Abril criaram um esquema de colocarem notícias contra o PT em seus veículos e os políticos do DEM e PSDB repercutiam no Congresso, o que era colocado na imprensa como novas denúncias contra o PT. Quem a fonte por detrás destas denúncias era o contraventor Carlinhos Cachoeira.
O PT dá a volta por cima
O povo não entra no esquema midiático, reelege Lula e 4 anos depois elege Dilma sua sucessora, depois de uma feroz campanha da mídia a favor de José Serra. Com medo de acabar mal, Roberto Jefferson nega a veracidade de sua denúncia e grampos da Polícia Federal conseguem desvendar o esquema entre o Senador Demóstenes Torres, Carlinhos Cachoeira e o diretor da sucursal da Veja de Brasilia Policarpo Jr.
Uma nova CPI
Espera-se para os próximos dias uma CPI em Brasília para investigar essas associações entre deputados e senadores da oposição, jornalistas e contraventores.
O mais sensato seria ele pedir desligamento do partido. Ele, no caso Arruda, foi o mais contundente em pedir a expulsão do ex-Governador, agora seria tb sensato que o partido fizesse o mesmo. Para o bem do próprio partido. Demóstenes tenta explicar o inexplicável.
ResponderExcluirCaro Remindo Sauim (o pseudônimo publicado, ou será que existe o sr. Remindo?):
ResponderExcluirEssa análise da articulação Demóstenes&Cachoeira&Veja é tão lógica que se torna totalmente verossímil. Se comprovada, é uma reviravolta total na conjuntura política nacional. Quem viver, verá? Espero que sim...
Eu ainda acho que Demóstenes será expulso do partido, assim como ele pode ter armado para Arruda.
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