Por Pablo Amaral, no jornal Brasil de Fato:
Com muito bom humor e pela terceira vez consecutiva, o movimento de lésbicas, travestis, transexuais e gays se reunir na manhã desta terça-feira (16), em Brasília (DF), na Marcha Nacional Contra a Homofobia. Ao todo vieram cerca de treze caravanas que partiram de cerca de vinte Estados brasileiros. Organizados pela entidade ABGLT, o intuito do movimento é cobrar do governo da presidenta Dilma Roussef (PT) políticas de combate a homofobia no Brasil, como a aprovação do PLC 122, que criminaliza os casos de homofobia.
Durante o protesto, inúmeras palavras de ordem foram cantadas pelos manifestantes. “Onde estão nossos direitos?” bradavam uns. “Ô Dilma, que papelão, não se governa com religião”, gritava a massa. Um boneco que lembrava o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) era alvo de tiros de dardo pelos manifestantes.
Os marchantes discutiram também a relação entre o governo federal e a bancada religiosa. O tom foi de descontentamento geral entre todas as lideranças ouvidas pela reportagem.
Para o militante e advogado Paulo Mariante, do Grupo Identidade de Campinas, o governo Dilma e o Congresso Nacional vem sacrificando os direitos humanos dos homossexuais em detrimento ao apoio da bancada fundamentalista religiosa. “Após as suspensão do Projeto Escola sem Homofobia, cancelar o Grupo de Trabalho para discutir as questões da diversidade sexual no âmbito do Ministério do Trabalho, estagnar os projetos voltados à diversidade sexual nos editais do Ministério da Cultura e, na área da saúde, censurar peças publicitárias da campanha de combate a AIDS/HIV voltadas aos gays durante o carnaval, é inegável que a presidenta Dilma vem cedendo as pressões dos fundamentalistas religiosos do Congresso”, pontua.
O Presidente da ABGLT, Toni Reis, reforça essa idéia. “Queremos a criminalização da homofobia. Só que o Poder Executivo vem sucumbindo a chantagens das bancadas fundamentalistas religiosas, tanto no Senado quanto na Câmara. Este é nosso maior entrave e daremos a resposta para os homofóbicos lutando nas ruas, denunciando pra todos o que está acontecendo com a comunidade LGBTT no Brasil. Queremos o fim da violência, acima de tudo”.
A violência, oriunda da intolerância aos que possuem uma orientação sexual diferente da ordem predominante, aproximou várias famílias de gays, lésbicas, travestis e transexuais, as quais fundaram o grupo nacional “Mães Pela Igualdade", articulado na rede social Facebook, também participou do ato.
“Precisamos dizer para esse governo que nós não estamos contentes. Vamos reagir de forma pacífica, ordeira, mostrando para a sociedade que o governo da presidenta Dilma nunca fez nada para a comunidade LGBTT. Porém, eu ainda acredito que a Dilma conseguirá mudar este quadro e consolidará o Plano Nacional LGBT até o fim de seu mandato”, afirmou a travesti e presidenta do Conselho Nacional LGBT Keyla Simpson.
Com muito bom humor e pela terceira vez consecutiva, o movimento de lésbicas, travestis, transexuais e gays se reunir na manhã desta terça-feira (16), em Brasília (DF), na Marcha Nacional Contra a Homofobia. Ao todo vieram cerca de treze caravanas que partiram de cerca de vinte Estados brasileiros. Organizados pela entidade ABGLT, o intuito do movimento é cobrar do governo da presidenta Dilma Roussef (PT) políticas de combate a homofobia no Brasil, como a aprovação do PLC 122, que criminaliza os casos de homofobia.
Durante o protesto, inúmeras palavras de ordem foram cantadas pelos manifestantes. “Onde estão nossos direitos?” bradavam uns. “Ô Dilma, que papelão, não se governa com religião”, gritava a massa. Um boneco que lembrava o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) era alvo de tiros de dardo pelos manifestantes.
Os marchantes discutiram também a relação entre o governo federal e a bancada religiosa. O tom foi de descontentamento geral entre todas as lideranças ouvidas pela reportagem.
Para o militante e advogado Paulo Mariante, do Grupo Identidade de Campinas, o governo Dilma e o Congresso Nacional vem sacrificando os direitos humanos dos homossexuais em detrimento ao apoio da bancada fundamentalista religiosa. “Após as suspensão do Projeto Escola sem Homofobia, cancelar o Grupo de Trabalho para discutir as questões da diversidade sexual no âmbito do Ministério do Trabalho, estagnar os projetos voltados à diversidade sexual nos editais do Ministério da Cultura e, na área da saúde, censurar peças publicitárias da campanha de combate a AIDS/HIV voltadas aos gays durante o carnaval, é inegável que a presidenta Dilma vem cedendo as pressões dos fundamentalistas religiosos do Congresso”, pontua.
O Presidente da ABGLT, Toni Reis, reforça essa idéia. “Queremos a criminalização da homofobia. Só que o Poder Executivo vem sucumbindo a chantagens das bancadas fundamentalistas religiosas, tanto no Senado quanto na Câmara. Este é nosso maior entrave e daremos a resposta para os homofóbicos lutando nas ruas, denunciando pra todos o que está acontecendo com a comunidade LGBTT no Brasil. Queremos o fim da violência, acima de tudo”.
A violência, oriunda da intolerância aos que possuem uma orientação sexual diferente da ordem predominante, aproximou várias famílias de gays, lésbicas, travestis e transexuais, as quais fundaram o grupo nacional “Mães Pela Igualdade", articulado na rede social Facebook, também participou do ato.
“Precisamos dizer para esse governo que nós não estamos contentes. Vamos reagir de forma pacífica, ordeira, mostrando para a sociedade que o governo da presidenta Dilma nunca fez nada para a comunidade LGBTT. Porém, eu ainda acredito que a Dilma conseguirá mudar este quadro e consolidará o Plano Nacional LGBT até o fim de seu mandato”, afirmou a travesti e presidenta do Conselho Nacional LGBT Keyla Simpson.
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