Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
A rainha da Inglaterra agora tem trono. O prêmio foi recebido hoje por Carlos Henrique Schroder, que assumirá a direção geral da TV Globo, a partir de 1º de janeiro de 2013. Ele substituirá Octávio Florisbal, que deixa o cargo para assumir uma vaga no reformulado Conselho de Administração das Organizações Globo.
Na prática, nada muda de fato. O estilo de Schroder sempre foi o de não fazer marolas. Não polemiza, não estica a corda, deixa como está, para ver como fica. Age nos bastidores. Sua fidelidade ao patrão é indiscutível, afinal, frequenta os salões de baile do poder há 30 anos.
A família Marinho também escolheu um profissional da área comercial para parceiro da direção geral, Willy Haas. Haas responderá pelo cargo na ausência de Schroder. Com o alemão à frente dos negócios, alguns nomes perdem importância e influência e isso ficará mais claro depois de janeiro de 2013.
O fato da notícia ter sido gestada em sigilo e levada a conhecimento de todos, por nota, de uma única vez, mostra que a empresa aprendeu a lidar com controle de informações, contra vazamentos.
Sinal de que a lei do silêncio está vigor. Mérito de Ali Kamel, que neste período funcionou como um autêntico Guardião da Doutrina da Fé, recorrendo a todos os expedientes disponíveis para por os planos da família em ação, dentro e fora da corporação.
Reabilitado, depois das trapalhadas das eleições de 2006 e 2010, Kamel também será premiado com a função que já vinha exercendo atrás do escudo de Schroder, o de diretor geral do jornalismo.
Não esperem reformas e bom jornalismo. Continuará tendencioso e manipulador, como sempre foi.
Atualizada às 18h de 19/09 - Para o lugar de Ali Kamel a fila é grande, mas a mais cotada para a vaga é Silvia Faria, que hoje tem papel importante na articulação da cobertura política da casa, questão das mais sensíveis à emissora.
A rainha da Inglaterra agora tem trono. O prêmio foi recebido hoje por Carlos Henrique Schroder, que assumirá a direção geral da TV Globo, a partir de 1º de janeiro de 2013. Ele substituirá Octávio Florisbal, que deixa o cargo para assumir uma vaga no reformulado Conselho de Administração das Organizações Globo.
Na prática, nada muda de fato. O estilo de Schroder sempre foi o de não fazer marolas. Não polemiza, não estica a corda, deixa como está, para ver como fica. Age nos bastidores. Sua fidelidade ao patrão é indiscutível, afinal, frequenta os salões de baile do poder há 30 anos.
A família Marinho também escolheu um profissional da área comercial para parceiro da direção geral, Willy Haas. Haas responderá pelo cargo na ausência de Schroder. Com o alemão à frente dos negócios, alguns nomes perdem importância e influência e isso ficará mais claro depois de janeiro de 2013.
O fato da notícia ter sido gestada em sigilo e levada a conhecimento de todos, por nota, de uma única vez, mostra que a empresa aprendeu a lidar com controle de informações, contra vazamentos.
Sinal de que a lei do silêncio está vigor. Mérito de Ali Kamel, que neste período funcionou como um autêntico Guardião da Doutrina da Fé, recorrendo a todos os expedientes disponíveis para por os planos da família em ação, dentro e fora da corporação.
Reabilitado, depois das trapalhadas das eleições de 2006 e 2010, Kamel também será premiado com a função que já vinha exercendo atrás do escudo de Schroder, o de diretor geral do jornalismo.
Não esperem reformas e bom jornalismo. Continuará tendencioso e manipulador, como sempre foi.
Atualizada às 18h de 19/09 - Para o lugar de Ali Kamel a fila é grande, mas a mais cotada para a vaga é Silvia Faria, que hoje tem papel importante na articulação da cobertura política da casa, questão das mais sensíveis à emissora.
Só um adendo. "Cargo" é uma atribuição de função pública, e a Rede Globo não é órgão público (ainda). A função do Schoder talvez se indentifica melhor com a de "capataz" dos Marinhos.
ResponderExcluirE pensar que esta pompa toda é bancada com boa parte da grana paga em publicidade pelo governo que paga para apanhar ....
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