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Está mais do que evidente que nesta fase da campanha eleitoral, nosso objetivo deve ser nos concentrarmos ao máximo, sem qualquer dispersão, para a ida do nosso candidato Fernando Haddad (PT-PCdoB-PSB-PP) para o 2º turno. Nossa disputa agora, não pairam dúvidas, é com o candidato tucano a prefeito José Serra (PSDB-DEM-PSD-PV), e não com o do PRB, ex-deputado Celso Russomano.
Na caminhada de campanha nesta 2ª feira (ontem) entre as praças Ramos de Azevedo e da República, no centro antigo de São Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o candidato do PT à Prefeitura paulistana, Fernando Haddad (PT-PCdoB-PSB-PP), se dividiram em ataques aos adversários. A senadora chamou o tucano José de "rei do embromation" e o candidato petista advertiu que votar em Russomanno é um "salto no escuro".
Esse erro primário já foi cometido por razões ideológicas em outras campanhas nossas. Não devemos, não podemos e não temos porque repetí-lo. Nosso alvo neste momento da disputa é o eleitorado petista e lulista, o eleitor que aprova a administração federal, a presidenta Dilma Rousseff, o seu e o nosso governo. Temos que alcançar mais que 2/3 desse eleitorado e ir para o 2º turno.
Sem medo, o crescimento de Russomanno já era esperado
Não há que dispersar esforço fora dessa linha e dessa meta. Até porque a subida do Russomano, seu 1º lugar nas pesquisas eleitorais, não surpreende. Sampa já elegeu quatro prefeitos conservadores e populistas só nos últimos tempos - Jânio Quadros (PTB), Paulo Maluf (PDS), Celso Pitta (PDS) e Gilberto Kassab (DEM-PSDB).
Os dois últimos, aliás, elegeram-se somando votos de seus padrinhos políticos conservadores, Maluf e José Serra. Temos de nos lembrar, ter muito presente sempre que José venceu em 2004 (na única das quatro vezes em que disputou a Prefeitura, à qual renunciou 16 meses depois) em cima de uma demolidora campanha da mídia contra nossa então prefeita Marta Suplicy. Campanha feita exatamente para ajudá-lo.
Nosso foco no momento deve ser, portanto, ir para o 2º turno. Lá é que vamos enfrentar Russomano de fato. Agora, nestas quatro semanas finais de campanha para o 7 de outubro, 1º turno, nossa disputa é com José Serra. Disputar para eliminar suas possibilidades de ir para o 2º turno (28 de outubro).
E a desconstrução de José Serra passa, principalmente, pela crítica ao governo Gilberto Kassab - desaprovado por 80% dos moradores da capital; pelo resgate dos governos do PT, das duas prefeitas nossas que governaram a cidade, Luiza Erundina (1989-1992) e Marta Suplicy (2001-2004); e pela apresentação das propostas e do programa de governo do Haddad para a São Paulo do século XXI.
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