Em reunião realizada ontem (23) no Palácio da Alvorada, com as presenças dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Celso Amorim (Defesa) e Edison Lobão (Minas e Energia), a presidenta Dilma Rousseff deu mais uma prova de rejeição ao golpe no Paraguai. Ao final do encontro, o governo brasileiro divulgou nota oficial repudiando o "rito sumário" no impeachment do presidente Fernando Lugo.
O Itamaraty também convocou o embaixador brasileiro no Paraguai para consultas em Brasília. A iniciativa reforça o isolamento dos golpistas. Outros governantes da América do Sul têm adotado posições contrárias ao golpe. Leia a íntegra da nota, nº 155 , 23/06/2012, do governo brasileiro:
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O Governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional.
Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do Mercosul e da Unasul, à luz de compromissos no âmbito regional com a democracia.
O Governo brasileiro ressalta que não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai.
O Brasil reafirma que a democracia foi conquistada com esforço e sacrifício pelos países da região e deve ser defendida sem hesitação.
O Embaixador do Brasil em Assunção está sendo chamado a Brasília para consultas.
E aí, concretamente, vamos tomar uma atitude e agir como Potência ou ficar assistindo e fazendo biquinho.
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