Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
A presidente Dilma Rousseff decidiu responder aos ataques que vem recebendo nos últimos dias do senador mineiro Aécio Neves, virtual presidenciável do PSDB, na polêmica discussão sobre a Medida Provisória 579, que prevê a redução das tarifas de energia elétrica a partir de janeiro.
Ao sair em defesa da Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais), Aécio acusou o governo federal de quebra de contratos e ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal Federal, em entrevista concedida ao jornal "Valor":
"No caso da Cemig e no que diz respeito a esta questão do contrato assinado, nós não vamos aderir e vamos judicializar a questão. Se o governo impuser um rolo compressor nesta matéria nós vamos ao STF e acho quer vamos ganhar".
Para o governo, o senador mineiro está politizando uma questão técnico-financeira ao afirmar que a iniciativa vai reduzir investimentos e capacidade de fornecimento, além de provocar desconfiança internacional, apenas com o objetivo de se posicionar para a disputa sucessória de 2014.
"O que nós condenamos é o intervencionismo e a ausência de diálogo do governo com os Estados e com as companhias de energia e, no caso da Cemig em especial, a quebra de contrato", disse o ex-governador mineiro Aécio na entrevista que irritou o Planalto.
Talvez ainda nesta quarta-feira, no máximo amanhã, o Palácio do Planalto vai responder que Aécio defende os interesses das empresas de energia em detrimento dos consumidores e de outros setores da economia.
O prazo dado pelo governo para as empresas de energia elétrica aceitarem as condições da MP para a prorrogação dos contratos com receita menor, permitindo a redução das tarifas, termina no próximo dia 4 de dezembro. O relator do texto que está tramitando no Congresso Nacional é Renan Calheiros (PMDB-AL), candidato a assumir a presidência do Senado no próximo ano.
Ainda ontem escrevi aqui que é preciso ter calma, porque 2014 está muito longe. Mas, pelo jeito, o pessoal do Fla-Flu permanente anda com pressa, com cada um querendo garantir sua posição em campo desde já.
A presidente Dilma Rousseff decidiu responder aos ataques que vem recebendo nos últimos dias do senador mineiro Aécio Neves, virtual presidenciável do PSDB, na polêmica discussão sobre a Medida Provisória 579, que prevê a redução das tarifas de energia elétrica a partir de janeiro.
Ao sair em defesa da Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais), Aécio acusou o governo federal de quebra de contratos e ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal Federal, em entrevista concedida ao jornal "Valor":
"No caso da Cemig e no que diz respeito a esta questão do contrato assinado, nós não vamos aderir e vamos judicializar a questão. Se o governo impuser um rolo compressor nesta matéria nós vamos ao STF e acho quer vamos ganhar".
Para o governo, o senador mineiro está politizando uma questão técnico-financeira ao afirmar que a iniciativa vai reduzir investimentos e capacidade de fornecimento, além de provocar desconfiança internacional, apenas com o objetivo de se posicionar para a disputa sucessória de 2014.
"O que nós condenamos é o intervencionismo e a ausência de diálogo do governo com os Estados e com as companhias de energia e, no caso da Cemig em especial, a quebra de contrato", disse o ex-governador mineiro Aécio na entrevista que irritou o Planalto.
Talvez ainda nesta quarta-feira, no máximo amanhã, o Palácio do Planalto vai responder que Aécio defende os interesses das empresas de energia em detrimento dos consumidores e de outros setores da economia.
O prazo dado pelo governo para as empresas de energia elétrica aceitarem as condições da MP para a prorrogação dos contratos com receita menor, permitindo a redução das tarifas, termina no próximo dia 4 de dezembro. O relator do texto que está tramitando no Congresso Nacional é Renan Calheiros (PMDB-AL), candidato a assumir a presidência do Senado no próximo ano.
Ainda ontem escrevi aqui que é preciso ter calma, porque 2014 está muito longe. Mas, pelo jeito, o pessoal do Fla-Flu permanente anda com pressa, com cada um querendo garantir sua posição em campo desde já.
É muita caradura! Vê se pode, o senhor Aécio Neves fala em ausência de diálogo do governo federal com Estados e companhia! Até parece que aqui, nas Minas Gerais, o governo dele é aberto a ouvir a maioria.
ResponderExcluirAssistam ao vídeo do deputado Rogério Correia sobre o porquê do senador não querer a redução da tarifa de energia.
Elisa