sábado, 23 de junho de 2012

América Latina condena o golpe

Um comentário:

  1. Com a vitória de Sebastián Piñera- atual presidente do Chile- o país da região da antofagasta e do minério de cobre alinhou-se a política de Washington. Dessa forma, o oceano pacífico ficou mais próximo das fronteiras do brasil. Ao mesmo tempo, com a instalação da base militar americana, no principal porto da província de Valparaíso- região chilena-possibilitou as tropas americanas terem livre acesso pelo território andino e, por conseguinte, ocupar uma região estratégica do cone sul.
    Com outra variável, agora, em tela: impeachment de Lugo, que foi à máscara legalista do golpe. As fronteiras brasileiras correm sérios perigos; não há dúvidas que precisamos de bases militares efetivas em pontos estratégicos por toda a região oeste do Brasil e, principalmente- pelo decorrer dos fatos- na foz do Iguaçu. A nossa soberania está ameaçada: primeiro com o Chile; agora com o Paraguai. Neste caso, Lupo- “bispo dos pobres"- era presidente de um regime democrático; apoiava os movimentos sociais; buscava a reforma agrária; e aceitou o impeachment, pois, acreditava no Estado de direito. Mesmo não sendo justo. O outro, o Chile, de um governo de esquerda e nacional de Michelle Bachelet, para uma direita neoliberal de Sebastián Piñera. A estratégica-politica de Washington configurou-os como sucursais dos seus interesses. A UNASUL e o MERCOSUL têm, pela frente, um grande obstáculo: como aumentar a área de influência no cone sul, e ao mesmo tempo, salvaguardar a soberania dos países membros, com mais um país sob o jugo ianque.

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