Por Altamiro Borges
Na madrugada de domingo (11), um soldado dos EUA assassinou 16 afegãos – entre eles, nove crianças e três mulheres – e ainda queimou alguns corpos. No mesmo dia, Israel chacinou 26 palestinos em Gaza. Diante destas atrocidades, a mídia colonizada não utilizou o termo “terrorista” para adjetivar a barbárie promovida pelos invasores. O noticiário foi “neutro”, quase asséptico.
No caso do Afeganistão, as provocações dos EUA se repetem. Além de invadir o país e assassinar milhares de civis, as suas tropas esbanjam arrogância e truculência. Recentemente, um vídeo exibiu soldados ianques urinando em corpos de talibãs; numa foto, marines posaram diante da bandeira nazista; e ainda houve a humilhante queima do Alcorão, o livro sagrado dos mulçumanos.
A “tristeza” do terrorista Obama
O ato monstruoso deste domingo apenas comprova o genocídio patrocinado pelo império. Centenas de afegãos são mortos todos os dias e ficam no esquecimento. A morte de nove crianças é que atiçou a “tímida” indignação. Até o presidente Barack Obama, chefão dos assassinos, disse estar “profundamente entristecido” e prometeu “providências imediatas” para apurar o ocorrido.
A mídia imperial e as suas filias rastaqüeras pelo mundo não tratam o soldado ianque como “terrorista”. Tentam apresentá-lo como uma pessoa desajustada, que precisa de tratamento psiquiátrico. Alguns colunistas mais venais até justificam que o assassino estava sob forte pressão da resistência afegã e agiu por pura vingança. Só falta alguém propor homenagens ao novo “rambo” ianque.
Em 2001, quando os soldados da Otan, sob o comando dos EUA, invadiram o Afeganistão, a mídia venal divulgou um documento oficial que dizia que o objetivo era “reconstruir, democratizar e desenvolver” o país. Neste longo martírio, a nação foi destruída e virou um cemitério. Ela foi entregue para um governo fantoche e corrupto. Atualmente, um terço da população sofre de desnutrição.
Cenas que lembram o holocausto
Já no caso de Israel, aliado incondicional dos EUA, a criminosa ocupação de territórios palestinos dura mais tempo. Os assassinatos, torturas e humilhações já fazem parte da rotina deste sofrido povo, o que faz relembrar o próprio holocausto patrocinado pelos nazistas contra os judeus. A mídia também é totalmente parcial – parece vendida e infiltrada por agentes israelenses.
Nem a chacina deste domingo, que incluiu um garoto de 12 anos e um senhor de 60 anos, alterou essa linha editorial. Segundo o Estadão, que se comporta como porta-voz do governo terrorista de Israel, os mortos eram “suspeitos” de terrorismo. Neste caso, a mídia tratou a chacina promovida pela aviação israelense como “normal”. Nem se mostrou “profundamente entristecida”, como o cínico Obama.
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Leia também:
- Atrocidades dos EUA no Afeganistão
- A revolta no Afeganistão contra os EUA
- Alcorão e as provocações dos EUA
- WikiLeaks, Afeganistão e a mídia imperial
- EUA: um império de bases militares
Na madrugada de domingo (11), um soldado dos EUA assassinou 16 afegãos – entre eles, nove crianças e três mulheres – e ainda queimou alguns corpos. No mesmo dia, Israel chacinou 26 palestinos em Gaza. Diante destas atrocidades, a mídia colonizada não utilizou o termo “terrorista” para adjetivar a barbárie promovida pelos invasores. O noticiário foi “neutro”, quase asséptico.
No caso do Afeganistão, as provocações dos EUA se repetem. Além de invadir o país e assassinar milhares de civis, as suas tropas esbanjam arrogância e truculência. Recentemente, um vídeo exibiu soldados ianques urinando em corpos de talibãs; numa foto, marines posaram diante da bandeira nazista; e ainda houve a humilhante queima do Alcorão, o livro sagrado dos mulçumanos.
A “tristeza” do terrorista Obama
O ato monstruoso deste domingo apenas comprova o genocídio patrocinado pelo império. Centenas de afegãos são mortos todos os dias e ficam no esquecimento. A morte de nove crianças é que atiçou a “tímida” indignação. Até o presidente Barack Obama, chefão dos assassinos, disse estar “profundamente entristecido” e prometeu “providências imediatas” para apurar o ocorrido.
A mídia imperial e as suas filias rastaqüeras pelo mundo não tratam o soldado ianque como “terrorista”. Tentam apresentá-lo como uma pessoa desajustada, que precisa de tratamento psiquiátrico. Alguns colunistas mais venais até justificam que o assassino estava sob forte pressão da resistência afegã e agiu por pura vingança. Só falta alguém propor homenagens ao novo “rambo” ianque.
Em 2001, quando os soldados da Otan, sob o comando dos EUA, invadiram o Afeganistão, a mídia venal divulgou um documento oficial que dizia que o objetivo era “reconstruir, democratizar e desenvolver” o país. Neste longo martírio, a nação foi destruída e virou um cemitério. Ela foi entregue para um governo fantoche e corrupto. Atualmente, um terço da população sofre de desnutrição.
Cenas que lembram o holocausto
Já no caso de Israel, aliado incondicional dos EUA, a criminosa ocupação de territórios palestinos dura mais tempo. Os assassinatos, torturas e humilhações já fazem parte da rotina deste sofrido povo, o que faz relembrar o próprio holocausto patrocinado pelos nazistas contra os judeus. A mídia também é totalmente parcial – parece vendida e infiltrada por agentes israelenses.
Nem a chacina deste domingo, que incluiu um garoto de 12 anos e um senhor de 60 anos, alterou essa linha editorial. Segundo o Estadão, que se comporta como porta-voz do governo terrorista de Israel, os mortos eram “suspeitos” de terrorismo. Neste caso, a mídia tratou a chacina promovida pela aviação israelense como “normal”. Nem se mostrou “profundamente entristecida”, como o cínico Obama.
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- Alcorão e as provocações dos EUA
- WikiLeaks, Afeganistão e a mídia imperial
- EUA: um império de bases militares
Caro Altamiro, os EUA promovem atos oficiais de terrorismo como o que voc~e elencou, assim como Israel. E o pior, ambos contam com o silêncio vergonhoso e a conivência criminosa da comunidade internacional.
ResponderExcluir"A mídia PARECE vendida"?Isso é sábido,fantoches mercenários!
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