quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Blinder e Mainardi: agentes do Mossad?



Por Altamiro Borges

Caio Blinder e Diogo Mainardi, conhecidos por seus comentários patéticos e fascistas na TV Globo, exageram na dose na semana passada. Eles defenderam abertamente o assassinato de cientistas iranianos no programa Manhattan Connection, da Globo News. Em qualquer país mais sério, com um mínimo de regulação da mídia, os dois seriam investigados por suas opiniões terroristas.

Roseana Sarney será cassada?

Por Altamiro Borges

As redes sociais estão agitadas com a campanha #CassaRoseana, que atingiu o topo da internet no final da tarde de hoje (26). O motivo da euforia é que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, sofreu uma dura derrota no Tribunal Regional Eleitoral e poderá ser alvo da abertura de um processo de cassação por abuso de poder econômico e político nas eleições de outubro de 2010.


Reaja à proposta absurda da Oi!

Do sítio da campanha Banda Larga é um direito seu!:

A Oi entrou com um pedido de anulação das metas de qualidade para a banda larga definidas em outubro pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Essa atitude demonstra que a empresa não tem nenhum compromisso com a oferta de um serviço de internet de qualidade – nem na banda larga fixa, nem na móvel – via celular ou modem 3G.


Blogueiro da Veja prega censura

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Há anos que os grandes meios de comunicação do eixo São Paulo – Rio de Janeiro (o que inclui jornais, revistas, rádios, televisões e portais de internet) vêm empreendendo uma cruzada contra o que chamam de “censura à liberdade de imprensa” ou “de expressão” que estaria sendo planejada pelo Partido dos Trabalhadores e seus aliados ou simpatizantes, de forma a coibirem críticas ao governo federal.

UFC, BBB e o naufrágio da mídia

Por Alberto Dines, no Observatório da Imprensa:

O desbunde não ocorreu nas praias: as chuvas torrenciais e as temperaturas suportáveis em grande parte do país levaram todos para dentro de casa. Então o país mergulhou na TV para assistir ao espetáculo da equalização absoluta: enfim a sociedade sem classes, literalmente desclassificada, nivelada por baixo, babando de prazer, brutalizada e feliz da vida por estar sendo enganada.

Um enclave policial no Pinheirinho

Por Rose Nogueira, no sítio Vermelho:

Não dá para dizer que a situação se acomodou. Quem manda no Pinheirinho é a polícia. Eram dois mil homens da tropa de choque recrutados em várias cidades, entre elas a capital, mais a Guarda Civil Municipal. Do outro lado, pouco mais de cinco mil moradores, a maioria crianças, mulheres e idosos.

FHC decreta o fim de Serra

Por Luis Nassif, em seu blog:

Na segunda-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concedeu uma entrevista ao blog do The Economist. Na terça-feira a entrevista foi reproduzida pelos principais jornais.

Nela, FHC rompe com limitações emocionais, reconcilia-se com sua biografia e ajuda a salvar o que resta do PSDB: rompe politicamente com José Serra, através de um diagnóstico duro:

Qual preconceito mais te incomoda?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Amo São Paulo. Por isso mesmo dói ouvir certas aberrações da boca dos meus conterrâneos.

Todos os criados neste caldo e que não foram devidamente conscientizados para o contrário não estão imunes a propagar preconceitos. Acreditem, é um trabalho diário, do qual não me excluo, para garantir que nossa boca não seja mais instrumento de opressão. Pois essas frases não são coisas inofensivas ou engraçadinhas, mas ajudam a renovar a segregação.

Pinheirinho e a mídia independente



Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Está circulando nas redes sociais um vídeo imprescindível. Chama-se: Massacre do Pinheirinho: a verdade não mora ao lado. Acaba de ser produzido, por uma equipe que conhece o poder do jornalismo de profundidade e o pratica, mesmo tendo em mãos meios tecnológicos precários. Seus autores — Cristina Bescow, Yan Caramel, Gabriel de Bacelos e Jefferson Vasques — articulam-se no Coletivo de Comunicadores Populares e na Camará Comunicação Popular (Camaracom).


Privataria, pancadaria e luta de idéias

Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

Vamos combinar: a administração Alckmin atingiu seu objetivo. Desocupou a força o bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, desalojando cerca de seis mil pessoas. Através de uma guerra de liminares, contornou um imbróglio de competências jurídicas e legalizou a brutalidade contra setores pobres da população (mais uma vez). Fez um cálculo político: estamos a nove meses das eleições, tempo suficiente para que cenas de mães correndo com filhos nos braços, policiais espancando crianças e incêndios e tratores dando cabo de moradias sejam esquecidas pelo eleitorado. No jargão da Polícia Militar, a operação foi um sucesso.

Oito anos da morte dos fiscais em Unaí

Por Frei Gilvander Luiz Moreira, no sítio da Adital:

"Ouço o sangue do teu irmão, da terra, que clama por mim!”, exclama o Deus da vida. (Gênesis 4,10)

Era dia 28 de janeiro de 2004, 8h20’ da manhã. Em uma emboscada, cinco jagunços dispararam rajadas de tiros em quatro fiscais da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho, perto da Fazenda Bocaina, município de Unaí, Noroeste de Minas Gerais. Passaram-se 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 anos. Justiça? Cadê? Dia 28 de janeiro próximo completa oito anos desse bárbaro massacre. Quatro indiciados como mandantes estão soltos. São Antero Mânica (prefeito de Unaí, pelo PSDB), Norberto Mânica ("rei do feijão” (?)), Hugo Pimenta e José Alberto Costa, que contratou os executores. Estão presos quatro dos acusados: Francisco Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan da Rocha Rios e William Gomes de Miranda. Humberto Ribeiro dos Santos, acusado de haver sido o encarregado de apagar as provas do crime, foi libertado.