Por Altamiro Borges
Folha e Estadão têm alardeado à decisão do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais de instaurar inquérito civil para investigar os repasses de recursos do governo mineiro para a rádio Arco-Íris, de propriedade da família de Aécio Neves. Não se sabe ainda a razão dos dois jornalões paulistas darem destaque para o assunto. Houve dedo de José Serra contra o “óbvio” presidenciável tucano?
Segundo o noticiário, a investigação devera apurar os repasses ocorridos entre 2003 e 2010, época em que o Aécio foi governador. Além dele, também consta no inquérito civil MPMG-0024.12.001113-5, o nome de sua irmã, Andrea Neves, coordenadora do Núcleo Gestor de Comunicação Social, responsável pela distribuição da publicidade oficial durante a gestão do irmão.
O escândalo do bafômetro
O Estadão apimenta o noticiário ao informar que “a propriedade da rádio por parte de Aécio e Andrea veio a público em abril do ano passado, quando o senador teve a sua carteira de habilitação – vencida – apreendida e foi multado em R$ 1.149,24 após se recusar a fazer o teste do bafômetro ao ser parado em uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro”.
No escândalo do bafômetro, logo abafado pela mídia, Aécio dirigia o Land Rover placas HMA-1003, comprado em novembro de 2010 em nome da emissora, que detém uma franquia da Rádio Jovem Pan FM em Belo Horizonte. O Land Rover é um dos 12 veículos registrados em nome da emissora, que está registrada com capital social de R$ 200 mil e faturou R$ 5 milhões em 2010.
Estranhas liberações de recursos
Na época, a oposição chegou a propor instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa, mas foi derrotada – já que os tucanos mandam no parlamento local. Agora, porém, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPE decidiu apurar as estranhas liberações de recursos oficiais para a rádio do ex-governador.
No período em que comandou o estado, as despesas com “divulgação governamental” chegaram a R$ 489,6 milhões, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG), valor que ultrapassa R$ 815 milhões quando incluídos gastos de empresas, fundações e autarquias controladas pelo Executivo em vários veículos de comunicação.
Além da Rádio Arco Íris, o MPE também investigará se as empresas Editora Gazeta de São João del Rei Ltda. e a Rádio São João del Rei S/A, que têm Andrea como sócia, receberam recursos do governo durante a gestão do irmão. A irmã de Aécio Neves chegou a ser cotada entre lideranças tucanas de Minas Gerais para disputar o governo do Estado em 2014 pelo PSDB.
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Leia também:
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- A mente colonizada de Aécio Neves
- Até FHC desconfia de Aécio Neves
- Serra desistiu de 2014. Aécio acredita?
- Barrado, Aécio evita o bafômetro
- Aécio ataca Cuba e esquece Minas
Folha e Estadão têm alardeado à decisão do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais de instaurar inquérito civil para investigar os repasses de recursos do governo mineiro para a rádio Arco-Íris, de propriedade da família de Aécio Neves. Não se sabe ainda a razão dos dois jornalões paulistas darem destaque para o assunto. Houve dedo de José Serra contra o “óbvio” presidenciável tucano?
Segundo o noticiário, a investigação devera apurar os repasses ocorridos entre 2003 e 2010, época em que o Aécio foi governador. Além dele, também consta no inquérito civil MPMG-0024.12.001113-5, o nome de sua irmã, Andrea Neves, coordenadora do Núcleo Gestor de Comunicação Social, responsável pela distribuição da publicidade oficial durante a gestão do irmão.
O escândalo do bafômetro
O Estadão apimenta o noticiário ao informar que “a propriedade da rádio por parte de Aécio e Andrea veio a público em abril do ano passado, quando o senador teve a sua carteira de habilitação – vencida – apreendida e foi multado em R$ 1.149,24 após se recusar a fazer o teste do bafômetro ao ser parado em uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro”.
No escândalo do bafômetro, logo abafado pela mídia, Aécio dirigia o Land Rover placas HMA-1003, comprado em novembro de 2010 em nome da emissora, que detém uma franquia da Rádio Jovem Pan FM em Belo Horizonte. O Land Rover é um dos 12 veículos registrados em nome da emissora, que está registrada com capital social de R$ 200 mil e faturou R$ 5 milhões em 2010.
Estranhas liberações de recursos
Na época, a oposição chegou a propor instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa, mas foi derrotada – já que os tucanos mandam no parlamento local. Agora, porém, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPE decidiu apurar as estranhas liberações de recursos oficiais para a rádio do ex-governador.
No período em que comandou o estado, as despesas com “divulgação governamental” chegaram a R$ 489,6 milhões, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG), valor que ultrapassa R$ 815 milhões quando incluídos gastos de empresas, fundações e autarquias controladas pelo Executivo em vários veículos de comunicação.
Além da Rádio Arco Íris, o MPE também investigará se as empresas Editora Gazeta de São João del Rei Ltda. e a Rádio São João del Rei S/A, que têm Andrea como sócia, receberam recursos do governo durante a gestão do irmão. A irmã de Aécio Neves chegou a ser cotada entre lideranças tucanas de Minas Gerais para disputar o governo do Estado em 2014 pelo PSDB.
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E a máscara vai caindo...
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=Y_R76FD7fVg&feature=player_embedded
Olha, se houve dedo do José Serra, fez ele muito bem!!!
ResponderExcluirElisa