Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Quando José Serra descumpriu promessa que fez por escrito em 2004 (de cumprir até o fim o mandato de prefeito da capital paulista, caso eleito), sua carreira política deveria ter sido abalada. Isso não ter ocorrido explica a última bofetada que desferiu nos paulistanos.
Ao dizer, agora, que a promessa que fez reiteradas vezes durante aquela campanha eleitoral – e que confirmou por escrito mais de uma vez, naquele ano – foi “apenas” uma assinatura em um “papelzinho”, ao menos esta sentença deveria pulverizar suas novas pretensões eleitorais.
Políticos fazem promessas para tentarem se eleger e ninguém sabe se irão cumpri-las. A grande dúvida do eleitor e o seu melhor critério de escolha de candidatos, portanto, deveriam ser o grau de cumprimento das promessas que um político faz.
Em tese, flagrar um político em uma mentira deveria desmoralizá-lo. O político que mente e é desmascarado ou que descumpre promessas sem se importar com o que prometeu, deveria ser visto como um mau político, pois se descumpriu uma promessa deverá descumprir todas.
Qualquer documento contendo uma promessa em que um político assente a própria assinatura – e, portanto, a própria palavra de honra – deveria ser importantíssimo para quem assinou, sobretudo sendo um político, pois políticos vivem de credibilidade. Ou deveriam viver.
Ao minimizar vários documentos redigidos por jornais de grande circulação e assinados, um a um, diante de platéias de eleitores durante uma campanha eleitoral e ao tratar tais promessas como se fossem qualquer bobagem dita em uma mesa de bar, Serra insulta os paulistanos.
Tendo boa vontade, fechando os olhos e tapando o nariz, pode-se digerir o descumprimento da promessa de 2004, porque, sendo sincero, há que reconhecer que Serra não é o primeiro e não será o último político a se eleger para um cargo e abandoná-lo para disputar outro.
Se o pré-candidato tucano a prefeito de São Paulo tivesse dado uma explicação respeitosa para o rompimento das várias promessas que assinou por escrito em 2004, em várias sabatinas a que se submeteu, o caso não seria tão grave.
Ao tratar como “papelzinho” os vários documentos que assinou, Serra está demonstrando quão pouca importância dá ao seu eleitorado e quão desimportantes são as suas promessas – e, consequentemente, a sua palavra de honra. Uma palavrinha, como se vê.
Quando José Serra descumpriu promessa que fez por escrito em 2004 (de cumprir até o fim o mandato de prefeito da capital paulista, caso eleito), sua carreira política deveria ter sido abalada. Isso não ter ocorrido explica a última bofetada que desferiu nos paulistanos.
Ao dizer, agora, que a promessa que fez reiteradas vezes durante aquela campanha eleitoral – e que confirmou por escrito mais de uma vez, naquele ano – foi “apenas” uma assinatura em um “papelzinho”, ao menos esta sentença deveria pulverizar suas novas pretensões eleitorais.
Políticos fazem promessas para tentarem se eleger e ninguém sabe se irão cumpri-las. A grande dúvida do eleitor e o seu melhor critério de escolha de candidatos, portanto, deveriam ser o grau de cumprimento das promessas que um político faz.
Em tese, flagrar um político em uma mentira deveria desmoralizá-lo. O político que mente e é desmascarado ou que descumpre promessas sem se importar com o que prometeu, deveria ser visto como um mau político, pois se descumpriu uma promessa deverá descumprir todas.
Qualquer documento contendo uma promessa em que um político assente a própria assinatura – e, portanto, a própria palavra de honra – deveria ser importantíssimo para quem assinou, sobretudo sendo um político, pois políticos vivem de credibilidade. Ou deveriam viver.
Ao minimizar vários documentos redigidos por jornais de grande circulação e assinados, um a um, diante de platéias de eleitores durante uma campanha eleitoral e ao tratar tais promessas como se fossem qualquer bobagem dita em uma mesa de bar, Serra insulta os paulistanos.
Tendo boa vontade, fechando os olhos e tapando o nariz, pode-se digerir o descumprimento da promessa de 2004, porque, sendo sincero, há que reconhecer que Serra não é o primeiro e não será o último político a se eleger para um cargo e abandoná-lo para disputar outro.
Se o pré-candidato tucano a prefeito de São Paulo tivesse dado uma explicação respeitosa para o rompimento das várias promessas que assinou por escrito em 2004, em várias sabatinas a que se submeteu, o caso não seria tão grave.
Ao tratar como “papelzinho” os vários documentos que assinou, Serra está demonstrando quão pouca importância dá ao seu eleitorado e quão desimportantes são as suas promessas – e, consequentemente, a sua palavra de honra. Uma palavrinha, como se vê.
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