Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Para onde irão os votos de Celso Russomanno, do PRB, e Gabriel Chalita, do PMDB, terceiro e quarto colocados no primeiro turno da eleição em São Paulo?
A resposta a esta pergunta, independentemente da posição tomada pelos respectivos partidos, explica em boa parte a vantagem de 10 pontos (47 a 37) que o petista Fernando Haddad abriu sobre o tucano José Serra na primeira pesquisa Datafolha do segundo turno, divulgada na noite de quarta-feira.
Segundo a pesquisa, 56% dos votos dos eleitores de Russomanno foram para Haddad, enquanto 25% optaram por Serra.
Dos eleitores de Chalita, 43% agora votam no candidato do PT e 34% no do PSDB.
A proporção de índices registrados pela pesquisa segue o mapa da votação em São Paulo no último domingo, com o eleitorado de Serra concentrado no centro expandido e o de Haddad nas periferias das zonas leste e sul.
A vantagem do candidato petista aumenta conforme cresce a distância da região central. Chega a 56 contra 27 na periferia da zona leste, que tem 20% do eleitorado, e 56 a 29 na periferia da zona sul, com 21% do eleitorado. Serra obtém sua maior vantagem no centro (49 a 36).
Apenas 10% dos eleitores de ambos os candidatos admitem mudar de voto e 8% ainda não sabem em quem votar. Outros 8% votam branco, nulo ou em nenhum deles.
Excluindo brancos e nulos, Haddad vence Serra por 56 a 44 em votos válidos. No primeiro turno, Serra havia chegado dois pontos à frente de Haddad.
Este é apenas o primeiro retrato do segundo turno de uma eleição que já teve muitas reviravoltas. O jogo só começa para valer na próxima semana, com a estreia do horário eleitoral e das inserções na televisão, o campo em que ambos os partidos prometem uma guerra de propaganda negativa.
Os dois lados preparam seus arsenais. O PSDB já anunciou vai continuar centrando seus ataques na condenação de petistas no julgamento do mensalão, enquanto o PT pretende reavivar a denúncia da compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, mesmo ano do mensalão tucano em Minas.
No meio desta guerra em que os debates sobre os problemas da cidade ficam em segundo plano, foi divulgada uma outra pesquisa que deveria preocupar mais os dois candidatos.
É o levantamento feito pela consultoria PriceWaterhouse feita em 27 metrópoles mundiais, em que São Paulo aparece no penúltimo lugar, à frente apenas de Mumbai, na Índia.
A pontuação de São Paulo caiu em 7 dos 10 critérios pesquisados - entre eles, transporte, saúde e segurança, exatamente os problemas que mais afligem os paulistanos.
Não seria melhor que os candidatos discutissem soluções viáveis para estas áreas?
Para onde irão os votos de Celso Russomanno, do PRB, e Gabriel Chalita, do PMDB, terceiro e quarto colocados no primeiro turno da eleição em São Paulo?
A resposta a esta pergunta, independentemente da posição tomada pelos respectivos partidos, explica em boa parte a vantagem de 10 pontos (47 a 37) que o petista Fernando Haddad abriu sobre o tucano José Serra na primeira pesquisa Datafolha do segundo turno, divulgada na noite de quarta-feira.
Segundo a pesquisa, 56% dos votos dos eleitores de Russomanno foram para Haddad, enquanto 25% optaram por Serra.
Dos eleitores de Chalita, 43% agora votam no candidato do PT e 34% no do PSDB.
A proporção de índices registrados pela pesquisa segue o mapa da votação em São Paulo no último domingo, com o eleitorado de Serra concentrado no centro expandido e o de Haddad nas periferias das zonas leste e sul.
A vantagem do candidato petista aumenta conforme cresce a distância da região central. Chega a 56 contra 27 na periferia da zona leste, que tem 20% do eleitorado, e 56 a 29 na periferia da zona sul, com 21% do eleitorado. Serra obtém sua maior vantagem no centro (49 a 36).
Apenas 10% dos eleitores de ambos os candidatos admitem mudar de voto e 8% ainda não sabem em quem votar. Outros 8% votam branco, nulo ou em nenhum deles.
Excluindo brancos e nulos, Haddad vence Serra por 56 a 44 em votos válidos. No primeiro turno, Serra havia chegado dois pontos à frente de Haddad.
Este é apenas o primeiro retrato do segundo turno de uma eleição que já teve muitas reviravoltas. O jogo só começa para valer na próxima semana, com a estreia do horário eleitoral e das inserções na televisão, o campo em que ambos os partidos prometem uma guerra de propaganda negativa.
Os dois lados preparam seus arsenais. O PSDB já anunciou vai continuar centrando seus ataques na condenação de petistas no julgamento do mensalão, enquanto o PT pretende reavivar a denúncia da compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, mesmo ano do mensalão tucano em Minas.
No meio desta guerra em que os debates sobre os problemas da cidade ficam em segundo plano, foi divulgada uma outra pesquisa que deveria preocupar mais os dois candidatos.
É o levantamento feito pela consultoria PriceWaterhouse feita em 27 metrópoles mundiais, em que São Paulo aparece no penúltimo lugar, à frente apenas de Mumbai, na Índia.
A pontuação de São Paulo caiu em 7 dos 10 critérios pesquisados - entre eles, transporte, saúde e segurança, exatamente os problemas que mais afligem os paulistanos.
Não seria melhor que os candidatos discutissem soluções viáveis para estas áreas?
É PREOCUPANTE QUANDO ISSO VIRAR JURISPRUDÊNCIA!
ResponderExcluirO STF midiático e o voto já pre-definido há 7 anos.
O STFconseguiu ficar na berlinda politico-midiática por não saber o verdadeiro tecnicismo do bom direito.
Há um nítido e descalabro despreparo do ‘probo’ STF.
Sou um cidadão que procuro ajudar meu país com , PELO MENOS, um pouco de conhecimento de uma República Federativa.
Agora, o supremo(?) não conseguir reconhecer o que é uma verdadeira prova – SIGNIFICA QUE NÃO HOUVE PROVAS.
O STF quer achar que “indício” é igual a “prova”.
Achismo, sugestão, impressão, possibilidade, não são provas nem aqui nem em outro lugar do planeta.
Onde há provas verdadeirs em “indícios”?
Acabamos de ver – ao vivo e em cores – um STF sem preparo jurídico.
É PREOCUPANTE QUANDO ISSO VIRAR JURISPRUDÊNCIA!
Como nao ficar enojado com tamanha aberração????? Se o PT fosse tão criminoso quanto a mídia expõem venenosamente, e o STF julga, esse egrégio tribunal estaria coalhado de petistas, ass como ficou coalhado se tucanos na era FHC... E o MPF teria um engavetador petista assim como o PSDB possuía o seu. Aí nao teríamos nenhum mensalão fajuto como esse. Viva o Brasil.
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