Por Leonardo Severo
Escoltado pelos grandes conglomerados de comunicação, o candidato tucano à prefeitura de São Paulo esbraveja e acusa a blogosfera de estar em campanha “nazista” contra a sua candidatura.
Apóstolo da globosfera, da folhosfera e de outras esferas igualmente sacrossantas, democráticas e plurais, fala diante do silêncio sepulcral dos barões da mídia, que tanta solidariedade prestaram ao atentado que sofreu com a bolinha de papel. Novamente diz ser atingido de forma covarde e reage contra os blogueiros “sujos”, “verdadeira tropa de assalto na internet”.
A tática é tão antiga quanto a do batedor de carteiras que sai gritando “pega ladrão”. Infelizmente, quem a está utilizando tem condições de fazer estragos imensamente maiores com uma simples caneta: privatizações, concessões, arrocho salarial, precarização...
Blindado por emissoras de rádio e televisão, além de publicações muito bem nutridas por anúncios que potencializam suas armas de manipulação em massa (a Veja que o diga, com oito páginas do Ministério da Educação na última edição), o tucano investe na promiscuidade desta relação.
Enquanto isso, as supostas “tropas” que o enfrentam encaram, de peito aberto e bolsos vazios, a ferocidade da luta pela democratização da comunicação, pela verdade e a justiça. A mídia alternativa que o diga.
Diante do desafio de manter em alto a bandeira da verdadeira e efetiva liberdade de expressão, é preciso refletir sobre o seu real significado, sem o que tal “liberdade” continuará restrita a umas poucas famílias de proprietários que decidem o que ver e ouvir. É exatamente isso o que está ocorrendo na atual campanha eleitoral, onde respaldados pela “objetividade” de “pesquisas”, promovem candidatos nanicos a “gigantes” e gigantes a “nanicos”.
Como bem demonstraram os professores paulistas ao denunciar um policial infiltrado numa manifestação contrária ao governo do Estado de São Paulo para fazer provocações - a fim de culpabilizar os que defendiam a melhoria da educação pública – é preciso, sempre, fazer e refazer uma leitura crítica. Afinal, já nos alertou Mia Couto, “entre parecer e ser vai menos que um passo, a diferença entre um tropeço e uma trapaça”.
Aos que sobrevivem do caldo da incultura de seus cachoeiras, paulopretos e policarpos, ensurdecidos pelo seu próprio aplauso, a blogosfera é um contagioso exemplo a ser segregado, enquanto não possa ser corrompido ou definitivamente banido.
Infelizmente, para o candidato do PSDB, os tempos são outros. Ainda que certos anúncios publicitários continuem favorecendo a mordaça e a lambança, contra a mudança, a verdade é tesouro e tesoura a cortar as asas das aves de mau agouro.
O candidato que tão bem representa os lúgubres anos de FHC estancou e, mais cedo ou mais tarde, verá a realidade lhe sorrir. Então terá de encarar a ladeira. Como o general imperialista, ridicularizado por Eduardo Galeano, que se media ao despertar e a cada dia se achava mais alto. Até que uma bala interrompeu seu crescimento.
A candidatura da grande mídia pôs o bico na janela.
Escoltado pelos grandes conglomerados de comunicação, o candidato tucano à prefeitura de São Paulo esbraveja e acusa a blogosfera de estar em campanha “nazista” contra a sua candidatura.
Apóstolo da globosfera, da folhosfera e de outras esferas igualmente sacrossantas, democráticas e plurais, fala diante do silêncio sepulcral dos barões da mídia, que tanta solidariedade prestaram ao atentado que sofreu com a bolinha de papel. Novamente diz ser atingido de forma covarde e reage contra os blogueiros “sujos”, “verdadeira tropa de assalto na internet”.
A tática é tão antiga quanto a do batedor de carteiras que sai gritando “pega ladrão”. Infelizmente, quem a está utilizando tem condições de fazer estragos imensamente maiores com uma simples caneta: privatizações, concessões, arrocho salarial, precarização...
Blindado por emissoras de rádio e televisão, além de publicações muito bem nutridas por anúncios que potencializam suas armas de manipulação em massa (a Veja que o diga, com oito páginas do Ministério da Educação na última edição), o tucano investe na promiscuidade desta relação.
Enquanto isso, as supostas “tropas” que o enfrentam encaram, de peito aberto e bolsos vazios, a ferocidade da luta pela democratização da comunicação, pela verdade e a justiça. A mídia alternativa que o diga.
Diante do desafio de manter em alto a bandeira da verdadeira e efetiva liberdade de expressão, é preciso refletir sobre o seu real significado, sem o que tal “liberdade” continuará restrita a umas poucas famílias de proprietários que decidem o que ver e ouvir. É exatamente isso o que está ocorrendo na atual campanha eleitoral, onde respaldados pela “objetividade” de “pesquisas”, promovem candidatos nanicos a “gigantes” e gigantes a “nanicos”.
Como bem demonstraram os professores paulistas ao denunciar um policial infiltrado numa manifestação contrária ao governo do Estado de São Paulo para fazer provocações - a fim de culpabilizar os que defendiam a melhoria da educação pública – é preciso, sempre, fazer e refazer uma leitura crítica. Afinal, já nos alertou Mia Couto, “entre parecer e ser vai menos que um passo, a diferença entre um tropeço e uma trapaça”.
Aos que sobrevivem do caldo da incultura de seus cachoeiras, paulopretos e policarpos, ensurdecidos pelo seu próprio aplauso, a blogosfera é um contagioso exemplo a ser segregado, enquanto não possa ser corrompido ou definitivamente banido.
Infelizmente, para o candidato do PSDB, os tempos são outros. Ainda que certos anúncios publicitários continuem favorecendo a mordaça e a lambança, contra a mudança, a verdade é tesouro e tesoura a cortar as asas das aves de mau agouro.
O candidato que tão bem representa os lúgubres anos de FHC estancou e, mais cedo ou mais tarde, verá a realidade lhe sorrir. Então terá de encarar a ladeira. Como o general imperialista, ridicularizado por Eduardo Galeano, que se media ao despertar e a cada dia se achava mais alto. Até que uma bala interrompeu seu crescimento.
A candidatura da grande mídia pôs o bico na janela.
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