Por Altamiro Borges
A morte num acidente de trabalho do operário Francisco Orlando Rodrigo Lopes serviu como estopim para a greve dos cinco mil trabalhadores do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela terceira maior hidrelétrica do mundo. A paralisação foi deflagrada na quinta-feira (29). A saída dos ônibus de Altamira para o canteiro de obras de Vitória do Xingu foi bloqueada.
Os grevistas exigem aumento salarial, redução dos intervalos entre as “baixadas” (visita dos trabalhadores a suas famílias) de seis para três meses e melhores condições de trabalho. A greve começou no canteiro de obras do Sítio Pimental, após um acidente de trabalho que matou o operador de motosserra Francisco Orlando. Rapidamente, ela se estendeu para os demais canteiros.
Acordo coletivo desrespeitado
O repórter Ruy Sposati, do sítio Xingu Vivo, entrevistou alguns lideres grevistas. “A pauta é a mesma de antigamente: tudo o que está no acordo coletivo. Não cumpriram nada”, explicou um deles. Segundo ele, apesar das greves do ano passado, que levaram a empresa a assinar o acordo coletivo, as condições de trabalho têm piorado na fase recente.
“No último pagamento cortaram as vale-transporte, o que diminuiu em até 600 reais o salário do peão”, explicou outro operário. Cerca de 400 trabalhadores que residiam nos alojamentos provisórios dos canteiros também foram demitidos. O operário morto no acidente era da empresa terceirizada Dandolini e Peper, que presta serviços à CCBM. “Nós não temos segurança nenhuma lá. Falta EPI [equipamento de proteção individual], sinalização e principalmente gente pra fiscalizar”.
A morte num acidente de trabalho do operário Francisco Orlando Rodrigo Lopes serviu como estopim para a greve dos cinco mil trabalhadores do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela terceira maior hidrelétrica do mundo. A paralisação foi deflagrada na quinta-feira (29). A saída dos ônibus de Altamira para o canteiro de obras de Vitória do Xingu foi bloqueada.
Os grevistas exigem aumento salarial, redução dos intervalos entre as “baixadas” (visita dos trabalhadores a suas famílias) de seis para três meses e melhores condições de trabalho. A greve começou no canteiro de obras do Sítio Pimental, após um acidente de trabalho que matou o operador de motosserra Francisco Orlando. Rapidamente, ela se estendeu para os demais canteiros.
Acordo coletivo desrespeitado
O repórter Ruy Sposati, do sítio Xingu Vivo, entrevistou alguns lideres grevistas. “A pauta é a mesma de antigamente: tudo o que está no acordo coletivo. Não cumpriram nada”, explicou um deles. Segundo ele, apesar das greves do ano passado, que levaram a empresa a assinar o acordo coletivo, as condições de trabalho têm piorado na fase recente.
“No último pagamento cortaram as vale-transporte, o que diminuiu em até 600 reais o salário do peão”, explicou outro operário. Cerca de 400 trabalhadores que residiam nos alojamentos provisórios dos canteiros também foram demitidos. O operário morto no acidente era da empresa terceirizada Dandolini e Peper, que presta serviços à CCBM. “Nós não temos segurança nenhuma lá. Falta EPI [equipamento de proteção individual], sinalização e principalmente gente pra fiscalizar”.
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