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Num primeiro momento, ainda sob o impacto do tombo, o PSDB
tentou negar que foi derrotado nas eleições municipais de outubro. O mentor
FHC, o cambaleante Aécio Neves e o anódino Alberto Goldman publicaram artigos
nos jornalões garantindo que o partido saíra mais forte do pleito. Agora,
porém, os tucanos já admitem o revés eleitoral e até propõem novos rumos para a
desgastada legenda. “O PSDB paulista quer levar a sigla para o divã”, informa
hoje (16) a Folha.
O texto de Reis Lobo é mais duro. Ele sugere, inclusive, a realização
de um congresso nacional da sigla para “promover ampla reflexão sobre o
resultado das últimas eleições e melhor entender os resultados adversos...
Essas coisas passam, talvez, por uma autocrítica. E não adianta querer promover
isso debatendo apenas em um circulo restrito de líderes do partido. Tem que
ouvir todo mundo que vive o PSDB ou tem uma ligação ideológica e emocional com
ele”. Segundo a Folha, o documento foi discutido previamente com FHC.
Já o texto juvenil insinua que o partido está sem rumo. “O
PSDB nasceu contestando uma velha prática: disputa de poder pelo poder, pragmatismo,
campanhas eleitorais frágeis e vazias. 24 anos depois, cabe a reflexão: estamos
fazendo o que condenávamos?". Critica a falta de democracia interna – “uma
estrutura arcaica dá margem a atitudes autoritárias” – e prega a renovação dos
dirigentes. “Isto não quer dizer que devemos jogar o Serra, o Alckmin e o FHC
fora”, diz Paulo Mathias, presidente da Juventude do PSDB.
Como se observa, a crise existencial está instalada no conflagrado ninho tucano!
Miro, rever programas, que programas?
ResponderExcluiro mais correto, seria rever as privatarias, revendo as patifarias, talvez encare o PT, mais chances.