terça-feira, 27 de novembro de 2012

A guerra das tarifas de energia

Por Altamiro Borges

A guerra travada em torno da medida provisória 579, que altera as regras das concessões públicas no setor de energia elétrica e reduz o valor das contas de luz para consumidores e empresas, ganhou novos atores nesta semana. Antes, a mídia privada e o PSDB, tendo a frente o cambaleante Aécio Neves, uniram-se para defender as empresas e derrubar a MP do governo Dilma. Agora, setores da indústria entraram na briga para defender a aprovação do projeto e até divulgaram anúncios pagos na imprensa com este objetivo.

Instituto Millenium e o “privatize já”

Por Altamiro Borges

O Instituto Millenium, que reúne os barões da mídia nativa, deveria ser contratado de vez para assessorar o PSDB. Nos últimos dias, os caciques tucanos têm insistindo na urgência de uma nova plataforma econômica para a legenda, que saiu chamuscada das eleições de outubro. Aécio Neves, o cambaleante presidenciável, só tem tratado de economia nos seus últimos artigos nos jornalões. FHC também se dedica ao tema. Ambos pregam a volta das privatizações. Neste rumo, o mais prático seria adotar logo o programa do Millenium.

Boris Casoy: multa é uma vergonha!

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a 8ª Câmara de Direito Privado de São Paulo condenou o jornalista Boris Casoy a pagar R$ 21 mil de indenização por danos morais ao gari Francisco Gabriel de Lima. A decisão foi festejada pelos que lutam contra as baixarias da televisão brasileira, mas muita gente também protestou e com razão. Afinal, a multa de R$ 21 é “uma vergonha” – para usar o famoso bordão do âncora da TV Bandeirantes. Além disso, o apresentador e a emissora ainda poderão recorrer contra a mísera multa.

Danuza Leão expressa elite tacanha

Por Altamiro Borges

Em artigo publicado na Folha de domingo (25), Danuza Leão, a “socialite” metida a besta, voltou a causar celeuma. Ela afirmou que ser rico no Brasil perdeu todo o glamour. “Ir para Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual é a graça. Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros – não é melhor ficar por aqui mesmo?”, escreveu.

Mídia e a "bala de prata" contra Lula

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Como vocês já sabem, a nova "bala prata" da oposição, da Veja e da Globo é a operação Porto Seguro da Polícia Federal.

A operação é sobre funcionários do terceiro escalão do governo federal que montaram um esquema de suposta venda de pareceres técnicos na burocracia estatal. Equivale às dezenas de operações que a Polícia Federal faz por ano sobre fraudes em órgãos públicos, e nem teria grande relevância política, não fosse um mandado de busca e apreensão no escritório da Presidência da República em São Paulo.

Mídia: O ruim sempre pode piorar

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Apesar do trabalho desenvolvido há décadas por pessoas e/ou entidades da sociedade civil, e apesar do inegável aumento da consciência coletiva sobre a centralidade da mídia na vida cotidiana, não tem havido resposta correspondente dos poderes da República no sentido da proposta e/ou implementação de políticas públicas que promovam a universalização do direito à comunicação em nosso país.

Danuza Leão é jeca

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Danuza Leão tem um problema: seu porteiro. Em sua última coluna na Folha, cujo título é Ser Especial, ela se pôs a discorrer sobre seu drama pessoal. Para Danuza, “viajar ficou banal e a pergunta é: o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?” Danuza acha que só existe uma solução “para os muito exigentes: trancar-se em casa com um livro, uma enorme caixa de chocolates – sem medo de engordar –, o ar-condicionado ligado, a televisão desligada, e sozinha”.

Que pasará en Argentina?

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

O dia 7 de dezembro está sendo chamado de 7D na Argentina. Nesta data, vence o prazo limite dado pela Suprema Corte para a medida cautelar que suspende a eficácia do artigo 161 da ‘Ley de Medios’ para o Grupo Clarín. Trocando em miúdos: a partir desta data, o maior grupo de mídia argentino deixa de estar protegido contra as medidas anticoncentração e terá que garantir o processo de ‘desinversión’, ou seja, se desfazer das licenças de televisão que têm em excesso ao permitido pela lei. O grupo tem 237 licenças de cabo e 25 de TV aberta, mas a lei só permite que cada operadora tenha 24 no cabo e 10 abertas.

O atentado ao Riocentro e a mídia venal

Por José Dirceu, em seu blog:

A Comissão da Verdade deve receber hoje, em Porto Alegre, documentos sobre a morte de Rubens Paiva e o atentando no Riocentro, cometidos pela ditadura militar. Os papéis, como revelou o Zero Hora, confirmam oficialmente aquilo que já sabíamos: as versões oficiais para os dois casos não tinham nenhum sentido. Rubens Paiva foi preso e morto pela ditadura. A mesma ditadura que planejou o ataque ao Riocentro.

O inútil esforço para destruir um mito

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Globo de hoje oferece um interessante estudo de caso. A Polícia Federal prendeu diretores de agências reguladoras e a chefe do escritório da presidência da república em São Paulo, a senhora Rosemary Noronha. Um lamentável episódio que merece mesmo a primeira página dos jornais. Até aí tudo bem. O Globo, no entanto, força tremendamente a barra ao usar o escândalo para atingir Lula.




Lula e o combate à corrupção

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ainda está distante o dia em que conseguirão um mísero elemento para acusar Lula de alguma coisa. O caso da chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha – indiciada pela PF por suspeita de tráfico de influência –, será só mais uma entre tantas apostas similares contra o ex-presidente que deram com os burros n’água.

Greve contra a privatização da saúde

Do sítio Opera Mundi:

A greve de dois dias nos serviços de saúde pública de Madri, convocada pelos sindicatos do setor e iniciada na noite deste domingo (25/11), contou com alto índice de aceitação entre os médicos da capital espanhola. De acordo com as organizações responsáveis pelo movimento, entre 80% e 85% dos profissionais aderiram à paralisação.

De acordo com a imprensa local, apenas 35% dos serviços cotidianos estão à disposição da população.

Rose é mequetrefe. Alvo é Lula!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Por mais que o PiG se esforce, a Rose não acumula a Casa Civil da Presidência com o Ministério da Guerra.

Ela é o que é: uma sardinha.

O que interessa ao PiG é o tubarão.

Que horas são? É tarde, é tarde...

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Dilma e Lula tem juntos 45% das intenções espontâneas de voto para 2014.

O conservadorismo personificado em Serra e Aécio, e a alternativa verde estampada em Marina Silva, adicionam ao balaio oposto 9% de menções.

"Antropóloga" Kátia Abreu e os índios

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Ribamar Bessa Freire, no sítio da Adital:

Nelson Rodrigues só se deslumbrou com "a psicóloga da PUC" porque não conheceu "a antropóloga da Folha". Mas ela existe. É a Kátia Abreu. É ela quem diz aos leitores da Folha de São Paulo, com muita autoridade, quem é índio no Brasil. É ela quem religiosamente, todos os sábados, em sua coluna, nos explica como vivem os "nossos aborígenes". É ela quem nos ensina sobre a organização social, a distribuição espacial e o modo de viver deles.

A popularidade de Alckmin despenca

http://psicodeliaramonica.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O Datafolha pesquisou e a Folha preferiu ofuscar. Na edição de domingo, o jornal tucano evitou dar maior destaque à pesquisa realizada pelo instituto do mesmo grupo empresarial que aponta uma vertiginosa queda de popularidade de Geraldo Alckmin. A taxa de aprovação do governador tucano despencou em apenas dois meses. Em setembro, 40% dos entrevistados consideravam a sua gestão ótima e boa. Agora, apenas 29% avaliam como positivo o governo de São Paulo, enquanto 25% o consideram ruim ou péssimo.