Por Altamiro Borges
Numa atitude truculenta, a construtora Camargo Corrêa demitiu cerca de mil operários da obra da usina de Jirau, em Rondônia. A medida foi tomada após o fim da greve de três dias por melhores salários e condições de trabalho. A desculpa foi a de que alguns trabalhadores promoveram atos de vandalismo na terça-feira passada (3), quando parte dos alojamentos foi queimada.
Segundo justificativa da empresa, a principal construtora da obra, vários funcionários pediram demissão temendo novos atos de violência no canteiro de obras. Eles já receberam transporte para as suas cidades de origem. Jirau é uma das maiores hidrelétricas planejadas pelo governo federal na Amazônia. Ela emprega 20 mil operários e deve começar a gerar energia no final deste ano.
Péssimas condições de trabalho
As péssimas condições de trabalho já resultaram em três greves gerais e inúmeros protestos. A última, que durou três dias, foi das mais tensas. A Camargo Corrêa agiu com total intransigência, provocando os trabalhadores. O clima de radicalização atingiu o seu ápice com a destruição de 36 dos 91 alojamentos. De imediato, a Polícia Civil de Rondônia acusou alguns operários pelo incêndio – 17 já foram presos e a Justiça expediu outros 24 mandados de prisão.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil ainda não se pronunciou sobre o incidente. Aguarda o termino da apuração. Apesar do fim da greve, o clima no canteiro de obra é de revolta. Na quinta-feira, cerca de 40% dos operários retornaram ao trabalho. O acordo assinado na greve do ano passado foi descumprido pela construtora. O temor é que ocorra o mesmo agora.
Inspeção no canteiro de obras
Na semana passada, a Justiça do Trabalho informou que fará inspeção na obra para analisar a segurança e as acomodações dos trabalhadores. Caso seja apurada a precariedade nas obras, as construtoras que operam em Jirau serão obrigadas a pagar R$ 1 mil diários de multa por trabalhador encontrado em más condições. Mas os operários não acreditam que as poderosas empresas, principalmente a Camargo Corrêa, sejam multadas! Elas mandam e desmandam na região e nos poderes públicos!
Numa atitude truculenta, a construtora Camargo Corrêa demitiu cerca de mil operários da obra da usina de Jirau, em Rondônia. A medida foi tomada após o fim da greve de três dias por melhores salários e condições de trabalho. A desculpa foi a de que alguns trabalhadores promoveram atos de vandalismo na terça-feira passada (3), quando parte dos alojamentos foi queimada.
Segundo justificativa da empresa, a principal construtora da obra, vários funcionários pediram demissão temendo novos atos de violência no canteiro de obras. Eles já receberam transporte para as suas cidades de origem. Jirau é uma das maiores hidrelétricas planejadas pelo governo federal na Amazônia. Ela emprega 20 mil operários e deve começar a gerar energia no final deste ano.
Péssimas condições de trabalho
As péssimas condições de trabalho já resultaram em três greves gerais e inúmeros protestos. A última, que durou três dias, foi das mais tensas. A Camargo Corrêa agiu com total intransigência, provocando os trabalhadores. O clima de radicalização atingiu o seu ápice com a destruição de 36 dos 91 alojamentos. De imediato, a Polícia Civil de Rondônia acusou alguns operários pelo incêndio – 17 já foram presos e a Justiça expediu outros 24 mandados de prisão.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil ainda não se pronunciou sobre o incidente. Aguarda o termino da apuração. Apesar do fim da greve, o clima no canteiro de obra é de revolta. Na quinta-feira, cerca de 40% dos operários retornaram ao trabalho. O acordo assinado na greve do ano passado foi descumprido pela construtora. O temor é que ocorra o mesmo agora.
Inspeção no canteiro de obras
Na semana passada, a Justiça do Trabalho informou que fará inspeção na obra para analisar a segurança e as acomodações dos trabalhadores. Caso seja apurada a precariedade nas obras, as construtoras que operam em Jirau serão obrigadas a pagar R$ 1 mil diários de multa por trabalhador encontrado em más condições. Mas os operários não acreditam que as poderosas empresas, principalmente a Camargo Corrêa, sejam multadas! Elas mandam e desmandam na região e nos poderes públicos!
Venho aqui restabelecer a verdade. Sou da região onde as usinas do Madeira estão sendo construídas e posso afirmar que os alojamentos dos funcionários são de otima qualidade, nada justificando as greves por melhores condições de moradia.
ResponderExcluirQue os trabalhadores façam greves, mesmo que sem motivos para nós outros, mas nada, nada mesmo, justifica os atos de vandalismo praticados por "certos" trabalhadores das usinas, que, ao que tudo indica, são pessoas infiltradas por certos ambientalistas para tumultuar o ambiente.
O que o Gilson postou faz sentido. Livro "confissões de um assassino econômico". Quanto mais a região ficar isolada da civilização mais os americanos vão tomando conta da região.
ResponderExcluirComentei ontem, mas não foi publicado, acho que foi problema de rede.
ResponderExcluirAcho estranho tantas greves em obras relevantes como as hidrelétricas e estádios (Maracanã). Já nos milhares de prédios em construção pelo Brasil afora, nenhuma reivindicação? Muito estranho.