segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O fim do contraditório na mídia

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

No afã de tentar impor o pensamento único e de fazer uma oposição sistemática ao governo, desde a posse de Lula, pessoas que exerciam o importante papel de debater foram banidas da grande imprensa. Esta é a relação apressada que fiz, de cabeça e que, cabe acréscimos, aliás, são todos bem-vindos:

- Franklin Martins

- Rodrigo Vianna
- Luiz Carlos Azenha
- Carlos Dorneles
- Luis Nassif
- Maria Inês Nassif
- Heródoto Barbeiro
- Maria Rita Kehl

Outros, na minha opinião, estão com os dias contados:

- Vladimir Safatle
- Jânio de Freitas
- Paulo Moreira Leite
- Luiz Fernando Veríssimo

O que quero dizer com isso é que uma sociedade que renuncia ao debate e ao contraditório está a caminho do sectarismo, do arbítrio e da tirania.

Precisamos urgentemente de uma mediação do Estado sobre a Comunicação. Não podemos contar apenas com o voluntarismo de uma dúzia de blogueiros bem intencionados e de um grupo de internautas diligentes.

Assim não vai ser bom para ninguém...

2 comentários:

  1. Fica a sugestão para o PT ou para o Governo de construir urgentemente um grande órgão de imprensa popular, para servir de contraponto às mentiras do PIG. Jornalistas de excelente qualidade já existem em profusão. Basta uni-los em um só órgão, bem pagos (com 5% do que a Globo abocanha em publicidade no Brasil, já teríamos verba suficiente para esse jornal). André Vargas ou Paulo Bernardo estão esperando o quê?

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  2. Endosso as palavras do César. Veja que time de primeira linha para compor um jornal que realmente discuta política com "P". Esse, pelo pessoal relacionado, não seria o "partido da situação", ao contrário do consórcio midiático, nas palavras da Dna. Judith.
    Seria o caso de dar vida a um jornal do tipo do Última Hora, da época Vargas.

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