Do jornal Hora do Povo:
O jornal New York Times acaba de reconhecer (no momento em que fechávamos a nossa edição) aquilo que vínhamos mostrando e o governo sírio denunciando há mais de ano: "Oficiais da CIA operam secretamente [como se em geral esses espiões operassem abertamente] no sul da Turquia, ajudando a identificar quais oposicionistas sírios do outro lado da fronteira vão receber armas para enfrentar o governo sírio".
As armas, segundo o NYT, incluem rifles automáticos, granadas propelidas a foguetes, munição e armas antitanques (como já havia também reconhecido o Daily Telegraph há uma semana).
Os editores do NYT demonstram de certa forma que só produziram a matéria para não ficar óbvio que escondiam um segredo de polichinelo, pois além do Daily, citam também o Wall Street Journal como predecessor nestas denúncias.
Como também já havíamos denunciado, o jornal nova-iorquino diz que o assim chamado "Exército Livre da Síria" não existe e que há na realidade "grupos esparsos de combatentes" que os "instrutores" da CIA estão tentando unificar em um ou poucos operativos centralizados.
Seria cômico se não fosse trágico – como se diz – o esforço do Times para justificar a criminosa e agora escancarada intervenção para derrubar o governo de Assad.
Vale a pena, leitores, ler essa pérola de jornalismo independente: "É parte do esforço de Washington para aumentar a pressão sobre o presidente Bashar Al Assad da Síria, que recentemente escalou sua ação mortal sobre civis e milícias que lutam contra seu regime".
Ou seja, os civis atacados, nunca comprovados e agora até contestados pela edição da BBC entram aí só como justificativa, claro por que quem em sã consciência pode condenar um regime que vai pra cima de grupos mercenários que querem derrubar um governo com apoio estrangeiro?
Aliás, em um tipo de guerra como essa, em que os Estados Unidos provocam com dinheiro e armas e cuja forma consiste na tomada de pequenas formações urbanas, é impossível conter – sejamos francos – sem algum nível de perdas civis.
Mas a coisa não para por aí. A matéria corrobora também as denúncias de que as ações se intensificaram quando foi montada a missão de monitoramento da ONU. Diz o NYT: "Funcionários americanos e da CIA declararam que o governo está também estudando elevar a assistência aos rebeldes, como prover imagens de satélite e inteligência mais próxima e mais detalhada sobre movimentos e localizações das tropas sírias".
Segundo ainda o NYT (como seus pupilos sozinhos parecem que não vão conseguir os objetivos) são estudados passos "mais agressivos como o envio de agentes da CIA para o interior da própria Síria".
O acompanhamento das operações é realizado diretamente por Obama. "O Pentágono continua a sintonizar um leque de opções militares depois de um pedido de Mr. Obama", o que inclui "uma zona de exclusão aérea" (tudo faz lembrar Líbia e Iraque).
Depois de muito arrodeio, o NYT dá um dos nomes dos agentes. Vejam: "Joseph Holliday, ex-oficial de inteligência do Exército dos Estados Unidos no Afeganistão e que agora é um pesquisador que monitora do Exército Livre da Síria para o Instituto de Estudos de Guerra em Washington".
Segundo Holliday, "os rebeldes estão começando a aprender o código de como tomar tanques"...
O jornal New York Times acaba de reconhecer (no momento em que fechávamos a nossa edição) aquilo que vínhamos mostrando e o governo sírio denunciando há mais de ano: "Oficiais da CIA operam secretamente [como se em geral esses espiões operassem abertamente] no sul da Turquia, ajudando a identificar quais oposicionistas sírios do outro lado da fronteira vão receber armas para enfrentar o governo sírio".
As armas, segundo o NYT, incluem rifles automáticos, granadas propelidas a foguetes, munição e armas antitanques (como já havia também reconhecido o Daily Telegraph há uma semana).
Os editores do NYT demonstram de certa forma que só produziram a matéria para não ficar óbvio que escondiam um segredo de polichinelo, pois além do Daily, citam também o Wall Street Journal como predecessor nestas denúncias.
Como também já havíamos denunciado, o jornal nova-iorquino diz que o assim chamado "Exército Livre da Síria" não existe e que há na realidade "grupos esparsos de combatentes" que os "instrutores" da CIA estão tentando unificar em um ou poucos operativos centralizados.
Seria cômico se não fosse trágico – como se diz – o esforço do Times para justificar a criminosa e agora escancarada intervenção para derrubar o governo de Assad.
Vale a pena, leitores, ler essa pérola de jornalismo independente: "É parte do esforço de Washington para aumentar a pressão sobre o presidente Bashar Al Assad da Síria, que recentemente escalou sua ação mortal sobre civis e milícias que lutam contra seu regime".
Ou seja, os civis atacados, nunca comprovados e agora até contestados pela edição da BBC entram aí só como justificativa, claro por que quem em sã consciência pode condenar um regime que vai pra cima de grupos mercenários que querem derrubar um governo com apoio estrangeiro?
Aliás, em um tipo de guerra como essa, em que os Estados Unidos provocam com dinheiro e armas e cuja forma consiste na tomada de pequenas formações urbanas, é impossível conter – sejamos francos – sem algum nível de perdas civis.
Mas a coisa não para por aí. A matéria corrobora também as denúncias de que as ações se intensificaram quando foi montada a missão de monitoramento da ONU. Diz o NYT: "Funcionários americanos e da CIA declararam que o governo está também estudando elevar a assistência aos rebeldes, como prover imagens de satélite e inteligência mais próxima e mais detalhada sobre movimentos e localizações das tropas sírias".
Segundo ainda o NYT (como seus pupilos sozinhos parecem que não vão conseguir os objetivos) são estudados passos "mais agressivos como o envio de agentes da CIA para o interior da própria Síria".
O acompanhamento das operações é realizado diretamente por Obama. "O Pentágono continua a sintonizar um leque de opções militares depois de um pedido de Mr. Obama", o que inclui "uma zona de exclusão aérea" (tudo faz lembrar Líbia e Iraque).
Depois de muito arrodeio, o NYT dá um dos nomes dos agentes. Vejam: "Joseph Holliday, ex-oficial de inteligência do Exército dos Estados Unidos no Afeganistão e que agora é um pesquisador que monitora do Exército Livre da Síria para o Instituto de Estudos de Guerra em Washington".
Segundo Holliday, "os rebeldes estão começando a aprender o código de como tomar tanques"...
O império policial estadunidense lança suas garras sobre todo o mundo, em busca da construção do governo mundial. Novamente, atacam a América Latina, desfechando o golpe no Paraguai. Bem aqui do nosso lado. A cínica e corrupta mídia brasileira condena a ação dos diplomatas da UNASUL, destacando a "ingerência" do Brasil. Não custa ficar atento para os sinais da III GM.
ResponderExcluirPutz, até que enfim começam a en xergar isso aqui no Brasil!! Já não é sem tempo!!
ResponderExcluirO que vem acontecendo nos ultimos meses (recessão mundial, divisão em dois grandes grupos, invasão de soberanias,etc) tudo indica que tudo tende a uma Grande guerra mundial. O Brasil que não abra os olhhos pois logo estaram querendo entrar por aqui também...
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