Por José Dirceu, em seu blog:
Foi o candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, quem na condição de prefeito da capital (janeiro de 2005-abril de 2006) nomeou Hussein Aref Saab para o cargo de diretor do órgão da Secretaria Municipal de Habitação responsável pela aprovação de empreendimentos imobiliários na cidade. É feio, mas José nega ter nomeado o diretor que nomeou.
Nem por isso José pode ou deve ser responsabilizado pelos malfeitos do funcionário. Muito menos acusado de ter sido conivente com corrupção ou enriquecimento ilícito do ex-diretor. Protagonista do mais recente escândalo que explodiu na administração do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), Hussein Aref Saab, segundo denúncia, adquiriu 106 apartamentos e outros imóveis de altos luxo e preço, formando um patrimônio incompatível com sua renda.
"Nunca nomeei ninguém, pois prefeito não nomeia 3º escalão numa secretaria", disse José Serra à Folha de S.Paulo. Além de faltar com a verdade, preferiu tergiversar e atacar o jornal de uma forma equivocada: "Há falha na reportagem, pois parece que foi ela (a Folha, que publicou o assunto inicialmente) quem descobriu. E quem descobriu foi a prefeitura. O prefeito afastou o sujeito."
Onde reside o problema
Aí, nessas duas declarações, reside o problema. A Folha descobriu e publicou: primeiro que a nomeação de Hussein foi assinada, sim, por José como prefeito e publicada no Diário Oficial do Município da capital em 7 de janeiro de 2005, sete dias após ele assumir a Prefeitura; segundo que o "sujeito" Husseim não foi demitido. Pediu demissão.
Então, a questão é essa: José não pode, não deve e nem me consta que tenha sido acusado de responsável pelos malfeitos deque funcionário é acusado e muito menos conivente. Mas ele não tem o direito de tentar manipular os fatos e não deve fugir de sua responsabilidade política, e da de seu partido, de terem nomeado o executivo.
Da mesma forma que não pode o prefeito Gilberto Kassab, que como seu vice sucedeu a José Serra quando ele renunciou à Prefeitura em abril de 2006 (um ano e quatro meses após tomar posse) não pode negar a responsabilidade política de ter mantido o funcionário no posto por sete anos. E de não tê-lo demitido nem agora, quando estourou o escândalo. Como diz a Folha, Hussein é que se demitiu.
Foi o candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, quem na condição de prefeito da capital (janeiro de 2005-abril de 2006) nomeou Hussein Aref Saab para o cargo de diretor do órgão da Secretaria Municipal de Habitação responsável pela aprovação de empreendimentos imobiliários na cidade. É feio, mas José nega ter nomeado o diretor que nomeou.
Nem por isso José pode ou deve ser responsabilizado pelos malfeitos do funcionário. Muito menos acusado de ter sido conivente com corrupção ou enriquecimento ilícito do ex-diretor. Protagonista do mais recente escândalo que explodiu na administração do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), Hussein Aref Saab, segundo denúncia, adquiriu 106 apartamentos e outros imóveis de altos luxo e preço, formando um patrimônio incompatível com sua renda.
"Nunca nomeei ninguém, pois prefeito não nomeia 3º escalão numa secretaria", disse José Serra à Folha de S.Paulo. Além de faltar com a verdade, preferiu tergiversar e atacar o jornal de uma forma equivocada: "Há falha na reportagem, pois parece que foi ela (a Folha, que publicou o assunto inicialmente) quem descobriu. E quem descobriu foi a prefeitura. O prefeito afastou o sujeito."
Onde reside o problema
Aí, nessas duas declarações, reside o problema. A Folha descobriu e publicou: primeiro que a nomeação de Hussein foi assinada, sim, por José como prefeito e publicada no Diário Oficial do Município da capital em 7 de janeiro de 2005, sete dias após ele assumir a Prefeitura; segundo que o "sujeito" Husseim não foi demitido. Pediu demissão.
Então, a questão é essa: José não pode, não deve e nem me consta que tenha sido acusado de responsável pelos malfeitos deque funcionário é acusado e muito menos conivente. Mas ele não tem o direito de tentar manipular os fatos e não deve fugir de sua responsabilidade política, e da de seu partido, de terem nomeado o executivo.
Da mesma forma que não pode o prefeito Gilberto Kassab, que como seu vice sucedeu a José Serra quando ele renunciou à Prefeitura em abril de 2006 (um ano e quatro meses após tomar posse) não pode negar a responsabilidade política de ter mantido o funcionário no posto por sete anos. E de não tê-lo demitido nem agora, quando estourou o escândalo. Como diz a Folha, Hussein é que se demitiu.
Pegar um mentiroso é muito fácil, especialmente, quando os rastros estão documentados. Serra sempre foi um covardão e um traíra. Sempre se escondeu atrás de mentiras. Desde o discurso que é economista...kkkkkk e, aquele sobre o aborto... É tanta mentira. Parece que depois de velho resolveu mentir mais, trair mais, esquecer mais, perseguir mais, ser mais vingativo... A velhice com seus males maiores está se mostrando na cara de um Serra, para o mundo.
ResponderExcluirCanalhas também envelhecem. A natureza aparece mais ainda na velhice.
ResponderExcluirO Serra é um horror mas julgá-lo por um ato que compete privativamente ao Prefeito, como é o caso de nomeação de funcionários da Prefeitura, não é muito justo e demonstra falta de conhecimento sobre a Lei Orgânica do Municipio....
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