Do sítio da revista Caros Amigos:
A Comissão Nacional da Verdade criou, no dia 8 desse mês de novembro, novo grupo de trabalho que se debruçará na apuração do papel de religiosos e igrejas tanto no apoio ao golpe militar, quanto sobre ações fundamentais para a volta do país à democracia, como o movimento do qual participaram o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, e o bispo luterano Jaime Wright, que resultou no relatório/livro "Brasil: Nunca Mais".
"Queremos mostrar tanto atos de resistência de setores da igreja, quanto o sofrimento de vítimas, as perseguições sofridas por alguns fiéis e a colaboração/adesão de alguns grupos religiosos ao regime militar, especialmente pouco antes e nos primeiros anos após o golpe", afirmou Paulo Sérgio Pinheiro, membro da Comissão Nacional da Verdade e coordenador do grupo.
Anivaldo Padilha, jornalista que era diretor do Departamento Nacional da Juventude da Igreja Metodista foi um dos que sofreu ao ser delatado por membros de sua congregação. Preso em fevereiro de 1970, Padilha foi torturado e, após obter liberdade, acabou se exilando por oito anos nos EUA.
Delação
Membro da organização Ação Popular (AP), de oposição ao regime militar, Padilha descobriu em arquivos públicos, após a redemocratização, que havia sido denunciado por um pastor e um bispo de sua igreja. "Fui denunciado pelas ações de conscientização que desenvolvia na igreja e não por minha atuação no movimento. Os pastores nem sabiam que eu era da AP", afirmou.
As possíveis linhas de pesquisa foram sugeridas por 7 pesquisadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro que identificaram casos emblemáticos para a comissão trabalhar.
O grupo reúne teólogos de diferentes matizes cristãs, todos especialistas em diferentes temas, como história oral, sociologia e ciências da religião. Há entre os pesquisadores padres e pastores membros das igrejas católica, metodista, batista, luterana e presbiteriana. Há no grupo vários representantes do movimento ecumênico.
Estão previstas novas reuniões, a colheita de depoimentos e a adesão de mais pesquisadores ao GT.
A Comissão Nacional da Verdade criou, no dia 8 desse mês de novembro, novo grupo de trabalho que se debruçará na apuração do papel de religiosos e igrejas tanto no apoio ao golpe militar, quanto sobre ações fundamentais para a volta do país à democracia, como o movimento do qual participaram o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, e o bispo luterano Jaime Wright, que resultou no relatório/livro "Brasil: Nunca Mais".
"Queremos mostrar tanto atos de resistência de setores da igreja, quanto o sofrimento de vítimas, as perseguições sofridas por alguns fiéis e a colaboração/adesão de alguns grupos religiosos ao regime militar, especialmente pouco antes e nos primeiros anos após o golpe", afirmou Paulo Sérgio Pinheiro, membro da Comissão Nacional da Verdade e coordenador do grupo.
Anivaldo Padilha, jornalista que era diretor do Departamento Nacional da Juventude da Igreja Metodista foi um dos que sofreu ao ser delatado por membros de sua congregação. Preso em fevereiro de 1970, Padilha foi torturado e, após obter liberdade, acabou se exilando por oito anos nos EUA.
Delação
Membro da organização Ação Popular (AP), de oposição ao regime militar, Padilha descobriu em arquivos públicos, após a redemocratização, que havia sido denunciado por um pastor e um bispo de sua igreja. "Fui denunciado pelas ações de conscientização que desenvolvia na igreja e não por minha atuação no movimento. Os pastores nem sabiam que eu era da AP", afirmou.
As possíveis linhas de pesquisa foram sugeridas por 7 pesquisadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro que identificaram casos emblemáticos para a comissão trabalhar.
O grupo reúne teólogos de diferentes matizes cristãs, todos especialistas em diferentes temas, como história oral, sociologia e ciências da religião. Há entre os pesquisadores padres e pastores membros das igrejas católica, metodista, batista, luterana e presbiteriana. Há no grupo vários representantes do movimento ecumênico.
Estão previstas novas reuniões, a colheita de depoimentos e a adesão de mais pesquisadores ao GT.
Miro
ResponderExcluirJaime Wright nçao era bispo luterano. Era pastor presbiteriano. A Igreja Luterana não tem bispos.
Reproduzi essa matéria em meu blog com o corretivo.
Abraços, Dom Orvandil www.domomb.blogspot.com.br