domingo, 29 de abril de 2012

Serra deu R$ 34 milhões à Editora Abril

Do portal R7:

Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.


A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, no jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa da assinaturas de revistas.

Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril.

Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

Depois de vários contatos, o R7 aguardava o retorno prometido pelos assessores do ex-governador.

Caso Cachoeira e a Veja

Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso, mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).

Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM). Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios.

Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF.

Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.

5 comentários:

  1. O Serra e seu PSDB, juntamente com a maioria dos DEMOS são, simplesmente, um ULTRAGE para o Brasil. O mesmo se pode dizer do factóide semanal VEJA. Nesse caso, "o essencial não é invisível para os olhos." É preciso que a CPI veja, aja e determine o fim desse ultrage.

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  2. Por favor, ultraje... vamos
    corrigir e respeitar o idioma.

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  3. Lula, Kassab, entre outros, doaram milhões de reais de dinheiro público para a "importantíssima obra" do estádio do Corínthians enquanto hospitais caem aos pedaços em todo o Brasil.

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  4. a secretaria municipal de educação da cidade de são paulo também assina a nova escola, 1 para cada professor da rede.

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