domingo, 9 de setembro de 2012

Serra explora o “mensalão” na TV

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Por Altamiro Borges

Os marqueteiros insistem na tese de que a propaganda eleitoral na rádio e televisão é para apresentar propostas, nunca para criticar os adversários. “Quem ataca, perde”, garantem. O comando da campanha de José Serra à prefeitura da capital paulista, porém, parece que não segue este dogma. Nesta semana, o eterno candidato tucano resolveu levar o midiático julgamento do chamado “mensalão do PT” ao horário eleitoral, num duro e frontal ataque ao petista Fernando Haddad.

PSDB usará “meios legais” contra Dilma

Por Altamiro Borges

O PSDB teme a verdade e gostaria que todas as campanhas eleitorais fossem despolitizadas, sem debater os efeitos da política tucana no Brasil. Daí sua irritação com a fala de onze minutos da presidenta Dilma em rede de rádio e TV na quinta-feira, na qual ela criticou, de forma até bem suave, o processo de privatização de FHC. Neste sábado, o jagunço da sigla, Sérgio Guerra, anunciou que acionará todos os “meios legais e compatíveis” para “denunciar o uso indevido e eleitoral do último pronunciamento da presidenta”.

CPI do Cachoeira vai dar em pizza?

Por Altamiro Borges

O comando da CPI do Cachoeira decidiu nesta semana suspender os seus trabalho até 9 de outubro. O argumento utilizado foi o de que as investigações estavam sendo “contaminadas pelos humores eleitorais” – bem diferente da postura adotada pelo STF, que continua o seu show midiático no julgamento do chamado “mensalão do PT”. Quando retomar as apurações, a CPI terá menos de um mês para tirar suas conclusões – já que o prazo da comissão parlamentar mista de inquérito está previsto para terminar em 4 de novembro.

O "novo" conglomerado da direita

Por Tarso Genro, no sítio Carta Maior:

O julgamento do chamado “mensalão” e o esforço que vem sendo feito pela mídia, sustentado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, de separar a presidenta Dilma do presidente Lula, configura um novo momento da luta política no país e exige uma nova atitude da esquerda para disputar os rumos da revolução democrática em curso no Brasil.

Russomanno e a nova classe média

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O então deputado federal Celso Russomanno propôs, há quatro anos, uma emenda constitucional para reduzir a idade mínima para o trabalho legal no país quando fazia parte da base do governo na Câmara. A PEC 268/2008 alteraria o artigo 7º da Constituição, que proíbe o trabalho de menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. Diminuía as idades para 14 e 12 anos respectivamente.

Realidade desfaz imaginação da mídia

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Por Marcos Coimbra, no jornal Correio Braziliense:

Quem Ganha?

Com sua proverbial dificuldade de compreender os sentimentos do cidadão comum, os analistas da “grande imprensa” imaginaram um desfecho para as eleições deste ano que a realidade está desmentindo.

A hipótese central com que trabalhavam era que, especialmente nas principais capitais, o julgamento do “mensalão” desgastaria o PT e os partidos da base do governo. Inversamente, que beneficiaria os candidatos da oposição.

Europa: outro imenso passo atrás

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

As hipóteses de pensadores como Manuel Castells e Ignacio Ramonet, que enxergam recrudescimento da luta de classes na Europa e riscos de retrocesso social profundo, ganharam nova força nos últimos dias. Na terça-feira (4/9), o jornal londrino The Guardian vazou o conteúdo de uma carta-ultimato radical, dirigida pela chamada troika (União Europeia, Banco Central Europeu e FMI) ao governo grego. Enviado às vésperas da viagem de uma “comissão de inspetores” a Atenas, e redigida na forma de um elenco seco de exigências, o documento concentra-se nas relações de trabalho.

Folha informa: petralha é lenda

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

A liberdade de expressão permite que cada um fale o que quer e escreva como quiser mas às vezes a literatura deve ceder seus direitos a matemática.

Trazida ao mundo político durante o governo Lula, o termo “petralha” é uma falsificação, revela um levantamento da Folha de S. Paulo.

A escolha dos novos ministros do STF

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em um momento em que surge inquietação na sociedade diante da aparente rendição de grande parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal à pressão da mídia para que condene réus do inquérito do mensalão sem provas suficientes, a presidente Dilma Rousseff tem pela frente, nos próximos meses, três ministros para indicar.