Por Altamiro Borges
A greve dos docentes das universidades federais, iniciada em
17 de maio e que já atinge 51 instituições, pode ganhar importante reforço nesta
semana. Entidades sindicais dos servidores públicos, filiadas à CUT, CTB e
Conlutas, decidiram deflagrar uma greve geral a partir desta segunda-feira, 11 de
junho. O anúncio foi feito durante uma marcha em Brasília que reuniu 15 mil
trabalhadores.
Os servidores federais reivindicam reajuste de 22,08% e uma
política salarial permanente, que inclua a reposição da inflação, a valorização
do salário-base e a incorporação das gratificações. Também lutam pelo direito à
negociação coletiva no setor público, com a definição da data-base em maio e o
cumprimento de acordos firmados com o governo que até hoje não saíram do papel.
Efeitos da maldição do superávit
Segundo as lideranças da categoria, as reivindicações foram encaminhadas
há algum tempo e até hoje o governo não apresentou qualquer contraproposta.
Numa plenária do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais,
realizada na semana passada com mais de mil participantes, a proposta da greve
geral por indeterminado foi aprovada por consenso. Também foi aprovada a
realização de uma grande marcha durante a Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro.
O clima deve esquentar nos próximos dias. Enquanto o governo
Dilma insiste em manter a maldição do superávit primário – nome fictício da
reserva de caixa dos banqueiros –, os investimentos na economia encolhem, os
sinais de retração ficam mais evidentes e os servidores públicos lutam contra o brutal arrocho dos seus salários. A greve geral deveria servir, ao menos, como alerta para o governo!
Tem outra greve que deve iniciar logo. A dos servidores da SRFB. FIcam economizando às custas dos servidores, dá nisso.
ResponderExcluirSou servidor técnico administrativo em universidade federal, estou em greve, ano passado fiquei cem dias em greve, e o governo nos tratou com truculência. Judicializou a greve. a sociedade nem viu, porque os professores não aderiram. Esse ano espero que as pessoas se sensibilizem e vejam a situação dos técnicos, que é muito mais frágil do que a dos professores que ganham muito mais, e tem uma carga horária muito menor.
ResponderExcluirEsse Kassab é matreiro. Essa historia do PSD não apoiar o Aécio ajuda muito o PT lá pelas bandas de Minas.
ResponderExcluirAcho que o Kassab está ensaiando um largar peso-morto. Deu apoio para o Serra, vai falar apaixonadamente em favor dele e tudo o mais que um aliado pode fazer, mas no fundo no fundo sabe que as chances do Serra são cada dia menores. Afinal o Lula não foi presidente contra todas as forças do mal por ser um mero operário.
Essa mensagem tem mais o que aparenta, acho que Kassab começa a larga um amigo ferido pela estrada, tudo bem que ele também pode ferir-se mortalmente.
Ninguém merece ter um Serra como padrinho politico, é carma demais para carregar. Teria pena do Kassab, mas ele é da mesma linhagem que o Serra, logo se merecem. Essa assombração do Serra jamais largará o Kassab, quando ele ensaiar em sair, essa assombração estará por lá puxando a cria de volta.
Miro, tenho uma proposta (duas) simples e concreta para a campanha (pré)do candidato Haddad. Simples e concretas. Me passe no e.mail um e.mail ou destinatario correto. Nao é trote, sou cidadao daqui e quero contribuir.
ResponderExcluirNo Judiciário, uma bronca: 6 anos sem reajuste, 32% de perdas. E pior, categoria dividida em estados salariais muito diferentes. O 3º estado quer uma forma de remuneração que seja equitativa para todos. Dirigentes, formalistas, chamam isso de "neoliberal". Aumento para todos não é o msm que percentagem única para todos! Ninguém tem direito adquirido a manter o próprio salário tão diferente dos companheiros ao lado!
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