Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não é possível que pessoas que previam, até seis meses atrás, uma explosão da inflação e o “estouro” da meta inflacionária continuem a dar palpites e a deitar lições sobre a condução da política econômica brasileira.
Não se vexam diante de notícias como a de anteontem – a de que a inflação acumulada no primeiro trimestre do ano foi, simplesmente, a menor dos últimos 12 anos.
Fosse a maior, não de doze, mas de apenas dois ou três anos, a edição dos jornais, nem é preciso dizer, seriam diferentes, e não as notinhas miúdas que você vê aí ao lado.
Falar em “explosão inflacionária” foi, desde o segundo semestre de 2011, apenas uma estratégia para combater o processo de redução dos juros.
E, com isso, manter uma ordem econômica em que nada, neste país, é mais lucrativo, seguro e compensador que aplicar os recursos disponíveis em aplicações financeiras.
Enquanto o Estado renuncia a parte da arrecadação fiscal para estimular investimentos, as empresas têm em caixa, tecnicamentente disponíveis para investir, nada menos de R$ 150 bilhões, como informou, semana passada, o jornal Brasil Econômico, Dinheiro que está, no entanto, em aplicações financeiras, não na produção.
O sistema financeiro, que deveria ser uma alavanca para impulsionar a produção de riqueza real, no capitalismo brasileiro, passou a ser um fim em si mesmo, a búissola e a régua do pensamento econômico de uma subelite que pensa ser normal que o dinheiro é uma espécie de sesmaria, tão intocável quanto a o Brasil colônia e com a vantagem de ser “produtiva”, porque dela se colhe, sem plantar, o farto fruto dos jurque se aufere por direito divino.
De alavanca, o capital converte-se em freio à produção, ao emprego, ao progresso.
Um freio que faz o Brasil da roda-presa.
Não é possível que pessoas que previam, até seis meses atrás, uma explosão da inflação e o “estouro” da meta inflacionária continuem a dar palpites e a deitar lições sobre a condução da política econômica brasileira.
Não se vexam diante de notícias como a de anteontem – a de que a inflação acumulada no primeiro trimestre do ano foi, simplesmente, a menor dos últimos 12 anos.
Fosse a maior, não de doze, mas de apenas dois ou três anos, a edição dos jornais, nem é preciso dizer, seriam diferentes, e não as notinhas miúdas que você vê aí ao lado.
Falar em “explosão inflacionária” foi, desde o segundo semestre de 2011, apenas uma estratégia para combater o processo de redução dos juros.
E, com isso, manter uma ordem econômica em que nada, neste país, é mais lucrativo, seguro e compensador que aplicar os recursos disponíveis em aplicações financeiras.
Enquanto o Estado renuncia a parte da arrecadação fiscal para estimular investimentos, as empresas têm em caixa, tecnicamentente disponíveis para investir, nada menos de R$ 150 bilhões, como informou, semana passada, o jornal Brasil Econômico, Dinheiro que está, no entanto, em aplicações financeiras, não na produção.
O sistema financeiro, que deveria ser uma alavanca para impulsionar a produção de riqueza real, no capitalismo brasileiro, passou a ser um fim em si mesmo, a búissola e a régua do pensamento econômico de uma subelite que pensa ser normal que o dinheiro é uma espécie de sesmaria, tão intocável quanto a o Brasil colônia e com a vantagem de ser “produtiva”, porque dela se colhe, sem plantar, o farto fruto dos jurque se aufere por direito divino.
De alavanca, o capital converte-se em freio à produção, ao emprego, ao progresso.
Um freio que faz o Brasil da roda-presa.
E a Miriam Leitão, a Rainha da Inflação? A mãe diná da catástrofe econômica brasileira??
ResponderExcluirAh, se fosse nos tempos de FHC que estava tudo muito pior ela estaria feliz!
Aí, Miro:
ResponderExcluirColunista da Época defende cadeia para o povo brasileiro, simplesmente porque a aprovação de Dilma está em 77%
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/52647/Colunista-de-%C3%89poca-sugere-cadeia-para-a-opini%C3%A3o-p%C3%BAblica.htm
Este colunista chama Dilma de poste e foi criador do seriado "O Brado Retumbante", seriado que fazia propaganda descarada para o Aécio Never.
Lula e Dilma fizeram o Mundinho virar ao contrário. Dilma indo aos States fazer sucesso...No Estadão de domingo ninguém falava mal de Dilma. Nem estava Nêumane.Nem ffhhcc.Só os leitores retardados. Os da semana passada.
ResponderExcluirSerá também medo de se equiparar à Veja?
Por q eles nao vêm a publico pedir desculpas ! Eu exijo! Afinal devia haver crimes de terrorismo midiático! Com punição !
ResponderExcluirRsrsrsr pensando bem, a punição é o mico que eles pagam!