Nestes últimos dias da semana, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, de maioria tucana do governador Antônio Anastasia (PSDB), rejeitou a instalação de uma CPI para apurar envolvimento de policiais com empresários ligados ao jogo do bicho e caça-níqueis na região de Juiz de Fora.
O pedido de CPI com 40 assinaturas parlamentares (Minas tem 77 deputados estaduais) foi protocolado pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT) na semana passada. Mas, nos últimos dias grupos governistas entraram em ação e de repente, misteriosamente, houve a retirada de ao menos 15 assinaturas do requerimento.
Com menos de 26 assinaturas, o mínimo necessário, o pedido de CPI foi arquivado. O deputado Sargento Rodrigues fundamentou o pedido nos depoimentos de policiais (dois oficiais, um sargento e dois cabos da PM) que falaram sob sigilo em duas audiências na Comissão de Direitos Humanos da Casa, que levanta informações sobre a "atuação de uma máfia de caça-níqueis e jogos do bicho em Juiz de Fora".
Além deles, um investigador da Polícia Civil e um ex-sócio de um empresário do jogo também prestaram depoimentos. Como vocês veem, elementos havia para serem investigados. Mas, em Minas, como em São Paulo, os tucanos fogem das CPIs - que exigem em Brasília - como o diabo foge da cruz.
Em São Paulo, nos 20 anos que ocupam o poder no Estado eles já sepultaram cerca de 70 pedidos de constituição de CPIs. Para informação de vocês: no caso mineiro o medo são as relações do jogo no Estado com o esquema Cachoeira. Por que será?
O pedido de CPI com 40 assinaturas parlamentares (Minas tem 77 deputados estaduais) foi protocolado pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT) na semana passada. Mas, nos últimos dias grupos governistas entraram em ação e de repente, misteriosamente, houve a retirada de ao menos 15 assinaturas do requerimento.
Com menos de 26 assinaturas, o mínimo necessário, o pedido de CPI foi arquivado. O deputado Sargento Rodrigues fundamentou o pedido nos depoimentos de policiais (dois oficiais, um sargento e dois cabos da PM) que falaram sob sigilo em duas audiências na Comissão de Direitos Humanos da Casa, que levanta informações sobre a "atuação de uma máfia de caça-níqueis e jogos do bicho em Juiz de Fora".
Além deles, um investigador da Polícia Civil e um ex-sócio de um empresário do jogo também prestaram depoimentos. Como vocês veem, elementos havia para serem investigados. Mas, em Minas, como em São Paulo, os tucanos fogem das CPIs - que exigem em Brasília - como o diabo foge da cruz.
Em São Paulo, nos 20 anos que ocupam o poder no Estado eles já sepultaram cerca de 70 pedidos de constituição de CPIs. Para informação de vocês: no caso mineiro o medo são as relações do jogo no Estado com o esquema Cachoeira. Por que será?
2 comentários:
Fica uma dúvida minha. Neste caso, a CPMI instalada no congresso não poderia utilizar estas testemunhas base em Minas, e interrogá-las? Um caso não estaria ligado ao outro?
Será que vai sobrar para Eduardo Azeredo, um dos maiores sócios do clubinho tucano mineiro? sei que o tucanato tem medo de CPI porque vai voar pena para todos os lados. Sobretudo da grande mídia.
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