Por José Dirceu, em seu blog:
Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de Análise e Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão ligado à Presidência da República, disse ontem em entrevista à imprensa, durante apresentação da 19ª edição do Boletim Conjuntura em Foco, no Rio, exatamente o que temos dito e repetido à exaustão neste blog: mais investimentos e menos superávit é a linha que o governo precisa adotar se quiser voltar a ver a atividade econômica acelerando.
Vejam o que diz o economista: “(Se forem anunciados novos pacotes e medidas), aí não tem fim. Você vai ter sempre o problema, porque não vai resolver o problema. Você vai multiplicando a pontualidade das medidas, que vão apagar novos incêndios gerados pelos problemas que persistem, e que geram outras distorções na economia. Aí você toma um rumo que não tem fim, um processo que não tem fim, que não resolve".
Completando o raciocínio, Messenberg avalia que a única forma de convencer o setor privado a retomar os investimentos é aumentar os aportes do setor público. A queda da taxa de juros e também do crescimento da dívida pública, a redução da inflação e o fato de o país ser credor líquido em moeda estrangeira já seriam suficientes para manter a confiança dos investidores estrangeiros no país. É desnecessária essa preocupação com a manutenção do superávit primário. Eu diria mais: manter essa política hoje é um erro e só pode trazer danos ao país. Não se justifica, a não ser por um “respeito” às condições do mercado financeiro que está fora da realidade. É como manter um cacoete.
Destravar a máquina e investir
O que o economista aponta – e o que temos defendido – é que o remédio dos anúncios de medidas pontuais está muito aquém do que necessitamos no momento. Como várias reportagens na imprensa têm demonstrado, a máquina está emperrada e não há uma clara decisão por abandonar a política de fazer superávit em prol de aumentar o investimento.
Os números levantados pelo IPEA provam isso. Pegando lá no início do primeiro governo Lula (2003), os investimentos públicos eram de 0,2% do PIB. Cresceram para 0,8% do PIB no último ano do segundo governo Lula (2010). Depois, vêm caindo. Em 2011, a taxa recuou para 0,6% e nos cinco primeiros meses desse ano, caíram mais ainda (foram de R$ 8,5 bi, menos do que os R$ 8,8 bi de igual período de 2011).
A presidenta Dilma já demonstrou sua capacidade de determinação nos momentos em que o país precisou disso. Agora estamos no momento de dar essa virada para o investimento. E também de atuar junto aos governadores para fazerem o mesmo, uma vez que estes não têm utilizado os recursos disponibilizados para investimentos no BNDES, por exemplo.
Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de Análise e Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão ligado à Presidência da República, disse ontem em entrevista à imprensa, durante apresentação da 19ª edição do Boletim Conjuntura em Foco, no Rio, exatamente o que temos dito e repetido à exaustão neste blog: mais investimentos e menos superávit é a linha que o governo precisa adotar se quiser voltar a ver a atividade econômica acelerando.
Vejam o que diz o economista: “(Se forem anunciados novos pacotes e medidas), aí não tem fim. Você vai ter sempre o problema, porque não vai resolver o problema. Você vai multiplicando a pontualidade das medidas, que vão apagar novos incêndios gerados pelos problemas que persistem, e que geram outras distorções na economia. Aí você toma um rumo que não tem fim, um processo que não tem fim, que não resolve".
Completando o raciocínio, Messenberg avalia que a única forma de convencer o setor privado a retomar os investimentos é aumentar os aportes do setor público. A queda da taxa de juros e também do crescimento da dívida pública, a redução da inflação e o fato de o país ser credor líquido em moeda estrangeira já seriam suficientes para manter a confiança dos investidores estrangeiros no país. É desnecessária essa preocupação com a manutenção do superávit primário. Eu diria mais: manter essa política hoje é um erro e só pode trazer danos ao país. Não se justifica, a não ser por um “respeito” às condições do mercado financeiro que está fora da realidade. É como manter um cacoete.
Destravar a máquina e investir
O que o economista aponta – e o que temos defendido – é que o remédio dos anúncios de medidas pontuais está muito aquém do que necessitamos no momento. Como várias reportagens na imprensa têm demonstrado, a máquina está emperrada e não há uma clara decisão por abandonar a política de fazer superávit em prol de aumentar o investimento.
Os números levantados pelo IPEA provam isso. Pegando lá no início do primeiro governo Lula (2003), os investimentos públicos eram de 0,2% do PIB. Cresceram para 0,8% do PIB no último ano do segundo governo Lula (2010). Depois, vêm caindo. Em 2011, a taxa recuou para 0,6% e nos cinco primeiros meses desse ano, caíram mais ainda (foram de R$ 8,5 bi, menos do que os R$ 8,8 bi de igual período de 2011).
A presidenta Dilma já demonstrou sua capacidade de determinação nos momentos em que o país precisou disso. Agora estamos no momento de dar essa virada para o investimento. E também de atuar junto aos governadores para fazerem o mesmo, uma vez que estes não têm utilizado os recursos disponibilizados para investimentos no BNDES, por exemplo.
Maravilha,muito bom esse blog,ta de parabéns,vou recomendar para todo mundo,da até gosto de ver blog assim,vou recomendar msm como estou recomendando o www.detetive-particular.org que é muito bom tb que uso na minha empresa de software espiao www.softwarecelularespiao.net , parabéns e abraços!!!!
ResponderExcluirPow,muito bacana esse blog,parabens em,passaram 2 pessoas la no meu e falaram do seu,aprovadissimo 100% ai da gosto de ver blogs recomendandos,me recomendaram esse www.rastreamentodecelular.net ,parece que é de software de celular pra rastrear e eu tava precisando,sera que é bom?Abraços,fui,BLOG PERFEITO!!
ResponderExcluir